terça-feira, 27 de novembro de 2012

NOVA SUBSTANCIA PARA DEPRESSÃO MELATONINA

Essas glândulas endócrinas comandam as demais glândulas e as funções gerais do corpo, apesar de serem pequeninas, do tamanho de uma ervilha. Por estarem invaginadas no cérebro, elas o ajudam na produção de um hormônio conhecido como “melatonina”, que a Medicina Tradicional Chinesa chama de “secreção interna”, cujo nome científico é: N-acetil-5-metoxitriptamina. Este hormônio é sintetizado pela glândula Pineal, partindo de uma substância chamada triptofano, um aminoácido que é produzido nos intestinos e atua como regulador das atividades vitais do organismo juntamente com outros vinte e um compostos orgânicos que constituem as peças básicas da vida humana. O triptofano é encontrado em vários alimentos e frutas como: no abacaxi, como também nas sementes, nos legumes e nos cereais. Uma vez digerido pelo nosso organismo, o triptofano é convertido pela glândula Pituitária em um neurotransmissor chamado serotonina, enquanto dormimos,o qual, pelo processo biomolecular, é logo transformada pela glândula Pineal em melatonina. Pela manhã, com a penetração da claridade ou dos raios solares em nossos olhos, a glândula Pineal interrompe sua atividade e a partir deste momento a glândula pituitária, se encarrega de fazer a distribuição da melatonina para as demais glândulas endócrinas começando pela tireóide, passando em seguida pelo timo, depois pelas supra-renais e, finalmente, atinge as gônadas (Le Floc'h et al, 2003; Barrenetxe et al. 2004; Dias, 2010) A melatonina não é apenas um hormônio; é também um remédio natural produzido pelo laboratório divino que existe no interior do nosso corpo. Dentre outras coisas, a melatonina previne e combate insônia, nervosismo, estresse, envelhecimento precoce, depressão, doenças cardíacas, câncer, catarata, impotência masculina e frigidez feminina, além de epilepsia, hipertrofia da próstata e doenças de pele, pois desse hormônio se origina a melanina que garante a pigmentação da pele (DIAS, 2010). Alimentação equilibrada A alimentação equilibrada é base de sustentação para uma vida saudável, a serotonina como um dos neurotransmissores mais importantes do cérebro é responsável pelo humor. Pessoas estressadas, distímicas e deprimidas devem evitar determinados alimentos por seu consumo afetar a serotonina, deixando as pessoas de mau humor, deprimidas e ansiosas. Indicaremos a seguir o que deve ser evitado e também o que deve ser consumido, por contribuir para aumentar o nível da serotonina, o nível de energia e a alegria de viver, propiciando sensível melhora, e em muitos casos a cura definitiva, esses alimentos agem no organismo mais ou menos da mesma forma que os antidepressivos (Le Floc'h et al, 2003). Deve-se evitar alimentos que contenham cafeína como: café, chá mate, chá preto, chocolate e refrigerantes. Também churrasco, carne de porco, frituras, cerveja, abacate, figos, feijão, coalhadas, molho de soja, ovas de peixe, queijos curados, carnes de órgãos como o fígado, ginseng, açúcar branco, adoçante com aspartame, suplementos dietéticos de proteínas, conservas, molhos, pimentão, salame, certos vinhos, fermentos e feijões de fava. Deve-se consumir alimentos, vitaminas e sais minerais que contenham: Ácido Fólico: Encontrado no levedo de cerveja, laranja, maça, aspargo, couve de bruchelas, feijão branco e soja. Vitamina B6: Sementes de gergelim, cereais integrais, alho, arroz integral, cará, levedo de cerveja, galinha, banana e atum, por serem ricos em vitamina B6 participam na produção de norepinefrina e serotonina. Cálcio: É encontrado na dolomita, no cominho e nos vegetais da cor verde escuro como a couve, o espinafre e o agrião. O cálcio age no organismo reduzindo a irritabilidade e o nervosismo, regulariza também a pressão arterial e os batimentos cardíacos Magnésio: Contribui para a da produção de energia, para as funções cardíacas, é encontrado no arroz integral, espinafre, aveia, tomate, tofu, caju, salmão e a soja . Selênio: Peixes, castanha do Pará, amêndoas, nozes, sementes de girassol, trigo integral e atum são indicadas para pessoas depressivas, irritadas e ansiosas, por contribuírem para a melhoria do estado de humor. Omega 3: Além de auxiliar na redução do colesterol, manter estável a pressão arterial, fortalece o sistema imunológico, auxiliando no combate à depressão, é encontrado nas sementes de linhaça, bacalhau, cavalinha, arenque, sardinha, atum, salmão, truta, e óleos de peixe. Lecitina de Soja: Ativa a vitalidade de todo o corpo, suavizando a fadiga, é um excelente tônico para o cérebro e aumenta a capacidade de concentração e memória. Mel: Além dos inúmeros benefícios à saúde como um todo, estimula a produção da serotonina. Banana: Ajuda a diminuir a ansiedade e a garantir um sono tranqüilo. Ela tem poderes por ser rica, em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também dá maior pique porque possui vitamina B6, que produz energia. Espinafre: A verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, o espinafre tem magnésio, fosfato e vitaminas A e C do complexo B que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o funcionamento do sistema nervoso. Alface: Ótima para amenizar a irritação, o talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Além disso, é rica em fosfato. A falta desse elemento no organismo causa depressão, confusão mental e cansaço. Jabuticaba: Rica em carboidratos fornecem energias, atua no combate a anemia por conter ferro, suas vitaminas do complexo B são antidepressivas e a vitamina C age no fortalecimento do organismo. Referencias bibliográficas Angers K, Haddad N, Selmaoui B, Thibault L. Effect of melatonin on total food intake and macronutrient choice in rats. Physiol Behav. 2003 Oct; 80(1):9-18. Barrenetxe J, Delagrange P, Martínez JA. Physiological and metabolic functions of melatonin. J Physiol Biochem. 2004 Mar;60(1):61-72., Le Floc'h N, Otten W, Merlot E.. Tryptophan metabolism, from nutrition to potential therapeutic applications. Amino Acids. 2010 Sep 25. [Epub ahead of print] Seraphim, PM., Sumid, D.H , Nishide, F.T , Lima, F.B. , Cipolla Neto, J., Machado, U.M. A Glândula Pineal e o Metabolismo de Carboidratos. Arq Bras Endocrinol Metab vol.44 no.4 São Paulo Aug. 2000 Outros artigos em Portugués

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