segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CLIMATIZADOR UMIDIFICADOR DA CONSUL

Silencioso, funcional e prático para levar do quarto para a sala de estar. As aletas que se movimentam como um Ar condicionado Split são uma graça e funcionam perfeitamente para distribuir o ar climatizado, e quando desligado as aletas se fecham automaticamente se tornando mais higiênico pois não acumula aquela poeirinha de ventilador. E ainda existe um segundo jogo de aletas, mais interno, que circula o ar da direita para esquerda com a opção de ficarem paradinhas jogando o ar mais para ou lado ou para o outro, como você escolher. Vem com um controle remoto que é lindo é fácil de usar e com todas as opções do aparelho. O climatizador é muito fácil de limpar, utiliza um filtro parecido com o de um Ar condicionado Split, e o recipiente de água sai por completo como uma gaveta. Ventilador nunca mais. E mesmo para quem tem Ar condicionado mas gosta de uma certa umidade e uma brisa no quarto eu recomendo usar este climatizador. NÃO SUBSTITUI UM AR CONDICIONADO. Mas é muito mais eficiente que um ventilador. E para quem mora em cidades de clima seco é uma grande ajuda pois repõe a umidade. Re comendo para quem tem crianças pequenas e tem medo daquelas hélices de ventilador. Eu que tenho cabelos compridos sempre tive medo de me enrolar nessas hélices. Adorei, carrego o meu pela casa toda. Acho que vou acabar comprando mais um pelo menos., RECOMENDO A TODA A FAMILIA., CRIANÇAS QUE TEM PROBLMAS RESPIRATÓRIOS E ALERGIA COM FUNGOS O APARELHO É MUITO PRATICO., EM QUALQUER MAGAZINE LUIZA. PUBLICADO POR CARLOS ALBERTO JACQUES.DIA 22/10/2012.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

LABIRINTITE - SINTOMAS

Labirintite – Existe tratamento ou cura e, sem remédios, para os sintomas de labirintite, tonturas, vertigem, zumbido no ouvido, dor de cabeça, enjoos e outros sintomas? Suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. Muitas pessoas (inclusive crianças), sofrem de sintomas de labirintite (como tonturas, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido), que também podem causar, sintomas de dores de cabeça, enjoos ou sensação de ouvido tampado, entre outros sintomas; mas não sabem, que esses sintomas, podem ter como origem, problemas musculares, ligamentares e de alguns outros componentes da face que, por não estarem na posição de conforto, acabam comprimindo a artéria que irriga o labirinto, levando a uma redução de seu volume sanguíneo, podendo ocasionar no paciente, sintomas relacionados ao labirinto. Sintomas : Nos pacientes, portadores de sintomas, chamados de labirintites, como nas tonturas, tonteiras, vertigem ou zumbidos no ouvido, com essa origem, podem ter: Alterações visuais: enxergar tudo rodando, ter dificuldade de fixar o olho, em determinado ponto, possuir movimentos involuntários dos olhos, a vista escurecer, ter dificuldade de enxergar com nitidez, vista embaçada ou ter fotofobia (que é a dificuldade de enxergar, em ambientes claros - a luz incomoda, o que faz que o paciente prefira ficar, em ambientes mais escuros ou usar óculos de sol). Alterações na percepção do movimento da cabeça e/ou do corpo: dificuldade de andar em linha reta, ao se levantar da cama, da cadeira; podem sentir sintomas de labirintites ao dirigir o carro, ao olhar para os lados ou para cima ou se agachar para pegar alguma coisa, no chão. Em alguns casos, eles têm a impressão, que estão pisando em falso ou sentem problemas de instabilidade do corpo, ao ficar parado ou ter sensações de desmaio. Também, nos portadores de sintomas de labirintite podem ocorrer enjoos (podendo levar a vômitos). Problemas no ouvido como: zumbidos no ouvido, dor de ouvido, sensação de ouvido tampado, sensibilidade auditiva (o barulho incomoda) ou dificuldade de ouvir. Nos casos em que os sintomas de labirintites aparecem, sem que o paciente esteja se movimentando, é chamado de vertigem. Além dos sintomas de labirintite (como tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido); esses problemas musculares, podem ocasionar diversos outros sintomas, como dores de cabeça, sensação de peso ou de pressão na cabeça, sensação de estar meio aéreo, dificuldade de se concentrar, em seus afazeres, dores na nuca, nos olhos, pescoço, ombro, braços, dores no peito (fazendo-nos pensar, em problemas cardíacos), sensação de aperto ou que alguma coisa está enroscada, na garganta, dores na face, entre diversos outros tipos de sintomas. Obs: Um paciente pode apresentar um só sintoma ou vários outros sintomas, associados. Às vezes, os pacientes com sintomas de tontura ou vertigem (chamadas de labirintites), sofrem durante meses e até anos, levado-os ao consumo de muitos remédios (com seus efeitos colaterais), passando por vários exames e tratamentos, sem resultados, sem saber que esses sintomas, podem ter como causa, problemas nos ligamentos e músculos, da cabeça. Sintomas de perda de equilíbrio, que aparecem ou pioram, ao se levantar da cama, andar, movimentar a cabeça, agachar, ou mesmo estando parado, sem se movimentar ou quando passam por situações de estresse. Sintomas de tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido (chamados de labirintite), interferem bastante, na parte emocional do paciente, podendo aumentar o seu estresse e a irritabilidade. Sintomas de origem emocional (como labirintite, dor de cabeça, entre outros sintomas) são sintomas, que aparecem ou pioram em situações de estresse ou ansiedade (chamado de labirintite emocional, dor de cabeça emocional, tensional ou nervosa). Alguma pessoas, já procuraram tratamento psicológico, para conseguir uma melhora, desses sintomas mas, sem resultados, na redução ou melhora, de seus sintomas. Pode estar tendo uma “causa física, não emocional”, para que esses sintomas apareçam, nesses casos. Tratamento: “O tratamento das sintomatologias, como nas labirintites (tonturas, tonteira, vertigens ou zumbidos no ouvido), dores de cabeça ou outros sintomas, com essa origem, é efetuado sem o uso de remédio, restrições alimentares, exercícios fisioterápicos ou exames, que possam trazer algum incômodo, para o paciente”. Obs: Segundo pesquisas recentes, o uso contínuo de certos medicamentos, para tratamento das tonturas, vertigens ou zumbidos (Labirintites), indicados para pessoas, acima de 40 anos, podem induzir sintomas, associados ao mal de Parkinson (falso mal de Parkinson). Esse problema pode ocorrer, com medicamentos do tipo flunarizina e cinarizina. Quais são os nomes comerciais, da cinarizina e da flunarizina? Cinarizina: Cinageron, Antigeron, Stugeron, Coldrin, Cronogeron, Exit, Vessel, Sureptil e Verzum. Flunarizina: Flunarin, Fluvert, Vertizine D, Sibelium, Flumax e Vertix. Essas drogas, são potenciais bloqueadoras de dopamina, uma das principais causas do Parkinson.

sábado, 13 de outubro de 2012

TRAMAL em que casos tomar

TRAMAL 50 mg CÁPSULAS Cloridrato de Tramadol Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico. Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas. Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico. 1. O QUE É TRAMAL E PARA QUE É UTILIZADO Grupo farmacoterapêutico: Analgésicos estupefacientes O Tramadol – substância activa de Tramal – é um analgésico opióide que actua sobre o sistema nervoso central. Este medicamento alivia a dor através da sua acção sobre células nervosas específicas na espinal-medula e no cérebro. Tramal é comercializado em embalagens de 20 cápsulas. Tramal está indicado no tratamento da dor moderada a intensa. 2. ANTES DE TOMAR TRAMAL Não tome Tramal: Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa cloridrato de tramadol ou a qualquer outro componente de Tramal; Se apresentar intoxicação aguda pelo álcool, por hipnóticos (medicamentos que induzem o sono), analgésicos ou fármacos psicotrópicos (fármacos que actuam sobre o humor e as emoções); Se estiver a fazer tratamento simultâneo com inibidores da MAO (fármacos para o tratamento da depressão) ou quando estes medicamentos tenham sido tomados durante as duas semanas anteriores (“Tomar Tramal com outros medicamentos”); Se tem epilepsia e as suas crises ainda não foram adequadamente controladas com o tratamento anti-epiléptico. Em substituição de medicamentos para o tratamento de sintomas de privação; Tome especial cuidado com Tramal: Se pensa estar dependente de outros analgésicos (opióides); Se sofrer de perturbações do nível de consciência (sensação de desmaio); Se estiver em choque (os suores frios podem ser um sinal deste estado); Se sofrer de um aumento de pressão cerebral (possível após traumatismos cranianos ou doenças cerebrais); Se sentir dificuldades em respirar; Se sofrer de epilepsia, convulsões e ataques epileptiformes; Se for portador de uma doença do fígado ou dos rins. Nestes casos por favor consulte o seu médico antes de iniciar o tratamento com Tramal 50 mg cápsulas. Deve ter em conta de que o uso prolongado de Tramal pode provocar dependência física e psíquica, diminuir o efeito obrigando à ingestão de doses mais elevadas (desenvolvimento de tolerância). Por isso, os doentes com tendência para o abuso ou dependência de medicamentos só devem tomar Tramal durante pouco tempo e sob rigorosa vigilância médica. Deve também informar o seu médico, caso algum destes problemas ocorra durante o tratamento com Tramal ou tiver ocorrido em tratamentos anteriores. Tomar Tramal com outros medicamentos: Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica. O efeito analgésico de Tramal pode ser reduzido e a duração de acção pode estar diminuída, se tomar medicamentos contendo carbamazepina (para ataques de epilepsia); pentazocina, nalbufina ou buprenorfina (analgésicos); ondansetron (prevenção de náuseas). O seu médico indicar-lhe-á qual a dose de Tramal que deverá tomar. O risco de efeitos adversos aumenta, - Se tomar, conjuntamente com Tramal, medicamentos que também deprimam o sistema nervoso. Poderá sentir tonturas ou sentir que vai desmaiar. Se isto acontecer, por favor informe o seu médico. Estes outros medicamentos poderão ser tranquilizantes, medicação para dormir, outros medicamentos para o alívio da dor como a morfina e codeína (também usada como antitússico), e ainda substâncias como o álcool. Se tomar medicamentos que possam causar convulsões, por exemplo medicamentos para o tratamento de doenças psiquícas (tal como certos antidepressivos). O risco de desenvolvimento de uma crise convulsiva pode aumentar se tomar conjuntamente Tramal. O seu médico indicar-lhe-á se Tramal é adequado ao seu caso. Se tomar medicamentos inibidores da recaptação da serotonina (referidos muitas vezes como ISRS) ou inibidores da monoamino-oxidase (medicamentos para o tratamento da depressão). Tramal pode interagir e poderá ocorrer o denominado “síndroma serotoninérgico” em casos is

Dispneia - falta - de - ar

Dispneia ou falta de ar é o termo usado para designar a sensação de dificuldade para respirar, sentida por pacientes acometidos por diversas doenças e, até , em indivíduos sadios ou em condições de exercício físico intenso. É um sintoma muito comum na prática médica, sendo particularmente referido por indivíduos com doenças dos aparelhos respiratório e cardiovascular. Esse sintoma é o principal fator limitante da qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes crônicos. Apesar de sua importância, os mecanismos envolvidos com seu surgimento ainda não são completamente conhecidos. Causas -Doenças pleuropulmonares: Várias doenças da pleura e dos pulmões podem causar dispneia . Exemplos: derrame pleural , infecções pulmonares , asma brônquica , bronquite crônica , enfisema pulmonar , fibrose intersticial pulmonar , tromboembolismo pulmonar (embolia pulmonar) , câncer de pulmão , entre outras. -Doenças cardíacas: A maioria das doenças cardíacas que cursam com um quadro de insuficiência cardíaca, poderão cursar com dispneia. Exemplos: doença arterial coronariana crônica (cardiopatia isquêmica crônica) e aguda (angina instável e infarto do miocárdio), doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial (cardiopatia hipertensiva), doenças do músculo cardíaco (miocardites e miocardiopatias), arritmias cardíacas, doenças do pericárdio (derrame pericárdico, tamponamento cardíaco e pericardite constritiva crônica), cardiopatias congênitas, entre outras. -Outras: Descondicionamento físico, anemia, obesidade, gravidez , ansiedade, hipotireoidismo, entre outras. Tipos de dispneia: - Dispnéia aos esforços : É o nome dado ao surgimento ou agravamento da sensação de dispnéia por atividades físicas. É uma queixa bastante comum e inespecífica entre portadores de doenças pulmponares e cardíacas. - Ortopneia : É a denominação dada ao surgimento ou agravamento da sensação de dispneia com a adoção da posição horizontal. O sintoma tende a ser aliviado, parcial ou totalmente, com a elevação da porção superior do tórax pelo uso de um número maior de travesseiros ou pela elevação da cabeceira da cama. Classicamente, a ortopnéia surge em pacientes portadores de insuficiência cardíaca do lado esquerdo do coração ( insuficiência ventricular esquerda).Associa-se com a ocorrência de congestão pulmonar ( acúmulo de líquido no pulmão ou edema pulmonar ). Embora mais frequente em cardíacos, a ortopneia também pode ser observada em pacientes com asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica . Ela também é uma queixa característica de indivíduos portadores de fraqueza da musculatura diafragmática como, por exemplo, pacientes com doenças neuromusculares ( exemplo: esclerose lateral amiotrófica ). - Dispneia paroxística noturna : Neste caso o paciente tem seu sono interrompido por uma dramática sensação de falta de ar, levando-o a sentar-se no leito, ou mesmo levantar-se e procurar uma área da casa mais ventilada, visando obter alívio da súbita sensação de sufocação. Pode estar presente ainda sudorese intensa. A dispneia paroxística noturna é uma condição comum em pacientes portadores de insuficiência cardíaca do lado esquerdo do coração ( insuficiência ventricular esquerada ) . Nesses casos, admite-se que, durante o sono, a reabsorção do edema periférico (localizado das pernas ) e o aumento do retorno venoso, cause um agravamento da congestão pulmonar ( acúmulo anormal de líquido no pulmão ). - Asma cardíaca : É um termo inapropriado, usado para designar a queixa de chio no peito e a presença de sibilos em pacientes com insuficiência cardíaca esquerda do lado esquerdo do coração (insuficiência ventricular esquerada) e sintomas de dispneia. Os sintomas simulam uma crise de asma brônquica. Habitualmente, tais achados são encontrados em indivíduos com ortopnéia e dispneia paroxística noturna. - Platipneia : É o nome dado à sensação de dispneia que surge ou agrava-se com a adoção da posição de pé (posição ortostática). Classicamente, esse fenômeno ocorre em pacientes com quadros de pericardite aguda ou na presença de shunts direito-esquerdos (cardiopatias congênitas que aumentam o fluxo de sangue para os pulmões , como comunicação interatrial ou interventricular ).Nesta situação, pode vir acompanhada de ortodeoxia, ou seja, queda acentuada da concentração de oxigênio com a posição em pé. - Trepopneia : É a sensação de dispneia que surge ou piora em uma posição lateral, e desaparece ou melhora com o decúbito lateral oposto. É uma queixa não específica, podendo surgir em qualquer doença que comprometa mais um pulmão do que o outro. Exemplos dessa condição seriam a ocorrência de derrame pleural unilateral (acúmulo de líquido na pleura em um dos pulmões). Ritmos respiratórios: A observação dos pacientes durante o exame físico do tórax, pode revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório.Muito embora o surgimento de tais alterações não implique obrigatoriamente na presença de sintomas de desconforto respiratório e, portanto, na ocorrência de dispneia, é conveniente comentá-las devido à semelhança de muitos termos. Além disso, tais alterações podem associar-se com doenças específicas e receber denominações especiais. -Taquipneia : É o aumento do número de incursões respiratórias na unidade de tempo . Em condições fisiológicas de repouso, esse número habitualmente, gira entre 12 e 20. A denominação taquipneia, normalmente implica também na redução da amplitude das incursões respiratórias . Diversas condições podem cursar com taquipnéia, tais como doenças pulmonares , doenças cardíacas , febre, ansiedade, etc. -Hiperpneia : É um termo usado para designar não apenas ao aumento da frequência respiratória, como também o aumento da amplitude dos movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose metabólica, febre, ansiedade, etc. -Bradipneia : Designa a redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situações, tais como presença de lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas (opióides ou benzodiazepínicos), precedendo a parada respiratória em casos de fadiga dos músculos respiratórios, etc. -Apneia e hipopneia: Apneia é a interrupção total dos movimentos respiratórios por um período de tempo prolongado. A hipopnéia é uma respiração mais superficial. Assim , por exemplo, pacientes com diagnóstico de síndrome da apneia obstrutiva do sono podem permanecer sem respirar durante minutos, cursando com queda acentuada da oxigenação do sangue, e aumentos do surgimento de arritmias cardíacas e morte. -Dispneia suspirosa : Consiste na presença de respirações profundas, esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal. Costuma aparecer em indivíduos com distúrbios psicológicos ( ansiedade ) ou pela simples emoção. -Ritmo de Cantani : Caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose metabólica, encontrada, por exemplo, na cetoacidose diabética ou na insuficiência renal. - Ritmo de Kussmaul: Caracterizado pela alternância seqüencial de apnéias inspiratórias e expiratórias. Também associa-se a acidose metabólica. - Ritmo de Biot : É o nome dado a um ritmo respiratório totalmente irregular, no tocante à amplitude das incursões respiratórias e à frequência. Aparece em pacientes com hipertensão intracraniana e lesões do sistema nervoso central. - Ritmo de Cheynes-Stockes : Caracteriza-se pela alternância de períodos de apneia, seguidos por hiperpneia crescente e decrescente, até a instalação de nova apnéia e, assim, sucessivamente. Esse ritmo respiratório ocorre mais comumente em pacientes com insuficiência cardíaca grave, podendo também estar presente em vigência de lesões do sistema nervoso central e hipertensão intracraniana. Nos casos de insuficiência cardíaca, sua gênese é explicada pelo aumento do retardo circulatório dos pulmões para o cérebro. Investigação da dispneia : A base para o diagnóstico correta da causa da dispneia é o exame clinico ( história clínica e exame físico ). Vários exames complementares podem ser solicitados para a investigação , como : exames de sangue ( exemplo: peptídeo cerebral natriurético ou BNP e a gasometria arterial ) , radiografia do tórax , prova de função pulmonar , eletrocardiograma , ecocardiograma , tomografia de tórax e outros. Matéria lida por 75381 internautas Categoria Sinais e Sintomas Compartilhe Últimas publicações do Tensão pré-menstrual - estudo inglês atesta a eficácia da fluoxetina em minimizar sintomas emocionais negativos Fabricantes de protetores solares poderão fazer testes para comprovar a eficácia de seus produtos,alerta Anvisa MS investe 4 vezes mais na atenção às pessoas deficientes Medicamentos usados para o tratamento de problemas estomacais podem prejudicar pacientes infartados Dança é efetiva na reabilitação de cardiopatas, diz pesquisador Mais nesta categoria: Palpitações (percepção dos batimentos cardíacos) » Comente esta matéria IMPORTANTE: Seu comentário será visualizado após a aprovação de nosso conselho editorial. Comentário * Nome * E-mail * Website (Opcional) voltar ao topo O conteúdo das matérias do Portal do Coração são de caráter informativo e ilustrativo. 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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Parkinson - sintomas.

A Doença de Alzheimer é uma doença relacionada à idade; quanto mais idoso o indivíduo, maior a chance de desenvolver a doença. As estimativas norte-americanas dão conta que uma em cada 8 pessoas acima dos 65 anos têm Alzheimer. Ao avaliar apenas as pessoas com 85 anos ou mais, quase 50% manifestam a doença. Além disso, muitas pessoas que nunca exibiram sintomas de Alzheimer podem ter alterações na autópsia que sugerem que o problema já estava se desenvolvendo. Nos últimos anos, o conhecimento acerca do problema ter crescido muito e embora não tenhamos ainda medicamentos mais eficazes, acredita-se que a detecção precoce permitirá um melhor controle do problema. As esperanças da comunidade científica vão ainda além, com o desenvolvimento de métodos diagnósticos que reconhecem as alterações do Alzheimer antes dos primeiros sintomas, o objetivo será adiar a instalação clínica do Alzheimer e aumentar a expectativa de vida produtiva até nos que estão predispostos à patologia. Nesse artigo, apresentamos uma tradução de um material elaborado e divulgado pela Alzheimer's Association nos Estados Unidos da América, com a finalidade de aumentar o conhecimento do público leigo para a detecção dos principais sintomas da doença. Os Dez Sinais de Alzheimer: (veja o artigo original) 1- Perda de Memória que compromete as atividades da vida diáriaUm dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer é a perda de memória, especialmente o esquecimento de informações recentemente aprendidas. Outras incluem esquecer datas ou eventos importantes; perguntar a mesma coisa diversas vezes; depender de apontamentos ou ajuda da família para coisas que antes dava conta sozinho.Quais alterações são normais para a idade? Algumas vezes a pessoa pode se esquecer de nomes ou compromissos mas depois se lembra deles. 2- Dificuldade em planejamento ou resolução de problemasAlgumas pessoas podem manifestar alterações em suas habilidades de desenvolver ou seguir um plano ou trabalhar com números. Elas podem ter problemas para seguir uma receita conhecida ou se manter em dia com as contas do mês. Também podem ter dificuldade de se concentrar ou demorar muito mais do que antigamente para fazer coisas.Não é considerado doença, entretanto, ter alguns erros ocasionais para fazer o balanço do talão de cheque. 3- Dificuldade em completar tarefas usuais em casa, no trabalho ou no lazer.Pessoas com Alzheimer com frequencia acham difícial realizar as tarefas diárias. Algumas vezes, as pessoas têm dificuldade de dirigir para um local familiar, administrar o orçamento no trabalho ou se lembrar das regras de um jogo favorito.O que é típico de mudança relacionada à idade? Ocasionalmente precisar de ajuda para fazer a programação de um microondas ou gravar um programa de televisão.

asma - SULFATO DE TERBUTALINA

BRICANYL® Broncodilatador sulfato de terbutalina 0,3 mg/ml FORMAS FARMACÊUTICAS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÕES COMERCIALIZADAS Xarope. Via oral. Embalagem com frasco contendo 100 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada ml de BRICANYL contém: sulfato de terbutalina..................................................0,3 mg Excipientes q.s.p. ..........................................................1 ml Excipientes: benzoato de sódio, hidróxido de sódio, ácido cítrico, edetato dissódico, álcool etílico, glicerol, mentol, sacarose, essência de lima-limão, essência de framboesa e água purificada. Contém 268 mg de açúcar por ml. II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? O uso de BRICANYL dilata as vias respiratórias facilitando a respiração. O efeito de BRICANYL ocorre dentro de 30 minutos após o uso do medicamento e dura até 8 horas. 2. POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO? BRICANYL é indicado para o alívio de sintomas como falta de ar em pacientes com asma e outras condições semelhantes. Este medicamento também é usado no tratamento regular para prevenir problemas respiratórios, mas não para aliviar um ataque agudo de asma já instalado. 3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Contra-indicações Você não deve utilizar BRICANYL nas seguintes situações: - Alergia a terbutalina ou a qualquer um dos componentes do medicamento. Advertências BRICANYL deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações: - Em pacientes com problemas cardíacos, da tireóide ou diabetes. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Para pacientes pediátricos seguir a dose apropriada de acordo com o peso corporal (kg) e conforme orientação do seu médico. Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis. Atenção: este medicamento contém açúcar (268 mg/ml), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. Precauções BRICANYL não afeta a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas. Interações medicamentosas BRICANYL deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações: - Se você estiver usando medicamentos beta-bloqueadores (medicamentos para pressão alta, algumas doenças cardíacas e alguns colírios), derivados de xantinas (como aminofilina), corticosteróides e diuréticos, eles podem reduzir o efeito de BRICANYL quando usados ao mesmo tempo. O uso associado de BRICANYL com outros medicamentos pode reduzir os níveis de potássio no sangue. Normalmente este fato não tem importância, mas em alguns casos pode haver efeitos sobre o ritmo dos batimentos do coração. 4. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? Aspecto físico BRICANYL é apresentado na forma de xarope incolor a levemente amarelado com cheiro e sabor predominante de menta e framboesa, devendo ser tomado, de preferência, no mesmo horário. Características organolépticas Ver aspecto físico. Dosagem A dose recomendada de BRICANYL é de: Adultos: 3 - 4,5 mg (10-15 ml), 3 vezes ao dia, pela boca (via oral). Crianças: 0,075 mg (0,25 ml)/kg, 3 vezes ao dia, pela boca (via oral) (ver tabela a seguir). Dose apropriada: Peso corporal (kg) Dose 4 1 ml x 3 6 1,5 ml x 3 8 2 ml x 3 10 2,5 ml x 3 12 3 ml x 3 14 3,5 ml x 3 16 4 ml x 3 18 4,5 ml x 3 20

CONJUTIVITE - SINTOMAS

Sintomas Em alguns casos a pessoa pode acordar com os olhos grudados devido á secreção, pois também pode ocorrer dor de garganta, febre e dores pelo corpo, é fundamental evitar ambientes fechados e é preciso evitar aglomeração de pessoas, lavarem regularmente as mãos e evitar coçar os olhos, trocar freqüentemente as fronhas dos travesseiros, toalhas de rosto e de banho, você não deve compartilhar delineadores, sombras, rímel e outros cosméticos. Cuidados básicos A higiene é fundamental para controlar a evolução e o contágio da infecção, você deve lavar o olho com água gelada, aplicar água com soro fisiológico e manter a limpeza com lenços de papel e aplicar colírio para aliviar os sintomas da conjuntivite, não use lentes de contato e evite o sol, o melhor tratamento é a limpeza constante do local. A conjuntivite se espalha facilmente de um olho para o outro e o tratamento pode demorar de uma semana até quinze dias, para aliviar os sintomas aplique gaze com soro fisiológico gelado sobre os olhos. É muito importante evitar cumprimentar as pessoas para não transmitir a conjuntivite, usar somente lenço de papel para limpar os olhos e descartá-los depois. cuide com muita dedicação dos seus olhos, eles merecem cuidados especiais, todos os medicamentos devem ser indicados pelo oftalmologista.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

o que causa a esquizofrenia

O que causa? Sobre a causa da esquizofrenia só sabemos duas coisas: é complexa e multifatorial. O cérebro, por si, possui um funcionamento extremamente complexo e em grande parte desconhecido. Essa complexidade aumenta se considerarmos, e temos de considerar, que o funcionamento do cérebro depende do funcionamento de outras partes do corpo como os vasos sangüíneos, o metabolismo do fígado, a filtragem do rim, a absorção do intestino, etc. Por fim, se considerando outras variáveis nada desprezíveis como o ambiente social e familiar, a complexidade se torna inatingível para os recursos de que dispomos. Provavelmente a esquizofrenia é resultado disso tudo. Na história da Medicina as doenças foram descobertas muitas vezes pelos grupos ou atividades de risco. As pessoas que passavam em determinado local e contraíam doenças comuns àquela região abriam precedentes nas pesquisas. Locais onde o solo era pobre em iodo, as pessoas adquiriam bócio; locais onde havia certos mosquitos as pessoas podiam adquirir malária, dengue, febre amarela. Locais infestados por ratos, adquirir leptospirose. Com a esquizofrenia, nunca se conseguiu identificar fatores de risco, exceto o parentesco com algum esquizofrênico. Este fato dificulta as investigações porque não fornece as pistas nas quais os pesquisadores médicos precisam se basear para pesquisar. Como não há pistas, somos obrigados a escolher um tema que por intuição pode se relacionar à esquizofrenia e investigá-lo. É isto que tem sido feito. Teoria Bioquímica A mais aceita em parte devido ao sucesso das medicações: as pessoas com esquizofrenia sofrem de um desequilíbrio neuroquímico, portanto falhas na comunicação celular do grupo de neurônios envolvidos no comportamento, pensamento e senso-percepção. Teoria do Fluxo Sangüíneo Cerebral Com as modernas técnicas de investigação das imagens cerebrais (Tomografia por Emissão de Pósitrons- TEP) os pesquisadores estão descobrindo áreas que são ativadas durante o processamento de imagens sejam elas normais ou patológicas. As pessoas com esquizofrenia parecem ter dificuldade na "coordenação" das atividades entre diferentes áreas cerebrais. Por exemplo, ao se pensar ou falar, a maioria das pessoas mostra aumento da atividade nos lobos frontais, juntamente a diminuição da atividade de áreas não relacionadas a este foco, como a da audição. Nos pacientes esquizofrênicos observamos anomalias dessas ativações. Por exemplo, ativação da área auditiva quando não há sons (possivelmente devido a alucinações auditivas), ausência de inibição da atividade de áreas fora do foco principal, incapacidade de ativar como a maioria das pessoas, certas áreas cerebrais. A TEP mede a intensidade da atividade pelo fluxo sangüíneo: uma região cerebral se ativa, recebendo mais aporte sangüíneo, o que pode ser captado pelo fluxo sangüíneo local. Ela mostrou um funcionamento anormal, mas por enquanto não temos a relação de causa e efeito entre o que as imagens revelam e a doença: ou seja, não sabemos se as anomalias, o déficit do fluxo sangüíneo em certas áreas, são a causa da doença ou a conseqüência da doença. Teoria Biológica Molecular Especula-se a respeito de anomalias no padrão de certas células cerebrais na sua formação antes do nascimento. Esse padrão irregular pode direcionar para uma possível causa pré-natal da esquizofrenia ou indicar fatores predisponentes ao desenvolvimento da doença. Teoria Genética Talvez essa seja a mais bem demonstrada de todas as teorias. Nas décadas passadas vários estudos feitos com familiares mostrou uma correlação linear e direta entre o grau de parentesco e as chances de surgimento da esquizofrenia. Pessoas sem nenhum parente esquizofrênico têm 1% de chances de virem a desenvolver esquizofrenia; com algum parente distante essa chance aumenta para 3 a 5%. Com um pai ou mãe aumenta para 10 a 15%, com um irmão esquizofrênico as chances aumentam para aproximadamente 20%, quando o irmão possui o mesmo código genético (gêmeo idêntico) as chances de o outro irmão vir a ter esquizofrenia são de 50 a 60%.A teoria genética, portanto explica em boa parte de onde vem a doença. Se explicasse tudo, a incidência de esquizofrenia entre os gêmeos idênticos seria de 100%. Teoria do Estresse O estresse não causa esquizofrenia, no entanto o estresse pode agravar os sintomas. Situações extremas como guerras, epidemias, calamidades públicas não fazem com que as pessoas que passaram por tais situações tenham mais esquizofrenia do que aquelas que não passaram. Teoria das Drogas Não há provas de que drogas lícitas ou ilícitas causem esquizofrenia. Elas podem, contudo, agravar os sintomas de quem já tem a doença. Certas drogas como cocaína ou estimulantes podem provocar sintomas semelhantes aos da esquizofrenia, mas não há evidências que cheguem a causá-la. Teoria Nutricional A alimentação balanceada é recomendável a todos, mas não há provas de que a falta de certas vitaminas desencadeie esquizofrenia nas pessoas predispostas. As técnicas de tratamento por megadoses de vitaminas não têm fundamento estabelecido por enquanto. Teoria Viral A teoria de que a infecção por um vírus conhecido ou desconhecido desencadeie a esquizofrenia em pessoas predispostas foi muito estudada. Hoje essa teoria vem sendo abandonada por falta de evidências embora muitos autores continuem considerando-a como possível fator causal. Teoria Social Fatores sociais como desencadeantes da esquizofrenia sempre são levantados, mas pela impossibilidade de estudá-las pelos métodos hoje disponíveis, nada se pode afirmar a seu respeito. Toda pesquisa científica precisa isolar a variável em estudo.No caso do ambiente social não há como fazer isso sem ferir profundamente a ética. Quando um filho tem Esquizofrenia ...quando um filho tem esquizofrenia, ele sofre e sofre também a família. Num primeiro movimento, tenta-se esconder a doença por causa do preconceito social. Quando a doença não passa, os sonhos se desfazem, a preservação da imagem não tem mais sentido porque a doença é mais grave que o preconceito. A desesperança surge junto com a tristeza e o sentimento de perda da vida, da perspectiva, do futuro daquele que adoeceu tem que ser superado. A doença não pede licença: impõe e obriga-nos a mudar de postura diante da vida, diante da dor. A esquizofrenia não pode ser encarada como uma desgraça: tem que ser vista como uma barreira natural para nossos planos e desejos pessoais. Quando alguém na família adquire esquizofrenia é necessário que toda a família mude, se adapte para continuar sendo feliz apesar da dor. Os artigos científicos não publicam, mas o ser humano é capaz de ser feliz apesar da doença. A esquizofrenia é uma doença incapacitante e crônica, que ceifa a juventude e impede o desenvolvimento natural. Geralmente se inicia no fim da adolescência ou no começo da idade adulta de forma lenta e gradual. O período de conflitos naturais da adolescência e a lentidão de seu início confundem as pessoas que estão próximas. Os sintomas podem ser confundidos com "crises existenciais", "revoltas contra o sistema", "alienação egoísta", uso de drogas, etc.

PNEUMONIA

Tratamento da pneumonia. O que são os alvéolos? Para entender o que é a pneumonia é preciso antes conhecer um pouquinho a anatomia do pulmão. Leia o texto e acompanhe a figura abaixo para entender melhor as explicações. O ar que respiramos entra pelo nariz e/ou boca e vai para a traqueia. A traqueia, ao chegar ao nível dos pulmões, bifurca-se, formando os brônquios principais, um para o lado esquerdo, outro para o direito; estes brônquios também se bifurcam, formando os bronquíolos, que por fim, acabam nos alvéolos. Cada vez que ocorre uma bifurcação, as estruturas vão se tornando progressivamente menores. Anatomia dos pulmões (clique para ampliar) Os alvéolos, que ficam no ponto final da árvore respiratória, são cavidades microscópicas que estão em contato com a corrente sanguínea. Através deles são feitas as trocas dos gases respirados (oxigênio e gás carbônico). O alvéolo entrega o oxigênio respirado para as hemácias (glóbulos vermelhos) no sangue e recebe delas o gás carbônico produzido pelas células do corpo. Portanto, como todos sabemos, inspiramos oxigênio e expiramos gás carbônico. Na pneumonia, os alvéolos ficam cheios de secreções purulentas, impedindo a entrada e saída dos gases. Nestes alvéolos acometidos pela infecção não há troca de oxigênio por gás carbônico. Quantos mais alvéolos acometidos pela pneumonia, mais grave é o quadro. O paciente com pneumonia extensa pode apresentar insuficiência respiratória, precisando ser intubado e acoplado a um respirador artificial para conseguir manter o sangue adequadamente oxigenado. Como se pega pneumonia? A pneumonia pode ser causada, em ordem decrescente de frequência, por: bactérias, vírus, fungos e parasitas. Nenhum destes germes que causa pneumonia é contagioso. A maioria das pneumonias são de origem bacteriana. As bactérias que mais habitualmente provocam pneumonia são: Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Staphylococcus aureus (leia: STAPHYLOCOCCUS AUREUS | Quais os riscos desta bactéria). Na verdade, pegar pneumonia não é termo mais apropriado, uma vez que este passa a ideia de transmissão da doença entre indivíduos. A pneumonia não é uma doença contagiosa como a gripe ou tuberculose. Você pode entrar em contato com um paciente com pneumonia, que não haverá risco de contaminação. Como então surge a pneumonia? Nossos pulmões são órgãos expostos constantemente a micróbios do ar e da nossa própria flora bacteriana da boca. Nós não ficamos doentes o tempo todo porque o pulmão tem seus próprios mecanismos de defesa, que o mantém livre de germes. Entre estes mecanismos podemos citar o reflexo de tosse, a presença de células do sistema imunológico ao longo de todo trato respiratório e a existência de microscópicos cílios na árvore brônquica que "varrem" os agentes invasores para fora das vias respiratórias. O desenvolvimento da pneumonia depende da virulência do invasor, da quantidade de micróbios que conseguem chegar aos pulmões e das condições imunológicas do paciente. Em geral, uma pneumonia surge quando um germe agressivo consegue penetrar o trato respiratório e encontra o sistema de defesa comprometido. Situações triviais podem reduzir as defesas do sistema respiratório. Por exemplo: pacientes que fumam apresentam um irritação constante de toda árvore brônquica e disfunção dos cílios protetores. As células de defesa pulmonar também são afetadas pelo cigarro e não funcionam tão bem. Tudo isso favorece o aparecimento de infecções respiratórias. Outro exemplo são os pacientes com gripe. A lesão que o vírus da gripe provoca do sistema respiratório também favorece a invasão de bactérias, que se aproveitam da redução da capacidade do paciente de combater os germes que chegam às partes mais interiores do sistema respiratório. Pessoas idosas naturalmente têm seu sistema imunológico mais fraco, o que as coloca sob maior risco de desenvolver pneumonias. Do mesmo modo, pessoas já debilitadas por outras doenças, como insuficiência cardíaca, alcoolismo ou diabetes, também apresentam maiores riscos. Fatores de risco para pneumonia Os principais fatores de risco para pneumonia são: - Idade maior que 65 anos. - Infecções respiratórias virais, como gripe. - Tabagismo (leia: DOENÇAS RELACIONADAS AO CIGARRO / TABAGISMO). - Doenças imunossupressoras ( HIV, transplante, câncer...). - DPOC (bronquite crônica e enfisema pulmonar) (leia: DPOC | ENFISEMA E BRONQUITE CRÔNICA). - Usuários de drogas (leia: COCAÍNA | CRACK | Efeitos e complicações). - Doentes acamados. - Pessoas com redução do nível de consciência. - Hospitalizações prolongadas. - Pacientes em ventilação mecânica (em uso de respirador artificial). - Pacientes com outra doença pulmonar prévia (sequelas de tuberculose, bronquiectasias, fibrose cística, etc.) Pneumonia por aspiração Um tipo gravíssimo de pneumonia é a pneumonia por aspiração. Ocorre em pessoas que vomitam e logo após aspiram o seu conteúdo. É um tipo de pneumonia comum em pacientes com nível de consciência reduzido, que perdem a capacidade de tossir ou de engolir a própria saliva, fazendo com que as secreções da cavidade oral caiam nas vias respiratórias. A via aérea desta pessoa fica exposta a uma quantidade imensa de micróbios, muito maior do que o habitual, favorecendo o desenvolvimento de pneumonia. Um exemplo comum é alguém que bebeu muito e está em coma ou pré-coma alcoólico. Sintomas da pneumonia Os sinais e sintomas da pneumonia incluem tosse com expectoração, febre, calafrios, falta de ar, dor no peito quando se respira fundo, vômitos, perda de apetite, prostração e dores pelo corpo. Pode haver presença de sangue misturado ao escarro (leia: TOSSE E ESCARRO COM SANGUE). A febre da pneumonia é geralmente alta. É muito comum a pneumonia surgir como complicação de uma gripe. Muitas vezes o paciente acaba atribuindo seus sintomas de pneumonia à gripe, demorando a procurar ajuda médica. É preciso ter atenção a quadros de gripe que não melhoram, ou até pioram progressivamente, principalmente se o paciente for idoso. Pacientes acima de 60 anos ou com outras doenças, como insuficiência renal, insuficiência cardíaca, cirrose, HIV ou uso de drogas imunossupressoras, podem apresentar um quadro mais discreto, com pouca tosse e nenhuma febre. Às vezes, a pneumonia neste grupo se apresenta apenas com prostração e alterações mentais, como desorientação e confusão mental. Uma das complicações possíveis da pneumonia é a formação de derrame pleural (leia: DERRAME PLEURAL | Tratamento, sintomas e causas), que colabora para o surgimento de cansaço e falta de ar. Nas pneumonias extensas, quando grande parte do tecido pulmonar está acometido, o paciente pode entrar em insuficiência respiratória, sendo necessária a entubação orotraqueal, ventilação mecânica e internação em unidade de terapia intensiva (UTI) (leia: ENTENDA O QUE ACONTECE COM OS PACIENTES NA UTI). Pneumonias atípicas Existe um grupo de bactérias, entre elas Mycoplasma, Legionella e Clamídia, que causam as chamadas pneumonias atípicas. São formas que podem ter evolução mais lenta e com quadro não tão óbvio de pneumonia. Diferenças entre pneumonia e tuberculose Muitos pacientes que apresentam um quadro de tosse e expectoração ficam assustados com a possibilidade de terem tuberculose. A diferença está no tempo de evolução da doença. A pneumonia é um quadro agudo que evolui em horas. O paciente fica mal com pouco tempo de doença, procurando atendimento médico já nas primeiras 72 horas de doença. A tuberculose se apresenta como um quadro mais arrastado, com os sintomas piorando gradativamente e o paciente muitas vezes só procura atendimento médico várias semanas depois do início dos sintomas. Para mais informações sobre tuberculose, leia: TUBERCULOSE | Sintomas e tratamento. Diagnóstico da pneumonia O diagnóstico da pneumonia é feito normalmente com exame físico e uma radiografia de tórax. Análises de sangue podem ajudar, mas não são imprescindíveis. Um bom médico é capaz de diagnosticar uma pneumonia apenas com a história clínica e o exame físico. RX tórax - Pneumonia no pulmão direito A radiografia, por ser um exame barato e amplamente disponível, é normalmente solicitada para confirmação do diagnóstico. Os alvéolos cheios de secreção aparecem como uma mancha branca à radiografia de tórax, como se pode ver na foto ao lado O hemograma do paciente com pneumonia apresenta uma grande elevação do número de leucócitos, típico de infecções bacterianas (leia: ENTENDA OS RESULTADOS DO SEU HEMOGRAMA). Nos pacientes mais graves, que necessitam de hospitalização, normalmente tentamos identificar qual é a bactéria responsável pela pneumonia. Podemos pesquisar a bactéria no sangue (através da hemocultura) ou no próprio escarro do paciente. Em casos selecionados pode ser necessária a coleta de secreções diretamente do pulmão, através da broncoscopia. Tratamento da pneumonia As pneumonias são divididas em comunitárias, quando adquiridas no dia-a-dia, e hospitalares, quando surgem em pacientes hospitalizados. A pneumonia hospitalar é mais grave e mais difícil de tratar, pois é normalmente causada por bactérias mais resistentes e acomete pacientes mais fragilizados. O tratamento das pneumonias bacterianas é feito com antibióticos por no mínimo oito dias. As pneumonias comunitárias podem ser tratadas com antibióticos orais, porém, aquelas que evoluem mal necessitam de internação hospitalar e antibióticos venosos. As principais drogas usadas para as pneumonias comunitárias são a amoxacilina, azitromicina, claritromicina, ceftriaxona, levofloxacino e moxifloxacino. Esperam-se sinais de melhora a partir do terceiro dia de tratamento. Pneumonias podem facilmente levar à sepse ( leia: O QUE É SEPSE / CHOQUE SÉPTICO ?) e costumam ser importante causas de morte em idosos e pacientes imunossuprimidos. Já existe vacina contra a pneumonia estreptocócica, causada pelo Streptococcus pneumoniae, o tipo mais comum. Ela está indicada em crianças e pessoas acima dos 50 anos, mas não evita pneumonias causadas por outros germes. Pegar frio causa pneumonia? A história do frio é muito difundida na população, mas apresenta apenas uma pequena parcela de verdade. Como eu já expliquei, para se ter pneumonia é necessário uma infecção bacteriana; não basta uma corrente de ar frio para nos infectar. O que acontece é que no frio (no Brasil poucos lugares fazem realmente frio) o sistema de defesa, principalmente os cílios das vias aéreas, funcionam de modo mais lentificado, o que favorece a invasão de germes. No inverno as pessoas andam menos na rua e tendem a se aglomerar em locais fechados, favorecendo a transmissão de vírus como o da gripe (leia: DIFERENÇA ENTRE GRIPE E RESFRIADO). Como já referido, infecções respiratórias virais são fatores de risco, principalmente em idosos, para o aparecimento de pneumonia. Agora, ninguém pega pneumonia porque abriu a geladeira com o corpo molhado ou porque pegou uma chuva saindo do trabalho ou do colégio. Felizmente, nosso sistema imune é suficientemente forte para lidar com situações triviais como estas. Especialidade do assunto: Pneumologia e Infectologia 5/5 Autor: Dr. Pedro Pinheiro Última revisão: 19 de Setembro de 2012 Vérsion en español: NEUMONÍA | Síntomas y tratamiento Divulgue este artigo : 133 Não deixe de ler: PNEUMOLOGIA 10 SINTOMAS DA TUBERCULOSE ANTIBIÓTICOS | Tipos, resistência e indicações TUBERCULOSE | Sintomas e tratamento DOENÇAS INFECCIOSAS DERRAME PLEURAL | Sintomas e tratamento SINTOMAS DO HIV | AIDS DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS SINTOMAS DA TOXOPLASMOSE CLAMÍDIA | Sintomas e tratamento Autor do artigo Pedro Pinheiro Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia. Marcadores: infecção, o que pneumonia, pneumologia, pneumonia, pneumonia bacteriana, pneumonia sintomas, pneumonia tratamento, pneumonia é contagiosa, pulmão, sintomas pneumonia, vacina pneumonia ATENÇÃO! Para entender por que nem todas as perguntas são respondidas, leia: regras para comentários Disqus Login Adicionar novo comentário Comentar como … Showing 1-9 of 387 comments Aline karolina Minha filha esta com pneumonia e hoje é o terceiro dia que ela esta sendo medicada,mas não estou vendo melhora ela continua com febre alta,vomito e falta de apetite.O que eu faço doutor? Curtir Responder hoje 02:32 PM Sa-pinha Sinto alguma dores nos peitos, de vez em quando e isso já faz um tempo, depois que tive catapora venho sentindo coisas estranhas no corpo, teve um dia que o meu coração disparo estava pulando muito, isso não veio mais a acontecer... mais continuo sentindo dores do pescoço pra baixo e as vezes começo a tossir do nada uma tosse cheia, pode ser sinal de pneumonia ou algo parecido? ... mostrar mais Curtir Responder ontem 06:57 PM Kadu Muito bom o artigo. Luiz Eduardo Curtir Responder ontem 05:27 PM Edina Dr. Pedro, fui diagnosticada com pneumonia, estou tomando a 08 dias o levofloxasino, e continuo com muita tosse e catarro, falta de ar e muita dor de cabeça! É normal estar me sentindo ainda assim? Curtir Responder ontem 02:56 PM Daniella Excelente artigo. Nós- vitimas do SUS, podemos "nos socorrer" atraves disto, ao estarmos mais informados... Obrigado Dr. Pedro Curtir Responder 10/07/2012 09:15 PM Guest Comentário removido. Curtir 10/07/2012 09:29 AM Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde Não, mas também não ajuda. Curtir Responder 10/09/2012 04:36 PM em resposta a Guest Gabriel Dr. por favor , minha mae ta com pneumonia.. ela tomo todas as medicação .. mais continua com falta de ar cansada e com tose.. e isso ja faz mais de 1 mes ! ela ja tomo 14 injeção e muitos remedios e continua um pouco doente , nao como antes.. mais ainda ta de cama.. oque fazer ?? ja foi varias vezes no medico Curtir Responder 10/05/2012 04:51 PM 1 Curtir Eni gostaria de saber se alguma batida forte no peito ou nas costas pode causar pneumonia Curtir Responder 10/04/2012 06:10 PM Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde Não. Curtir Responder 10/04/2012 07:22 PM em resposta a Eni 1 2 … 39 Próximo → M Notificar por e-mail S RSS « Prev Post Next Post » Início TOP 10 PRIMEIROS SINTOMAS DE GRAVIDEZ Saber precocemente que está grávida é importante para que a mulher procure inciar o seu seguimento pré-natal o mais cedo possível. Além diss... POSSO ESTAR GRÁVIDA? Uma das dúvidas que as mulheres em idade fértil frequentemente apresentam é em relação a possibilidade de estarem grávidas. Mesmo aquelas qu... EXAME DE URINA | Leucócitos, nitritos, hemoglobina... O exame de urina é usado como método diagnóstico complementar desde o século II. Trata-se de um exame indolor e de simples coleta, o que o... PNEUMONIA | Sintomas e tratamento Pneumonia é o nome que damos à infecção do pulmão. Para sermos mais precisos, a pneumonia é a infecção dos tecidos pulmonares e seus alvéol... HEMOGRAMA | Entenda os seus resultados. O hemograma é uma das análises de sangue mais úteis e mais solicitadas na prática médica. Apesar de extremamente comum, esse é um exame que... DOR NA BARRIGA | DOR ABDOMINAL | Principais causas A região abdominal é aquela que possui mais órgãos em nosso corpo, portanto, está sujeita a doer devido a uma enormidade de causas e doenças... 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MD.SAÚDE NAS REDES SOCIAIS ARQUIVO DO SITE ▼ 2012 (102) ► Outubro (4) ► Setembro (8) ► Agosto (11) ▼ Julho (7) ANEURISMA CEREBRAL | Sintomas e tratamento DOENÇA DE CHAGAS EXAME COLONOSCOPIA CLAMÍDIA | Sintomas e tratamento PNEUMONIA | Sintomas e tratamento EXAME ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 10 SINTOMAS DA TUBERCULOSE ► Junho (14) ► Maio (11) ► Abril (13) ► Março (10) ► Fevereiro (14) ► Janeiro (10) ► 2011 (86) ► 2010 (81) ► 2009 (66) ► 2008 (51) Tecnologia do Blogger. Leia o texto original no site MD.Saúde: PNEUMONIA | Sintomas e tratamento http://www.mdsaude.com/2009/02/quais-sao-os-sintomas-da-pneumonia.html#ixzz292GFBO6J

ENXAQUECAS EM MULHERES

Enxaqueca é mais comum em mulheres? A enxaqueca uma doença muito comum. Ela afeta cerca de 1/5 da população. Nesse caso, estamos falando de uma estimativa de 35 milhões de brasileiros. As mulheres são mais frequentemente acometidas do que os homens, numa proporção de 3 a 4 para 1. Já crianças apresentam enxaqueca em igual proporção (1 menino para 1 menina com enxaqueca). Após a menopausa, a proporção de mulheres para homens com enxaqueca volta a diminuir, em comparação com o período reprodutivo da vida. A explicação está no desequilíbrio hormonal, tão frequente na mulher, e que favorece o aparecimento da doença. Expostas a hormônios externos, como a pílula anticoncepcional, anéis vaginais e implantes, além de uma série de substâncias que podem interferir com o equilíbrio hormonal, desde corantes para cabelo, passando por cosméticos e até detergentes, tudo isso aliado a uma incrível falta de informação sobre o assunto, as mulheres estão mais predispostas ao desequilíbrio hormonal. Daí a verdadeira epidemia de enxaqueca, TPM, retenção de líquido, acne, cistos ovarianos, depressão e ansiedade, no sexo feminino. A enxaqueca é a número um no ranking de causas de consumo de analgésicos.

DORES NO PEITO PODE SER INFARTO

O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes em todo o mundo e a segunda no Brasil. A incidência em homens abaixo de 40 anos é maior que entre as mulheres. As dores no peito, porém, podem ter diferentes origens: no sistema cardiovascular (infarto), digestivo (refluxo, gases, gastrite ou úlcera) ou respiratório (embolia pulmonar). Também podem apresentar causas musculares ou fundo psicológico/psiquiátrico (transtorno de ansiedade ou síndrome do pânico). Por isso, é importante não confundir esses sintomas e, na dúvida, sempre procurar um médico. Essa foi a principal recomendação do cardiologista Roberto Kalil e do cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, ambos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Um mal súbito pode ser muito grave também em pessoas jovens, segundo Kalil. E a diferença entre a vida e a morte depende de socorro imediato, razão pela qual é sempre bom ter em mente o número do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu): 192.

acidentes com crianças

Crianças são mesmo desconcertantes. Em segundos, conseguem escapar do olhar vigilante dos adultos e aprontar alguma estrepolia que lhes põe em risco a vida. Nunca me esqueço de um filme a que assisti sobre o Paulinho da Viola. Num trecho, ele conta que estava lendo jornal, quando a mulher lhe pediu que olhasse o filho enquanto ela tomava banho. De repente, num desses pressentimentos que só as mães têm, do banheiro ela gritou que pegassem a criança que estava caindo na piscina. A explicação do Paulinho da Viola atônito com o incidente — “Criança é assim, está ali naquela hora e de repente não está mais” — exprimiu sua estupefação diante das coisas que as crianças são capazes de aprontar e da falta absoluta da noção do perigo a que se expõem. Basta um pequeno descuido, e lá estão elas subindo em cadeiras para olhar pela janela, abrindo os armários da cozinha ou chegando perto do fogão aceso, arranjando um jeito de mexer nos produtos de limpeza ou nos remédios, apesar de terem sido colocados em prateleiras altas e aparentemente inacessíveis. A consequência óbvia dessa característica do comportamento infantil é que elas se machucam a despeito dos cuidados e do olhar vigilante dos adultos. Muitas vezes, felizmente, tudo não passa de um susto. Há ocasiões, porém, em que os acidentes são graves e requerem assistência médica imediata. TOMADAS E JANELAS Drauzio – Qual a fase em que as crianças ficam mais sujeitas aos acidentes domésticos? Denise Katz – A partir do momento em que começam a movimentar-se sozinhas. Quando aprendem a engatinhar, por exemplo, por volta de um ano de idade, as crianças estão “prontas para aprontar”, seja enfiando o dedo nas tomadas elétricas, puxando a toalha da mesa com tudo que tem em cima ou pegando objetos que podem feri-la. Acidentes domésticos na infância podem ter consequências graves. Uma criança de três anos, por exemplo, que anda, corre, fala, já se veste sozinha e que todos acham esperta e independente, essa mesma criança não tem a menor noção de perigo e é capaz de amarrar uma toalha de banho no pescoço, subir no parapeito da janela e sair voando. Não é que o tenha feito por impulso suicida. Ela acredita que pode voar como os super-heróis da televisão ou como o personagem da historinha do livro que a vovó leu naquela tarde. Drauzio – Quando começam a engatinhar, as crianças demonstram uma atração irresistível pelas tomadas elétricas e vire-e-mexe estão tentado enfiar os dedinhos nos buracos. Qual o risco que esses choques elétricos podem provocar? Denise Katz – Embora esses choques elétricos sejam fortes, intensos, a maioria deles não causa grandes complicações. No entanto, em bebês de 10kg, 11kg , podem provocar uma arritmia cardíaca grave, porque a corrente elétrica que entrou pelo dedinho colocado no buraco da tomada, passa não só pelo braço, mas também pelo coração. Ora, como nosso coração funciona às custas de estímulo elétrico, essa descarga extra de eletricidade pode provocar uma desorganização no batimento cardíaco conhecida como a arritmia, às vezes fatal, e a criança morrerá eletrocutada. Drauzio – Alguns pais não cobrem as tomadas achando que, se tomarem um choque, as crianças aprenderão a não colocar o dedo ali. Denise Katz – Essa é uma atitude muito errada. É muito mais fácil ensinar um cachorrinho que está sendo domesticado do que um bebê, que está descobrindo o mundo, a não fazer coisas que podem provocar acidentes. A única solução é afastá-lo do perigo. Por isso, as tomadas elétricas devem estar sempre vedadas. Não com fita crepe ou outra fita adesiva, porque ele vai lá, acha o brinquedo interessante, tira a fita e enfia o dedinho no buraco. É preciso bloquear as tomadas de forma a torná-las seguras. Drauzio – Da mesma forma, também é imprescindível colocar telas ou grades nas janelas. Denise Katz – As telas de proteção são tão indispensáveis quanto afastar os móveis de perto das janelas. Mesmo o bebê de dez, doze meses que não anda sozinho, consegue empurrar uma cadeira e nela subir desde que encontre alguma maneira para apoiar-se. Não é que o faça porque não está sendo vigiado. Nada disso. Bastam dois minutos de descuido e ele despenca lá do alto. NA COZINHA Drauzio – Em geral é na cozinha que os acidentes com criança são mais graves. Como é possível preveni-los? Denise Katz – A cozinha é um verdadeiro laboratório de acidentes. Por ser um lugar com muitas portas de armários que a criança adora abrir e fechar, desinfetantes e outros produtos cáusticos devem ser guardados em prateleiras bem altas e trancados com chave que não pode ficar a seu alcance. Só assim será possível evitar que uma criança maiorzinha, mais irrequieta e levada, suba num banquinho e consiga abrir a porta para mexer nos produtos ali colocados. Drauzio – Crianças nunca deveriam entrar na cozinha e circular perto do fogão. Denise Katz – Chegar perto do fogão é muito perigoso, porque nele há sempre vasilhas com água quente ou fogo aceso. Por isso, os cabos das panelas devem estar sempre voltados para dentro. Cabo virado para fora do fogão pode chamar a atenção da criança que resolve pegá-lo. Com ele vem a panela e o que tem dentro que cai sobre a criança, quase sempre provocando queimaduras graves. Drauzio – Como os pais podem avaliar se a queimadura pode ser tratada em casa o

HEMORRAGIA.

HEMORRAGIAS É tido como hemorragia todo derramamento de sangue do organismo humano para fora dos vasos sanguíneos. O sangue tem uma função vital e fundamental no organismo, além de transportar os nutrientes e o oxigênio para as células. Também leva o gás carbônico e outros resíduos e substâncias para os órgãos excretores do corpo. O sangue tem funções nutritivas, excretoras e imunológicas essenciais ao nosso organismo, o que leva a concluir que a perda de tal elemento em nosso corpo é extremamente prejudicial e, dependendo da quantidade e do caso, mortal. Uma hemorragia com muita perda de sangue não devidamente tratada pode levar a vítima a um estado de choque e, posteriormente, a óbito. Já em casos de hemorragias de menor proporção, pode trazer um quadro de anemia (falta de nutrientes, e baixa quantidade de glóbulos vermelhos no sangue). Hemorragia externa: É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas. Pode ser contida, utilizando-se de técnicas de primeiros socorros. Hemorragia interna: A hemorragia interna se dá nas camadas mais profundas do organismo com músculos, ou mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta ou exteriorizar-se através de algum hematoma (mancha arroxeada) na região da hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato de na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a dimensão e a extensão das lesões. As hemorragias ainda têm um outro tipo de classificação que se dá quanto ao tipo de vaso sanguíneo rompido. Podem ser: Hemorragia Arterial- quando uma artéria é rompida ou cortada e o sangramento ocorre em jatos intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo de hemorragia, apresenta uma coloração vermelha clara e brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais rápida de sangue. Hemorragia venosa- É o sangramento que se dá em decorrência do rompimento ou corte de uma veia, e tem uma coloração vermelha escura, típica de um sangue rico em gás carbônico, tem um fluxo contínuo e mais lento que o da hemorragia arterial. Hemorragia capilar- É um sangramento lento e com menos volume de sangue, que ocorre nos vasos capilares (encontrados na extremidade interna da pele), e é observado em arranhões e pequenos cortes superficiais. Abaixo, um comparativo da quantidade de sangue perdida em uma hemorragia e as consequências e/ou sinais observados em cada estágio. Quando se perde de 15 a 30% do sangue no organismo: -Um estado de ansiedade; -Observa-se o pulso fraco; -Sede excessiva; -Suor excessivo; -Taquicardia (batimentos muito acelerados do coração); -Respiração rápida. Quando se perde de 30 a 50% do sangue no organismo: -Taquicardia; -Semiconsciência; -Estado de choque. Quando se perde mais de 50% do sangue do organismo: -Dificilmente a pessoa que perde essa quantidade de sangue sobrevive sem uma imediata intervenção laboratorial (transfusão de sangue) realizada por um médico profissional.

Pedra nos Rins

Vou contar aqui como eliminei uma pedra dos rins que desceu e ficou parada em algum lugar, ureter, provavelmente, depois da primeira crise de cólica que tive. O intervalo entre a primeira crise até conseguir eliminar durou uma semana, entre idas e vindas do pronto-socorro. Os cálculos são formações firmes, duras, de vários tamanhos, presentes nos rins ou nas vias urinárias, formadas a partir de acúmulo de cristais existentes na urina quando fica muito concentrada, principalmente se pessoa ingere pouca água durante o dia. Duas semanas atrás estava de plantão no laboratório quando começou uma daquelas cólicas horríveis, deve mesmo ser dor parecida com a do parto, realmente algo insuportável. Fiquei no pronto-socorro tomando soro e buscopan composto, mais tarde o plantonista me liberou, fui para casa. Mas as dores não pararam, no outro dia, um domingo, quando era 4 horas da manhã, atacou outra cólica tenebrosa, peguei o carro e fui para o pronto-socorro novamente, nem sei como cheguei lá dirigindo. Fiquei tomando buscopan e soro, a dor passava um pouco e voltava novamente. Durante um destes epsódios a dor era tanta que o médico teve que passar tramal. Retorcia numa cama próxima ao banheiro, acho que me colocaram ali pensando que eu teria que usar este recinto várias vezes, e poderia colocaria a pedra para fora. Geralmente quando a pedra é muito pequena pode ser eliminada sem grandes transtornos, mas quando são pedras maiores elas podem ficar presas no ureter, bexiga ou uretra, chegando a causar obstrução

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

ENXAQUECA COMO TRATAR.

Quando um médico especialista atende um paciente com enxaqueca, pode indicar dois tipos de tratamentos medicamentosos: o para a crise em si e o preventivo. O primeiro medicamento é essencial para abortar a crise de dor. No caso do tratamento abortivo das crises, o princípio mais importante na enxaqueca já instalada é que o medicamento seja administrado assim que a dor se manifesta. Aguardar até as dores ficarem mais fortes exigirá doses mais altas dos medicamentos, e mais tempo para aliviar a dor. Podem ser utilizados como abortivos de enxaqueca medicamentos não específicos como analgésicos comuns e antiinflamatórios e medicamentos específicos para a enxaqueca. Se for necessário o tratamento preventivo, o especialista pode prescrever um medicamento que deverá ser usado diariamente para tentar evitar as crises. O tratamento preventivo pode levar de quatro semanas a três meses para fazer efeito, e poderá durar de seis meses a dois anos. Em média, dois terços dos pacientes que recebem tratamento preventivo apresentam redução de 50% no número de crises. Para a prevenção da enxaqueca, podem ser utilizados vários medicamentos, e de classes diferentes tais como antidepressivos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, medicamentos para labirintite etc. A medicação é escolhida de acordo com o perfil de cada paciente. É bom lembrar que a decisão pelo melhor tratamento, preventivo ou abortivo para a enxaqueca deve ser sempre tomada pelo médico. Nunca tome medicamento por conta própria. Um papel fundamental do especialista é orientar sobre as mudanças nos hábitos de vida, introduzindo técnicas de relaxamento como a Ioga e o Biofeedback. Outro recurso que tem sido utilizado com sucesso pelos médicos é fornecer ao paciente um diário no qual ele irá anotar todas as vezes que sentiu a dor, sua intensidade, frequência, o que pode ter desencadeado, entre outros detalhes. Com essas informações, é possível identificar os fatores desencadeantes, que podem variar em cada pessoa.

domingo, 7 de outubro de 2012

DOR NO PEITO "O QUE PODE SER"

Causas de dor torácica cardíaca e as suas características principais: -Angina do peito: Os pacientes costumam perceber as crises de angina do peito como uma pressão , aperto ou queimação , na região central do tórax . A dor também pode atingir os ombros ou irradiar-se pela face interna dos membros superiores , costas , pescoço , maxilar ou região superior do abdôme . Muitos indivíduos descrevem a sensação mais como um desconforto ou uma pressão , do que uma dor propriamente dita . Tipicamente , a angina do peito é desencadeada pela atividade física , dura alguns poucos minutos ( 3 a 15 minutos ) e desaparece com o repouso ou com o uso de nitratos ( vasodilatadores coronarianos ). A dor da angina do peito não costuma piorar com a respiração ou movimentação do tórax. O estresse emocional também pode desencadear ou piorar as crises de angina do peito. A angina do peito poderá ser chamada de estável , instável ou variante . A angina do peito estável é aquela que apresenta sempre as mesmas características , ou seja , seu fator desencadeante , intensidade e a sua duração , costumam ser sempre os mesmos . Na angina do peito instável, o desconforto passa a ter uma maior freqüência , intensidade ou duração , muitas vezes , aparecendo ao repouso . A angina do peito instável é uma emergência médica , pois poderá evoluir para um infarto do miocárdio ou até mesmo , a morte. Procure imediatemnte socorro médico urgente. postado por carlos jacques. .........................................................................................

sábado, 6 de outubro de 2012

ASMA "SERETIDE DISKUS"

Posologia - Seretide Diskus SERETIDE® só deve ser administrado por via inalatória oral. Os pacientes devem ser alertados quanto à natureza profilática da terapia com SERETIDE®, e que este deve ser utilizado, regularmente, mesmo quando estejam assintomáticos. Os pacientes devem ser reavaliados regularmente pelo médico, a fim de manter a concentração de SERETIDE® administrada na faixa ótima e que só seja alterada sob supervisão médica. Doença obstrutiva reversível das vias respiratórias: A dose deve ser ajustada à dose mínima efetiva até que se mantenha o controle dos sintomas. Quando o controle dos sintomas for mantido com SERETIDE®, duas vezes ao dia, a redução para dose efetiva mais baixa pode ser feita com SERETIDE®, uma vez ao dia. Os pacientes devem ser orientados quanto ao fato de que a dose prescrita é a ideal para o seu tratamento e que só deve ser modificada pelo médico. A dose prescrita de propionato de fluticasona, presente em SERETIDE®, dependerá da gravidade da doença. Se um paciente for inadequadamente controlado com a monoterapia com corticosteróides inalatórios, a substituição por SERETIDE® em uma dose de corticosteróide terapeuticamente equivalente pode resultar em melhora no controle da asma. Para pacientes nos quais o controle da asma é aceitável com a monoterapia com corticosteróides inalatórios, a substituição por SERETIDE® pode permitir uma redução na dose de corticosteróide, ao mesmo tempo mantendo o controle da asma. Doses recomendadas: Adultos e adolescentes a partir de 12 anos: Uma dose de SERETIDE® 50 mcg/100 mcg, SERETIDE® 50 mcg/250 mcg ou SERETIDE® 50 mcg/500 mcg , duas vezes ao dia. Adultos a partir de 18 anos de idade: A duplicação da dose de todas as concentrações de SERETIDE® em adultos por até 14 dias tem segurança e tolerabilidade, comparáveis à administração da dose usual e pode ser considerada quando os pacientes necessitam de tratamento adicional de curta duração (até 14 dias) com corticosteróides inalatórios, conforme descrito nas instruções para o tratamento da asma. Crianças a partir de 4 anos: Uma dose de SERETIDE® 50 mcg/100 mcg, duas vezes ao dia. Não existem dados disponíveis para o uso de SERETIDE® em crianças menores de 4 anos. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Para pacientes adultos, a dose máxima recomendada é de 1 inalação de SERETIDE® 50 mcg/250 mcg ou SERETIDE® 50 mcg/500 mcg, duas vezes ao dia. Grupos especiais de pacientes: Não há necessidade de ajustar a dose para pacientes idosos ou naqueles com disfunção renal ou hepática. Superdosagem - Seretide Diskus As informações disponíveis sobre superdosagem com SERETIDE®, salmeterol e/ou propionato de fluticasona são fornecidas a seguir. Os sinais e sintomas esperados da superdosagem com salmeterol são aqueles típicos de estimulação excessiva ßb2-adrenérgica, incluindo tremor, dor de cabeça, taquicardia, aumento na pressão sangüínea sístólica e hipocalemia. Os antídotos preferenciais são os b-bloqueadores cardiosseletivos, os quais devem ser usados com cautela em pacientes com histórico de broncoespasmo. Se a terapia com SERETIDE® tiver que ser interrompida devido a superdosagem do componente b-agonista, deve ser considerada a manutenção do tratamento com corticosteróides. A inalação aguda de propionato de fluticasona em doses muito acima daquelas aprovadas pode levar à supressão temporária do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal. Isto normalmente não exige medidas de emergência, porque a função adrenal normal geralmente é recuperada em alguns dias. Se doses mais altas do que as aprovadas de SERETIDE® continuarem a ser administradas durante períodos prolongados, é possível que ocorra uma significativa supressão adrenocortical. Houve relatos muito raros de crise adrenal aguda, ocorrendo principalmente em crianças expostas a doses mais altas do que as aprovadas durante períodos prolongados (vários meses ou anos); as características observadas incluíram hipoglicemia associada com diminuição da consciência e/ou convulsões. As situações que potencialmente podem desencadear uma crise adrenal aguda incluem exposição a trauma, cirurgia, infecção ou qualquer redução rápida na dose inalada do componente propionato de fluticasona. Não é recomendado que os pacientes recebam doses de SERETIDE® mais altas do que as aprovadas. É importante reavaliar o tratamento regularmente e ajustar a dose para a mais baixa aprovada, na qual o controle eficaz da doença seja mantido (ver Posologia). Venda Sob Prescrição Médica. Fabricado por: Glaxo Operations UK Limited - Ware, Inglaterra. SAC: 0800-7012233. Registro no M.S. 1.0107.0230. Importado e distribuído por: GLAXOSMITHKLINE Brasil Ltda. Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Acidente-Vascular-Cerebral em adultos.

Os acidentes vasculares do cérebro podem ser basicamente decorrentes da obstrução de uma artéria que irriga o cérebro (ou seja, por isquemia) ou podem ser por vazamento de sangue de um vaso sanguíneo (ou seja, hemorrágico). Cabe ressaltar que o termo "derrame" não é apropriado, visto que em apenas uma parte dos AVCs (na verdade a minoria deles) ocorre um derramamento de sangue no parênquima encefálico.[1] [editar]AVC isquêmico É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de: Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo; Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque; Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose venosa, causando dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro. Nos primeiros momentos do AVC isquêmico não há morte de tecido cerebral, mas a falta de suprimento sanguíneo provoca a rápida degeneração do tecido cerebral, um tecido metabolicamente muito ativo e que demanda muito oxigênio e glicose para manter seus neurônios vivos. A área central do acidente vascular morre em pouco tempo, pois está praticamente sem nenhum fluxo de sangue. Todavia, existe uma região ao redor do infarto central que possui um fluxo de sangue reduzido, que se mantém viável por mais tempo. A essa área dá-se o nome de penumbra. É na penumbra, uma área parcialmente perfundida, mas ainda viável, que deve-se concentrar os esforços terapêuticos. É por isso também que o tempo do início do ataque vascular cerebral até a reversão da obstrução de sangue é importante na evolução do AVC isquêmico. O AIT ou ataque isquêmico transitório pode ser considerado um tipo de AVC isquêmico. Corresponde a uma isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela. Ou seja, é um episódio súbito de deficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas que se revertem em minutos ou em até 24 horas sem deixar sequelas (se deixar sequelas por mais de 24 horas, passa a se chamar acidente isquêmico vascular por definição). Constitui um fator de risco muito importante, visto que uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes. É possível que a definição de AIT venha a sofrer alterações, pois com exames mais acurados já é possível identificar lesões/sequelas cerebrais antes imperceptíveis em alguns AITs e, além disso, estudos clínicos mostram que a maioria dos AITs dura menos de 1 hora. Assim, o AIT que dura mais de uma hora provavelmente será um AVC e talvez possa provocar uma lesão cerebral, mesmo que imperceptível. Tomografia mostrando hemorragia intracerebral e intraventricular. [editar]AVC hemorrágico Ver também É o acidente vascular cerebral menos comum presente em cerca de 20% dos casos, mas não menos grave. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano. O sangue em contato com o parênquima nervoso tem ação irritativa. Além disso, a inflamação e o efeito de massa ou pressão exercida pelo coágulo de sangue no tecido nervoso prejudica e degenera o cérebro e a função cerebral. Pode ser divido em dois tipos, O sangramento intraparênquimatoso ou a hemorragia subaracnóidea: O sangramento intraparênquimatoso ocorre por ruptura dos aneurismas de Charcot-Burchard, pequenas formações saculares das artérias cerebrais na transição da substância branca com o córtex cerebral que se formam pela hipertensão arterial descontrolada ou não tratada. A hemorragia subaracnóide ocorre por sangramento de aneurismas cerebrais(defeito ou formações saculares das artérias) no espaço licórico ou subaracnóideo. Eles tem provavelmente origem congênita. [editar]Diagnóstico [editar]Sinais e Sintomas O diagnóstico do AVC é clínico, ou seja, é feito pela história e exame físico do paciente. Os principais sintomas são:[2] Dificuldade de mover o rosto; Dificuldade em movimentar os braços adequadamente; Dificuldade de falar e se expressar; Fraqueza nas pernas; Problemas de visão. Durante um exame pode-se pedir ao paciente que sorria, levante os dois braços e repita uma frase (como "trinta e três"). Diante desses sintomas, quanto mais rápido o socorro, menor a probabilidade de sequelas. Outros sintomas menos específicos, como queda do estado geral e coma, também elevam o risco de AVC. [editar]Exames diagnósticos Os médicos recomendam que a hipótese seja confirmada por um exame de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética, que permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.[3] A tomografia pode ser o exame inicial de escolha por sua disponibilidade e rapidez. Serve principalmente para diferenciar o AVC por entupimento/isquemia do hemorrágico, o que muda radicalmente a conduta médica. Uma tomografia normal dentro das primeiras 24 horas de um AVC isquêmico é algo esperado e confirma o diagnóstico, pois a maioria dos ataques isquêmicos não provoca lesões visíveis tão precoces nesse exame. Apenas lesões extensas ou mais antigas podem ser vistas na tomografia no AVC isquêmico ou, ainda, sinais indiretos de AVC como edema cerebral. Já o AVC hemorrágico costuma vir com imagem na tomografia indicando vazamento de sangue. Pode-se, ainda que menos comum, usar mão da retirada por punção lombar do líquor para o diagnóstico de AVC hemorrágico com tomografia normal. Embora mais precisa que a tomografia, a ressonância magnética não costuma mudar a conduta médica e pode ainda atrasar o tratamento correto, o que pode ter impacto na recuperação do paciente. Contudo, é uma opção que pode ser útil em casos selecionados. [editar]Reabilitação e evolução

esquizofrenia - Quetiapina (Seroquel)

APRESENTAÇÕES: Comprimidos revestidos de 25 mg. Embalagem com 14. Comprimidos revestidos de 100 mg. Embalagem com 28. Comprimidos revestidos de 200 mg. Embalagem com 28. USO ADULTO -COMPOSIÇÃO: Cada comprimido de 25 mg contém: Fumarato de quetiapina (equivalente 25 mg de quetiapina) 28,78 mg Excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido Excipientes: polividona, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido glicolato de sódio (tipo A), estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 400, dióxido de titânio, óxido de ferro vermelho, óxido de ferro amarelo. Cada comprimido de 100 mg contém: Fumarato de quetiapina (equivalente a 100 mg de quetiapina) 115,13 mg Excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido Excipientes: polividona, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido glicolato de sódio (tipo A), estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 400, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo. Cada comprimido de 200 mg contém: Fumarato de quetiapina (equivalente a 200 mg de quetiapina) 230,26 mg Excipientes q.s.p. .................... 1 comprimido Excipientes: polividona, fosfato de cálcio dibásico, celulose microcristalina, lactose monoidratada, amido glicolato de sódio (tipo A), estearato de magnésio, hipromelose, macrogol 400, dióxido de titânio. -INFORMAÇÕES AO PACIENTE: Ação esperada do medicamento: Redução dos sintomas da esquizofrenia. Cuidados de armazenamento: Conservar em temperatura ambiente (entre 15oC e 30oC). Proteger da luz e umidade. Prazo de validade: Este produto apresenta prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação. Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver tomando SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Em caso de dúvida, consulte seu médico. Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) pode ser tomado junto com as refeições ou entre elas, mas você deve tomá-lo duas vezes ao dia. Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Geralmente SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) é bem tolerado. No entanto, você poderá sentir sonolência, vertigem, prisão de ventre, tontura ao levantar-se e boca seca, principalmente no início do tratamento. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. Ingestão concomitante com outras substâncias: Enquanto estiver em tratamento com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), não tome nenhum outro medicamento sem o consentimento de seu médico. Evite ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com SEROQUEL ® (fumarato de quetiapina). Contra-indicações e precauções: SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) é contra-indicado em todos os casos de hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula do produto. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) pode provocar algum aumento de peso, especialmente no início do tratamento. Portanto, procure comer moderadamente neste período. Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: Devido ao seu efeito primário no sistema nervoso central, a quetiapina pode interferir com atividades que requeiram alerta mental. Durante o tratamento não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE. -INFORMAÇÕES TÉCNICAS: CARACTERÍSTICAS Propriedades Farmacodinâmicas A quetiapina é um agente antipsicótico atípico que interage com ampla gama de receptores de neurotransmissores. A quetiapina exibe afinidade pelos receptores de serotonina (5HT2) no cérebro e pelos receptores de dopamina D1 e D2. É esta combinação de antagonismo ao receptor com alta seletividade para receptores 5HT2 em relação ao receptor de dopamina D2 que acredita-se contribuir para as propriedades antipsicóticas e abaixa a suscetibilidade das reações adversas extrapiramidais (EPS) de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). A quetiapina tem também alta afinidade pelos receptores histamínicos e a1-adrenérgicos, afinidade mais baixa nos receptores a2-adrenérgicos, mas não possui afinidade apreciável nos receptores muscarínicos colinérgicos ou benzodiazepínicos. A quetiapina é ativa em testes de atividade antipsicótica, como de evitação condicionada. A quetiapina também reverte a ação dos agonistas de dopamina, medido tanto em termos comportamentais quanto eletrofisiologicamente, e aumenta a concentração de metabólitos de dopamina, uma indicação de bloqueio do receptor de dopamina D2. Em testes pré-clínicos preditivos de efeitos colaterais extrapiramidais, a quetiapina é diferente do padrão dos outros antipsicóticos e tem um perfil atípico. A quetiapina não produz supersensibilidade nos receptores de dopamina D2 após administração crônica. A quetiapina causa apenas catalepsia leve em doses eficazes de bloqueio do receptor de dopamina D2. A quetiapina demonstra seletividade para o sistema límbico por produzir bloqueio de despolarização nos neurônios mesolímbicos A10, mas não nos neurônios nigro-estriatais A9 que contêm dopamina após administração crônica. A quetiapina exibe uma tendência mínima de causar distonia em macacos Cebus sensibilizados com haloperidol ou sem sensibilização com drogas (drug-naive) após administração crônica e aguda. Os resultados destes testes mostraram que SEROQUEL ® (fumarato de quetiapina) deve ter mínima probabilidade de causar efeitos colaterais extrapiramidais, e isto leva à hipótese de que agentes com uma baixa probabilidade de causar efeitos colaterais extrapiramidais também podem ter uma baixa probabilidade de produzir discinesia tardia. Em 3 estudos clínicos controlados com placebo, usando doses variáveis de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), não havia diferenças de incidência de efeitos colaterais extrapiramidais ou uso concomitante de anticolinérgicos, entre os grupos tratados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) e os grupos tratados com placebo. Um estudo controlado com placebo avaliando doses fixas de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) em uma faixa de 75 a 750 mg/dia não mostrou evidências de um aumento nos efeitos colaterais extrapiramidais ou no uso concomitante de anticolinérgicos. A falta de indução de efeitos colaterais extrapiramidais é considerado uma característica de antipsicóticos atípicos. Diferentemente de outros antipsicóticos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) não produz elevações mantidas da prolactina, o que é considerado uma característica dos agentes atípicos. Ao final de um estudo clínico de múltiplas doses fixas, não houve diferenças nos níveis de prolactina entre placebo e SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), na faixa de dose recomendada. Em estudos clínicos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) mostrouse eficaz no tratamento dos sintomas positivos e negativos da esquizofrenia. Em estudos comparativos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) demonstrou ser tão eficaz quanto os agentes antipsicóticos, tais como clorpromazina e haloperidol. Comprimidos revestidos Estudos clínicos demonstraram que SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) é eficaz quando administrado 2 vezes ao dia, apesar da quetiapina ter uma meia-vida farmacocinética de 7 horas. Isto é sustentado por dados de um estudo de tomografia com emissão de pósitrons (PET), o qual identificou que para a quetiapina a ocupação dos receptores 5HT2 e dos receptores de dopamina D2 é mantida por até 12 horas. A segurança e a eficácia de doses maiores que 800 mg/dia não foram avaliadas. Propriedades Farmacocinéticas A quetiapina é bem absorvida e extensivamente metabolizada após administração oral. Os principais metabólitos no plasma humano não têm atividade farmacológica significante. A biodisponibilidade da quetiapina não é afetada de forma significativa pela administração com alimentos. A meia-vida de eliminação da quetiapina é de aproximadamente 7 horas. A quetiapina liga-se em aproximadamente 83% das proteínas plasmáticas. A farmacocinética da quetiapina é linear e não difere entre homens e mulheres. A depuração média da quetiapina no idoso é aproximadamente 30% a 50% menor do que a observada em adultos com idade entre 18 e 65 anos. A depuração plasmática média da quetiapina foi reduzida em aproximadamente 25% em pacientes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina menor que 30 ml/min/1,73 m2), mas os valores individuais de depuração estão dentro da faixa para indivíduos normais. A quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado, com a drogamãe constituindo menos de 5% do material inalterado relacionado ao fármaco na urina ou fezes, após administração de quetiapina marcada radioativamente. Aproximadamente 73% da radioatividade é excretada na urina e 21% nas fezes. A depuração plasmática média da quetiapina é reduzida em aproximadamente 25% em pessoas com insuficiência hepática (cirrose alcoólica hepática). Como a quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado, altos níveis plasmáticos são esperados em pessoas com insuficiência hepática e ajustes de dosagem podem ser necessários nesses pacientes (ver item Posologia e Modo de Usar). Investigações in vitro estabeleceram que CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo da quetiapina mediado pelo citocromo P450. A quetiapina e diversos de seus metabólitos foram considerados inibidores fracos das atividades do citocromo P450 1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4, mas apenas em concentrações pelo menos de 10 a 50 vezes mais altas que aquelas observadas na faixa de dose eficaz usual de 300 a 450 mg/dia em seres humanos. Com base nestes resultados in vitro, é improvável que a co-administração de quetiapina e outros fármacos resulte em inibição clinicamente significante do metabolismo de outros fármacos mediado pelo citocromo P450. Dados de segurança pré-clínica Estudos de toxicidade aguda: A quetiapina tem baixa toxicidade aguda. Os resultados encontrados em camundongos e ratos após dose oral (500 mg/kg) ou intraperitoneal (100 mg/kg) foram típicos de um agente neuroléptico efetivo e incluiu decréscimo da atividade motora, ptose, perda dos reflexos direitos, fluido ao redor da boca e convulsões. Estudos de toxicidade com doses repetidas: Em estudos de doses múltiplas em ratos, cachorros e macacos, foram observados efeitos previstos de fármacos antipsicóticos no SNC com quetiapina (por exemplo, sedação em doses baixas e tremor, convulsões ou prostração em altas doses). A hiperprolactinemia, induzida pela atividade antagonista da quetiapina ou de seus metabólitos no receptor de dopamina D2, variou entre as espécies, mas foi mais acentuada no rato, e uma faixa de efeitos conseqüentes a isso foram observados em 12 meses de estudo, incluindo hiperplasia mamária, aumento do peso da pituitária, diminuição do peso uterino e aumento do crescimento das fêmeas. Efeitos hepáticos morfológicos e funcionais reversíveis, consistentes com indução de enzima hepática, foram observados em camundongos, ratos e macacos. Hipertrofia da célula folicular da tireóide e alterações concomitantes nos níveis plasmáticos dos hormônios tireoidianos ocorreram em ratos e macacos. Pigmentação de uma série de tecidos, particularmente a tireóide, não foi associada a nenhum efeito morfológico ou funcional. Aumentos transitórios na freqüência cardíaca, desacompanhados de efeito na pressão sangüínea, ocorreram em cachorros. Cataratas triangulares posteriores observadas em cachorros após 6 meses de tratamento em doses de 100 mg/kg/dia, foram consistentes com a inibição da biossíntese de colesterol no cristalino. Nenhuma catarata foi observada em macacos Cynomolgus dosados com até 225 mg/kg/dia, nem em roedores. Monitorização em estudos clínicos não revelou no homem nenhuma opacidade de córnea relacionada à droga. Nenhuma evidência de redução de neutrófilos ou agranulocitose foi vista nos estudos de toxicidade. Estudos de carcinogenicidade: Em estudos em ratos (doses de 0, 20, 75 e 250 mg/kg/dia), a incidência de adenocarcinomas mamários em ratas aumentou em todas as doses, conseqüência da prolongada hiperprolactinemia. Em ratos machos (250 mg/kg/dia) e camundongos (250 e 750 mg/kg/ dia), houve um aumento na incidência de adenomas benignos da célula folicular tireoidiana, consistente com mecanismos específicos de roedores, resultantes da intensificação da depuração de tiroxina hepática. Estudos de reprodução: Efeitos relacionados aos níveis elevados de prolactina (redução marginal na fertilidade de machos e pseudogravidez, períodos prolongados de diestro, aumento do intervalo précoito e redução na taxa de gravidez) foram observados em ratos, apesar de estes efeitos não serem diretamente relevantes aos humanos por causa das diferenças de espécie no controle hormonal de reprodução. A quetiapina não apresentou efeitos teratogênicos. Estudos de mutagenicidade: Estudos de toxicidade genética com quetiapina mostraram que ela não é mutagênica ou clastogênica. -INDICAÇÃO: SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) é indicado para o tratamento da esquizofrenia. -CONTRA-INDICAÇÃO: SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula. -PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Doenças concomitantes SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) deve ser usado com precaução em pacientes com doença cardiovascular conhecida, doença cerebrovascular ou outras condições que os predisponham à hipotensão. SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) pode induzir hipotensão ortostática, especialmente durante o período inicial de titulação da dose. Isto é mais comum em pacientes idosos do que em pacientes mais jovens. Em estudos clínicos, a quetiapina não foi associada ao aumento persistente dos intervalos QTc. No entanto, assim como para outros antipsicóticos, deve-se ter cautela ao prescrever quetiapina com fármacos que prolonguem o intervalo QTc, especialmente no idoso. Convulsões Em estudos clínicos controlados não foi observada diferença na incidência de convulsões em pacientes tratados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) ou placebo. Assim como outros antipsicóticos, recomenda-se cautela ao tratar pacientes com história de convulsões. Discinesia tardia Em estudos clínicos controlados, a incidência de sintomas extrapiramidais não foi diferente do placebo em toda a faixa de dosagem recomendada. Isto prediz que SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) tem menor potencial de induzir discinesia tardia do que outros agentes antipsicóticos. Entretanto, se sinais e sintomas de discinesia tardia aparecerem, deve ser considerada uma redução da dose ou a descontinuação de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Síndrome neuroléptica maligna Síndrome neuroléptica maligna tem sido associada ao tratamento antipsicótico. As manifestações clínicas incluem hipertermia, estado mental alterado, rigidez muscular, instabilidade autonômica e creatina fosfoquinase elevada. Caso isto ocorra, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) deve ser descontinuado e tratamento médico apropriado deve ser administrado. Interações Ver também Interações Medicamentosas. O uso concomitante de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) com indutores de enzimas hepáticas, como carbamazepina, pode diminuir substancialmente a exposição sistêmica para a quetiapina. Dependendo da resposta clínica, altas doses de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) precisam ser consideradas, se SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) é usado concomitantemente com indutores de enzimas hepáticas. Durante administração concomitante de fármacos inibidores potentes da CYP3A4 (como antifúngicos azóis e antibióticos macrolídeos), as concentrações plasmáticas de quetiapina podem estar significativamente aumentada, como observado em pacientes em estudos clínicos. Como conseqüência disto, devem ser usadas doses reduzidas de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Considerações especiais devem ser administradas em idosos e pacientes debilitados. A relação risco/benefício precisa ser considerada como base individual em todos os pacientes. Uso durante a gravidez e lactação A segurança e a eficácia de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) durante a gestação humana não foram estabelecidas. Portanto, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) só deve ser usado durante a gravidez se os benefícios justificarem os riscos potenciais. O grau de excreção da quetiapina no leite humano é desconhecido. Portanto, as mulheres devem ser orientadas a não amamentarem enquanto estiverem tomando SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). -INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Devido aos efeitos primários da quetiapina sobre o sistema nervoso central, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) deve ser usado com cuidado em combinação com outros agentes de ação central e com álcool. A farmacocinética do lítio não foi alterada quando co-administrado com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). A farmacocinética da quetiapina não foi alterada de forma significativa após a co-administração com os antipsicóticos risperidona ou haloperidol. Entretanto, a co-administração de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) com tioridazina causou elevações na depuração da quetiapina. A quetiapina não induziu os sistemas hepáticos enzimáticos envolvidos no metabolismo da antipirina. Entretanto, em um estudo de múltiplas doses em pacientes para avaliar a farmacocinética da quetiapina antes da administração e durante tratamento com carbamazepina (um conhecido indutor de enzima hepática), a co-administração de carbamazepina aumentou significativamente a depuração de quetiapina. Este aumento da depuração reduziu a exposição sistêmica da quetiapina (como mensurado pela AUC) em média 13% da exposição durante administração só de quetiapina, embora um maior efeito tenha sido observado em muitos pacientes. Como uma conseqüência da interação, pode ocorrer uma diminuição da concentração plasmática de quetiapina e, conseqüentemente, em cada paciente, dependendo da resposta clínica, um aumento da dose de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) deve ser considerado. Deve-se notar que a dose máxima diária recomendada de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) é 750 mg/dia e tratamentos contínuos em altas doses devem ser considerados somente como resultado de considerações cuidadosas da avaliação do risco/benefício para cada paciente. A co-administração de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) e outro indutor de enzima microssomal, fenitoína, também causou aumentos na depuração de quetiapina. Doses elevadas de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) podem ser necessárias para manter o controle dos sintomas psicóticos em pacientes que estejam recebendo concomitantemente SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) e fenitoína ou outros indutores de enzimas hepáticas (por exemplo: barbituratos, rifampicina etc.). Pode ser necessária a redução de dose de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) se a fenitoína, a carbamazepina ou outro indutor de enzimas hepáticas forem retirados e substituídos por um agente não indutor (por exemplo: valproato de sódio). CYP3A4 é a principal enzima responsável pelo metabolismo da quetiapina mediado pelo citocromo P450. A farmacocinética da quetiapina não foi alterada após co-administração com cimetidina, um conhecido inibidor da enzima P450. A farmacocinética da quetiapina não foi significativamente alterada após co-administração com antidepressivos imipramina (um conhecido inibidor da CYP2D6) ou fluoxetina (um conhecido inibidor da CYP3A4 e da CYP2D6). Em estudos de múltiplas doses em voluntários sadios para avaliar a farmacocinética da quetiapina antes da administração e durante o tratamento com cetoconazol, a co-administração do cetoconazol resulta em aumento da Cmáx e AUC de quetiapina de 235% e 522%, respectivamente, correspondendo a uma diminuição na depuração de 84%. A meia-vida média da quetiapina aumentou de 2,6 para 6,8 horas, mas a tmáx média ficou inalterada. Devido ao potencial para uma interação de magnitude semelhante em uso clínico, a dosagem de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) deve ser reduzida durante uso concomitante de quetiapina e potentes inibidores da CYP3A4 (como antifúngicos azóis e antibióticos macrolídeos). -REAÇÕES ADVERSAS: Tratamento com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) pode estar associado a astenia leve, boca seca (7%), rinite, dispepsia ou constipação (9%). Sonolência (17,5%) pode ocorrer, normalmente durante as primeiras duas semanas de tratamento, a qual geralmente é resolvida com a administração continuada de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Hipersensibilidade, incluindo angiodema, foi relatada muito raramente. Assim como outros antipsicóticos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) pode estar associado a ganho de peso limitado, predominantemente durante as primeiras semanas de tratamento. Assim como outros antipsicóticos com atividade bloqueadora alfa-1-adrenérgica, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) pode induzir hipotensão ortostática (7%), associada a vertigem (10%), taquicardia e síncope em alguns pacientes. Esses eventos ocorrem especialmente durante a fase inicial de titulação da dose (ver item Precauções e Advertências). Existem relatos ocasionais de convulsões em pacientes tratados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), embora a freqüência não tenha sido maior do que a observada em pacientes que receberam placebo em estudos clínicos controlados (ver item Precauções e Advertências). Há relatos muito raros de priapismo em pacientes tratados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Assim como outros agentes antipsicóticos, foram relatados casos raros de possível síndrome neuroléptica maligna em pacientes tratados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) (ver item Precauções e Advertências). Assim como outros agentes antipsicóticos, leucopenia e/ou neutropenia foram observadas em pacientes tratados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Não há casos reportados em estudos clínicos controlados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) de neutropenia grave persistente ou agranulocitoses. Durante experiência pós-comercialização, a resolução da leucopenia e/ou neutropenia tem ocorrido após o término da terapia com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Os possíveis fatores de risco para leucopenia e/ou neutropenia incluem diminuição preexistente da contagem de células brancas e história de leucopenia e/ou neutropenia induzida por fármacos. Ocasionalmente foi observada eosinofilia. Assim como outros agentes antipsicóticos, casos raros de edema periférico têm sido reportados em pacientes tratados com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Elevações assintomáticas nos níveis de transaminases séricas (alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase) ou nos níveis de gama-GT foram observadas em alguns pacientes recebendo SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). Geralmente, estes aumentos foram reversíveis no decorrer do tratamento. Fora do jejum, pequenas elevações dos níveis de triglicérides séricos e colesterol total foram observadas durante tratamento com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina). O tratamento com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) foi associado com pequenas diminuições relacionadas à dose dos níveis de hormônios da tireóide, particularmente T4 total e T4 livre. A redução no T4 total e livre foi máxima nas primeiras 2 a 4 semanas de tratamento com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), sem redução adicional durante o tratamento a longo prazo. Em quase todos os casos, a interrupção do tratamento com SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) esteve associado à reversão dos efeitos sobre T4 total e livre, independente da duração do tratamento. Pequenas diminuições no T3 total e T3 reverso foram observadas somente com altas doses. Os níveis de tireoglobulinas (TBG) foram inalterados e não foram observados aumentos no TSH, sem a indicação de que SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) causa hipotiroidismo clinicamente relevante. Assim como outros antipsicóticos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) pode causar prolongamento do intervalo QTc, mas em ensaios clínicos isto não esteve associado ao aumento persistente (ver item Precauções e Advertências). -POSOLOGIA E MODO DE USAR: SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) deve ser administrado duas vezes ao dia, com ou sem alimento. Adultos A dose total diária para os quatro dias iniciais do tratamento é 50 mg (dia 1), 100 mg (dia 2), 200 mg (dia 3) e 300 mg (dia 4). A partir do 4º dia de tratamento, a dose deve ser ajustada até atingir a faixa considerada eficaz de 300 a 450 mg/dia. Dependendo da resposta clínica e tolerabilidade de cada paciente, a dose pode ser ajustada na faixa de 150 a 750 mg/dia. Pacientes idosos Assim como outros antipsicóticos, SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) deve ser usado com cautela no paciente idoso, especialmente durante o período inicial. Pode ser necessário ajustar a dosagem mais lentamente e a dose terapêutica diária pode ser menor do que a usada por pacientes jovens, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente. A depuração plasmática média de quetiapina foi reduzida em 30% a 50% em pacientes idosos quando comparados com pacientes jovens. O tratamento deve ser iniciado com 25 mg/dia de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), aumentando a dose diariamente em incrementos de 25 a 50 mg, até atingir a dose eficaz, que provavelmente será menor que a dose para pacientes mais jovens. Crianças e adolescentes A segurança e a eficácia de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina) não foram avaliadas em crianças e adolescentes. Pacientes com insuficiência renal Não é necessário ajuste de dose. Pacientes com insuficiência hepática A quetiapina é extensivamente metabolizada pelo fígado e, portanto, deve ser usada com cautela em pacientes com insuficiência hepática conhecida, especialmente durante o período inicial. Pacientes com insuficiência hepática devem iniciar o tratamento com 25 mg/dia de SEROQUEL® (fumarato de quetiapina), aumentando a dose diariamente em incrementos de 25 a 50 mg, até atingir a dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada paciente. -SUPERDOSAGEM: Em estudos clínicos, a experiência com superdosagem de SEROQUEL ® (fumarato de quetiapina) é limitada. Doses estimadas de mais de 20 g foram tomadas, não tendo sido relatada nenhuma fatalidade e os pacientes recuperaram-se sem seqüelas. Em geral, os sinais e sintomas relatados foram resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos da quetiapina, isto é, sonolência e sedação, taquicardia e hipotensão. Não há antídoto específico para a quetiapina. Em casos de intoxicação grave, a possibilidade do envolvimento de múltiplos fármacos deve ser considerada e recomenda-se procedimentos de terapia intensiva, incluindo estabelecimento e manutenção de vias aéreas desobstruídas, garantindo oxigenação e ventilação adequadas, e monitorização e suporte do sistema cardiovascular. Supervisão médica e monitorização cuidadosas devem ser mantidas até a recuperação do paciente. -PACIENTES IDOSOS: Vide Posologia e Características. PRODUTO NOVO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E EMBORA AS PESQUISAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA, QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS, AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA, O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA MS - 1.1213.XXXX Resp. Técn. Farm.: Luiz A. M. Mendes - CRF-SP nº 13.559 Nº do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho. SEROQUEL®: marca de titularidade do grupo AstraZeneca Produzido por: AstraZeneca UK Limited - Reino Unido Importado e distribuído por: LABORATÓRIOS BIOSINTÉTICA LTDA. Av. das Nações Unidas, 22.428 - São Paulo - SP CNPJ nº 53.162.095/0001-06 Indústria Brasileira Atendimento ao Consumidor: 0800-15-1036 SEROQUEL - Laboratório AstraZeneca Rod. Raposo Tavares, km 26,9 Cotia/SP - CEP: 06707-000 Tel: 0800 014 55 78 Fax: (11) 3737 1200 Site: http://www.astrazeneca.com.br/ Ver outros medicamentos do laboratório "AstraZeneca" Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico. 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