O lar não será mais o mesmo. Nem o real, nem o virtual. Porque, afinal, tudo na vida muda. As palavras, os fatos, os atos, os sonhos (daqueles de guardar no travesseiro ou daqueles da padaria da esquina), a cama, a mesa, o banho, a companhia, os livros, os desejos e anseios.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
DOLAR DISPARA A US$ 1,95 e BANCO CENTRAL ANUNCIA MUDANÇA DE ESTRATÉGIA.
O Banco Central (BC) estancou a disparada do dólar nesta quinta-feira com uma intervenção pesada no mercado futuro, voltando a usar contratos de swaps tradicionais. Às 14h46, a moeda americana caía 0,03%, a R$ 1,8575 para venda. Pela manhã, o dólar chegou a R$ 1,95, nível visto pela última vez em julho de 2009.
No mercado futuro, o contrato com mais volume chegou a R$ 1,961, perto do limite de alta de R$ 1,9665. Caso fosse atingido esse teto, as operações seriam interrompidas até que novos limites fossem estabelecidos. A alta do dólar (que acompanha a piora acentuada dos mercados internacionais) só esfriou após a ação do BC, que vendeu US$ 2,7 bilhões no mercado futuro para antecipar o vencimento de contratos de swap cambial reverso.
O BC tem focado sua intervenção no mercado futuro porque avalia que o fluxo de dólares para o País continua vigoroso, sem necessidade de queimar reservas internacionais para aumentar a oferta de moeda estrangeira no mercado à vista. A percepção é compartilhada pela maior parte dos investidores. "O mais importante é que o mercado sentiu que o Banco Central quer botar uma banda (cambial). É como se ele dissesse: 'olha, R$ 1,60 eu não quero, mas a R$ 1,90 eu também não vou deixar'", disse o operador de câmbio da corretora Interbolsa, Moacir Marcos Júnior, em referência também às medidas anteriores do governo para frear a queda do dólar quando o cenário internacional não estava tão turbulento.
De acordo com uma fonte da equipe econômica, o governo pode retirar algumas dessas medidas que tinham o objetivo de diminuir a baixa do dólar. "Tem muita munição para ser usada ou retirada", disse à Reuters a fonte.
Em julho, por exemplo, o governo decidiu cobrar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições vendidas líquidas de câmbio. Na ocasião, o objetivo expresso era evitar mais valorizações do real.
Na opinião do tesoureiro de um banco dealer de câmbio, que preferiu não ser identificado, o governo provavelmente gastará primeiro o "arsenal" no mercado futuro antes de aliviar as restrições às posições de câmbio. Segundo dados do BC, ainda há cerca de US$ 6 bilhões em contratos de swap cambial reverso que podem ser revertidos por meio de leilões de swap tradicional, como ocorreu nesta quinta. "Se o mercado for para cima de R$ 1,90, ele deveria entrar de novo"m acrescentou o tesoureiro
A disparada do dólar não era exclusividade do Brasil, embora a perspectiva de juros menores nos próximos meses e o imposto sobre o aumento de posições vendidas em derivativos deem mais combustível para o movimento.
Outras moedas associadas a investimentos de maior risco, como dólar australiano , peso mexicano e rand sul-africano também registravam fortes baixas nos últimos dias em meio à preocupação com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos e com a ameaça de um calote da Grécia em meio à crise da dívida soberana da Europa.
DOLAR DISPARA A US$ 1,95 e BANCO CENTRAL ANUNCIA MUDANÇA DE ESTRATÉGIA.
O Banco Central (BC) estancou a disparada do dólar nesta quinta-feira com uma intervenção pesada no mercado futuro, voltando a usar contratos de swaps tradicionais. Às 14h46, a moeda americana caía 0,03%, a R$ 1,8575 para venda. Pela manhã, o dólar chegou a R$ 1,95, nível visto pela última vez em julho de 2009.
No mercado futuro, o contrato com mais volume chegou a R$ 1,961, perto do limite de alta de R$ 1,9665. Caso fosse atingido esse teto, as operações seriam interrompidas até que novos limites fossem estabelecidos. A alta do dólar (que acompanha a piora acentuada dos mercados internacionais) só esfriou após a ação do BC, que vendeu US$ 2,7 bilhões no mercado futuro para antecipar o vencimento de contratos de swap cambial reverso.
O BC tem focado sua intervenção no mercado futuro porque avalia que o fluxo de dólares para o País continua vigoroso, sem necessidade de queimar reservas internacionais para aumentar a oferta de moeda estrangeira no mercado à vista. A percepção é compartilhada pela maior parte dos investidores. "O mais importante é que o mercado sentiu que o Banco Central quer botar uma banda (cambial). É como se ele dissesse: 'olha, R$ 1,60 eu não quero, mas a R$ 1,90 eu também não vou deixar'", disse o operador de câmbio da corretora Interbolsa, Moacir Marcos Júnior, em referência também às medidas anteriores do governo para frear a queda do dólar quando o cenário internacional não estava tão turbulento.
De acordo com uma fonte da equipe econômica, o governo pode retirar algumas dessas medidas que tinham o objetivo de diminuir a baixa do dólar. "Tem muita munição para ser usada ou retirada", disse à Reuters a fonte.
Em julho, por exemplo, o governo decidiu cobrar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições vendidas líquidas de câmbio. Na ocasião, o objetivo expresso era evitar mais valorizações do real.
Na opinião do tesoureiro de um banco dealer de câmbio, que preferiu não ser identificado, o governo provavelmente gastará primeiro o "arsenal" no mercado futuro antes de aliviar as restrições às posições de câmbio. Segundo dados do BC, ainda há cerca de US$ 6 bilhões em contratos de swap cambial reverso que podem ser revertidos por meio de leilões de swap tradicional, como ocorreu nesta quinta. "Se o mercado for para cima de R$ 1,90, ele deveria entrar de novo"m acrescentou o tesoureiro
A disparada do dólar não era exclusividade do Brasil, embora a perspectiva de juros menores nos próximos meses e o imposto sobre o aumento de posições vendidas em derivativos deem mais combustível para o movimento.
Outras moedas associadas a investimentos de maior risco, como dólar australiano , peso mexicano e rand sul-africano também registravam fortes baixas nos últimos dias em meio à preocupação com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos e com a ameaça de um calote da Grécia em meio à crise da dívida soberana da Europa.
No mercado futuro, o contrato com mais volume chegou a R$ 1,961, perto do limite de alta de R$ 1,9665. Caso fosse atingido esse teto, as operações seriam interrompidas até que novos limites fossem estabelecidos. A alta do dólar (que acompanha a piora acentuada dos mercados internacionais) só esfriou após a ação do BC, que vendeu US$ 2,7 bilhões no mercado futuro para antecipar o vencimento de contratos de swap cambial reverso.
O BC tem focado sua intervenção no mercado futuro porque avalia que o fluxo de dólares para o País continua vigoroso, sem necessidade de queimar reservas internacionais para aumentar a oferta de moeda estrangeira no mercado à vista. A percepção é compartilhada pela maior parte dos investidores. "O mais importante é que o mercado sentiu que o Banco Central quer botar uma banda (cambial). É como se ele dissesse: 'olha, R$ 1,60 eu não quero, mas a R$ 1,90 eu também não vou deixar'", disse o operador de câmbio da corretora Interbolsa, Moacir Marcos Júnior, em referência também às medidas anteriores do governo para frear a queda do dólar quando o cenário internacional não estava tão turbulento.
De acordo com uma fonte da equipe econômica, o governo pode retirar algumas dessas medidas que tinham o objetivo de diminuir a baixa do dólar. "Tem muita munição para ser usada ou retirada", disse à Reuters a fonte.
Em julho, por exemplo, o governo decidiu cobrar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições vendidas líquidas de câmbio. Na ocasião, o objetivo expresso era evitar mais valorizações do real.
Na opinião do tesoureiro de um banco dealer de câmbio, que preferiu não ser identificado, o governo provavelmente gastará primeiro o "arsenal" no mercado futuro antes de aliviar as restrições às posições de câmbio. Segundo dados do BC, ainda há cerca de US$ 6 bilhões em contratos de swap cambial reverso que podem ser revertidos por meio de leilões de swap tradicional, como ocorreu nesta quinta. "Se o mercado for para cima de R$ 1,90, ele deveria entrar de novo"m acrescentou o tesoureiro
A disparada do dólar não era exclusividade do Brasil, embora a perspectiva de juros menores nos próximos meses e o imposto sobre o aumento de posições vendidas em derivativos deem mais combustível para o movimento.
Outras moedas associadas a investimentos de maior risco, como dólar australiano , peso mexicano e rand sul-africano também registravam fortes baixas nos últimos dias em meio à preocupação com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos e com a ameaça de um calote da Grécia em meio à crise da dívida soberana da Europa.
sábado, 3 de setembro de 2011
economia do brasil em fase perigosa.
A economia mundial vai entrar em uma "nova fase perigosa neste outono" boreal, considerou neste sábado em Pequim o presidente do Banco Mundial (BM), Robert Zoellick, na abertura de uma conferência sobre as perspectivas da China em 2030.
"A crise financeira na Europa tornou-se uma crise de dívidas soberanas, com graves implicações para a união monetária, para os bancos e para a competitividade de certos países", declarou.
"Os Estados Unidos estão enfrentando as questões da dívida, dos gastos e da reforma fiscal para apoiar o crescimento do setor privado", acrescentou o presidente do BM.
"Em um contexto internacional atual de crescimento fraco e confiança debilitada", Zoellick convocou a China a acelerar a sua transição de um modelo impulsionado pelos investimentos e exportações para outro mais centrado no consumo interno e na inovação. Também convocou o país a buscar "a integração social, para superar a divisão entre a população urbana e a rural".
"Em julho deste ano, o Banco Mundial classificou a China na categoria de economias de renda média superior. A China está bem situada para se unir ao grupo de países de alta renda em 15 ou 20 anos", explicou Zoellick, que permanece na China até segunda-feira.
"Os países de renda média não podem depender de modelos de crescimento que funcionavam quando eram pobres, porque então se arriscam a perder a competição com os países de salários baixos e com os países de renda alta em relação à inovação e mudança tecnológica", advertiu.
Os sócios comerciais da China, começando pelos Estados Unidos, pedem que Pequim reavalie sua moeda, o iuane, para equilibrar uma balança comercial amplamente em superávit para a segunda maior economia mundial.
"A crise financeira na Europa tornou-se uma crise de dívidas soberanas, com graves implicações para a união monetária, para os bancos e para a competitividade de certos países", declarou.
"Os Estados Unidos estão enfrentando as questões da dívida, dos gastos e da reforma fiscal para apoiar o crescimento do setor privado", acrescentou o presidente do BM.
"Em um contexto internacional atual de crescimento fraco e confiança debilitada", Zoellick convocou a China a acelerar a sua transição de um modelo impulsionado pelos investimentos e exportações para outro mais centrado no consumo interno e na inovação. Também convocou o país a buscar "a integração social, para superar a divisão entre a população urbana e a rural".
"Em julho deste ano, o Banco Mundial classificou a China na categoria de economias de renda média superior. A China está bem situada para se unir ao grupo de países de alta renda em 15 ou 20 anos", explicou Zoellick, que permanece na China até segunda-feira.
"Os países de renda média não podem depender de modelos de crescimento que funcionavam quando eram pobres, porque então se arriscam a perder a competição com os países de salários baixos e com os países de renda alta em relação à inovação e mudança tecnológica", advertiu.
Os sócios comerciais da China, começando pelos Estados Unidos, pedem que Pequim reavalie sua moeda, o iuane, para equilibrar uma balança comercial amplamente em superávit para a segunda maior economia mundial.
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