sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Acidente vascular cerebral isquêmico

O que é O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), também conhecido por derrame ou isquemia cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria. Responsável por 85% dos casos de derrame, a doença é a principal causal de morte e incapacidades no Brasil. A cada 6 segundos uma pessoa no mundo morre decorrente de um AVC. Raro em crianças, acomete tanto pessoas jovens quanto idosas. Quando não mata, o AVCI deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala. A falta do sangue, que carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas horas. Por isso, o reconhecimento dos sintomas e encaminhamento rápido ao hospital são atitudes fundamentais. Sintomas Fraqueza ou adormecimento em apenas um lado do corpo, dificuldade para falar e/ou entender coisas simples, engolir, andar e enxergar, tontura, perda da força da musculatura do rosto ficando com a boca torta, dor de cabeça intensa e perda da coordenação motora. Os sinais acontecem de forma súbita e podem ser únicos ou combinados. Fatores de risco Os fatores de risco para o AVC podem ser considerados modificáveis (controlados com mudanças no estilo de vida ou medicamentos) ou não modificáveis. O tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e arritmias cardíacas são os principais fatores de risco. Pessoas com pressão alta têm quatro a seis vezes mais chances de terem um episódio de AVC. Isso acontece por conta do enrijecimento dos vasos e aterosclerose, comuns em hipertensos, que pode levar à obstrução arterial. Os pacientes diabéticos também devem controlar as taxas de glicemia capilar e outros fatores de risco, pois o risco de isquemia é duas vezes maior se comparado ao de pessoas não diabéticas.

Acidente Vascular Cerebral

AVC isquêmico[editar] É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de: Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo; Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque; Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose venosa, causando dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro. Nos primeiros momentos do AVC isquêmico não há morte de tecido cerebral, mas a falta de suprimento sanguíneo provoca a rápida degeneração do tecido cerebral, um tecido metabolicamente muito ativo e que demanda muito oxigênio e glicose para manter seus neurônios vivos. A área central do acidente vascular morre em pouco tempo, pois está praticamente sem nenhum fluxo de sangue. Todavia, existe uma região ao redor do infarto central que possui um fluxo de sangue reduzido, que se mantém viável por mais tempo. A essa área dá-se o nome de penumbra. É na penumbra, uma área parcialmente perfundida, mas ainda viável, que deve-se concentrar os esforços terapêuticos. É por isso também que o tempo do início do ataque vascular cerebral até a reversão da obstrução de sangue é importante na evolução do AVC isquêmico. O AIT ou ataque isquêmico transitório pode ser considerado um tipo de AVC isquêmico. Corresponde a uma isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela. Ou seja, é um episódio súbito de deficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas que se revertem em minutos ou em até 24 horas sem deixar sequelas (se deixar sequelas por mais de 24 horas, passa a se chamar acidente isquêmico vascular por definição). Constitui um fator de risco muito importante, visto que uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes. É possível que a definição de AIT venha a sofrer alterações, pois com exames mais acurados já é possível identificar lesões/sequelas cerebrais antes imperceptíveis em alguns AITs e, além disso, estudos clínicos mostram que a maioria dos AITs dura menos de 1 hora. Assim, o AIT que dura mais de uma hora provavelmente será um AVC e talvez possa provocar uma lesão cerebral, mesmo que imperceptível. Tomografia mostrando hemorragia intracerebral e intraventricular. AVC hemorrágico[editar] Ver também: Cérebro humano É o acidente vascular cerebral menos comum presente em cerca de 20% dos casos, mas não menos grave. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano. O sangue em contato com o parênquima nervoso tem ação irritativa. Além disso, a inflamação e o efeito de massa ou pressão exercida pelo coágulo de sangue no tecido nervoso prejudica e degenera o cérebro e a função cerebral. Pode ser divido em dois tipos, O sangramento intraparênquimatoso ou a hemorragia subaracnóidea: O sangramento intraparênquimatoso ocorre por ruptura dos aneurismas de Charcot-Burchard, pequenas formações saculares das artérias cerebrais na transição da substância branca com o córtex cerebral que se formam pela hipertensão arterial descontrolada ou não tratada. A hemorragia subaracnóide ocorre por sangramento de aneurismas cerebrais(defeito ou formações saculares das artérias) no espaço licórico ou subaracnóideo. Eles tem provavelmente origem congênita.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Arritimias Cardiacas#

Arritmias cardíacas O coração é um órgão muscular com quatro cavidades desenhadas para trabalhar de maneira eficiente e contínua durante toda a vida. As paredes musculares de cada cavidade contraem-se numa sequência precisa e durante cada batimento expulsam a maior quantidade de sangue com o menor esforço possível. A contracção das fibras musculares do coração é controlada por uma descarga eléctrica que percorre o coração seguindo diferentes trajectórias e a uma velocidade determinada. A descarga rítmica que dá início a cada batimento tem origem no pacemaker fisiológico do coração (nódulo sino-auricular), que se encontra na parede da aurícula direita. A velocidade destas descargas depende em parte dos impulsos nervosos e da quantidade de certas hormonas no sangue. A parte do sistema nervoso que regula automaticamente a frequência cardíaca é o sistema nervoso autónomo, que compreende os sistemas nervosos simpático e parassimpático. O sistema nervoso simpático acelera a frequência cardíaca; o parassimpático diminui-a. O sistema simpático proporciona ao coração uma rede de nervos, denominada plexo simpático. O sistema parassimpático chega ao coração através de um só nervo: o nervo vago ou pneumogástrico. Por outro lado, as hormonas do sistema simpático (a adrenalina e a noradrenalina) aumentam também a frequência cardíaca. A hormona tiróidea exerce também o mesmo efeito. Demasiada hormona tiróidea faz com que o coração bata com excessiva rapidez, enquanto se houver pouca fá-lo-á com excessiva lentidão. A frequência cardíaca em repouso é de 60 a 100 batimentos por minuto. No entanto, podem ser consideradas normais velocidades muito menores em adultos jovens, sobretudo nos que estão em boas condições físicas. As variações na frequência cardíaca são normais. Aparecem não só por efeito do exercício ou da inactividade, mas também devido a outros estímulos, como a dor e as emoções. Só quando o ritmo é inadequadamente rápido (taquicardia) ou lento (bradicardia), ou quando os impulsos eléctricos seguem vias ou trajectos anómalos, se considera que o coração tem um ritmo anormal (arritmia). Os ritmos anormais podem ser regulares ou irregulares.