sábado, 21 de junho de 2014

DROGA DE REANIMAÇÃO PULMONAR

1. Avaliação do nível de consciência (responsividade) A checagem do nível de consciência fornece, rapidamente, informações valiosas sobre o grau de atividade do sistema nervoso central (SNC). Quando o paciente responde ao chamado, mesmo que a resposta seja incompreensível, fica assegurada uma condição funcional mínima do SNC, afastando a possibilidade de PCR. Se não houver resposta, assume-se que a função do SNC está muito prejudicada, por diversas causas, inclusive a PCR. A presença de sinais indiretos de parada circulatória como apneia, ausência de movimentação espontânea e extremidades frias, também reforça a probabilidade de estar ocorrendo a PCR. Caracterizada a inconsciência, o próximo passo é chamar por ajuda. O padrão respiratório de gasping também deve ser entendido como PCR iminente e também sugere fortemente a PCR em progressão. 2. Chamado para ajuda, pedindo o desfibrilador O desencadeamento do sistema de emergência é um passo crucial no atendimento. Como não é possível definir detalhadamente a condição clínica do paciente em curto espaço de tempo, é obrigatório o chamado para ajuda buscando o desencadeamento do sistema de emergência disponível para a melhor estrutura de recursos para atendimento do paciente. Além do chamado por ajuda, deve-se pedir pelo desfibrilador elétrico automático (DEA). O DEA é um aparelho eletrônico portátil, constituído basicamente por uma bateria com capacitor elétrico e um computador capaz de reconhecer a fibrilação ventricular (FV) e a taquicardia ventricular (TV), as arritmias mais frequentes no início da PCR. Quando presentes, o aparelho determina o choque em corrente contínua sobre o tórax da vítima, organizando o ritmo elétrico do coração. Esse aparelho deve estar facilmente disponível nos ambientes hospitalares e nos extra-hospitalares onde há grande concentração de pessoas (aeroportos, teatros e outros), pois o tempo de chegada do desfibrilador até o paciente é determinante da sobrevida na PCR. A necessidade do chamado precoce de ajuda e do desfibrilador se justifica pelo fato de cerca de 80% dos eventos de PCR extra-hospitalar serem desencadeadas por esses ritmos que apresentam bom índice de resposta à desfibrilação quando tratados em tempo hábil (minutos). No entanto, evoluem com rapidez para assistolia ou tornam-se progressivamente refratários à desfibrilação quando tratados tardiamente. Somente no caso de afogamento ou obstrução de via aérea testemunhada, seguida da perda de consciência, o pedido de ajuda pode ser postergado, aplicando-se primeiro o suporte básico de vida por 2 minutos. Após este período, desencadeia-se o chamado para ajuda. 3. Reanimação cardiopulmonar (RCP) A checagem de pulso carotídeo por 5 a 10 segundos é passo importante no atendimento da vítima, pois é a sua ausência que define a parada cardíaca. Deve ser realizada por todo resgatista não leigo. Para o leigo, a checagem do pulso central não é indicada, pois existe grande chance de erro de interpretação. Nesta condição, orienta-se ao leigo que identifique a PCR por meio de sinais indiretos de parada circulatória (apneia, cianose, frialdade de extremidades e ausência de movimentos espontâneos). Definida a PCR, as manobras de RCP devem ser iniciadas de imediato, com 30 compressões torácicas alternadas com 2 ventilações assistidas enquanto o paciente não for intubado. Após a intubação, não existe mais a necessidade de sincronismo. As compressões torácicas devem ser aplicadas numa frequência acima de 100 compressões por minuto, de forma contínua, rápida e com deformação do tórax de no mínimo 5 cm de profundidade. Após a compressão, deve-se permitir que o tórax retorne à posição de repouso. Após 30 compressões torácicas, deve-se aplicar 2 ventilações assistidas, completando 1 ciclo de RCP. Os ciclos de RCP não devem ser interrompidos até que a equipe de suporte avançado assuma a RCP, o paciente apresente sinais de retorno da circulação ou seja colocado o DEA para análise do ritmo cardíaco (Figura 2) Para as ventilações, as vias aéreas (VA) devem ser abertas elevando-se a mandíbula e hiperestendendo a coluna cervical. Tal hiperextensão é contraindicada em casos de suspeita de lesão cervical, aplicando-se apenas tração/elevação da mandíbula. A abordagem da VA é necessária porque o rebaixamento do nível de consciência desencadeia o relaxamento da musculatura que sustenta a posição correta da língua e da faringe, sendo a queda da língua a causa mais comum de obstrução da ventilação. As ventilações devem ser aplicadas pelo conjunto máscara-bolsa-reservatório (AMBU), de forma a promover elevação do tórax e duração de 1 segundo. Nas diretrizes anteriores, a sequência de abordagem da PCR demandava a abertura das vias aéreas (VA), 2 ventilações assistidas e a checagem de pulso central, seguida de compressões torácicas (A-B-C). A checagem da presença de ventilação (ver-ouvir-sentir) também não é mais recomendada por retardar o início da RCP. Atualmente, recomenda-se inverter as prioridades, sendo um ciclo de 30 compressões torácicas a primeira medida a ser aplicada, seguida da abertura de vias aéreas e de 2 ventilações assistidas (C-A-B). Esta inversão se deve sobretudo ao retardo no início das compressões torácicas quando a VA era prioridade; além disso, o leigo aplica de forma inadequada a abertura da VA. Assim, a recomendação atual para o leigo resgatista é realizar apenas as compressões torácicas, pois quando a RCP é realizada sem ventilações, a mortalidade da vítima não se eleva. A RCP é uma das poucas atitudes terapêuticas com nível I de recomendação durante o atendimento da PCR, devendo ser aplicada com o maior rigor possível, assim como a desfibrilação precoce. As interrupções das compressões devem ser evitadas ao máximo e a qualidade da compressão torácica, sempre garantida. 4. Realizar a desfibrilação elétrica Quanto mais precoce a desfibrilação, melhores os resultados na sobrevida. Em um estudo recente em que se utilizou o desfibrilador com tempo de desfibrilação inicial de 3 minutos, a sobrevida foi de 74%. Portanto, a colocação do DEA deve ser realizada assim que o aparelho estiver disponível. Quando ligado, o desfibrilador automático aplica um programa que o permite reconhecer os ritmos de FV e TV, indicando então o choque. Quando o ritmo identificado não for de FV/TV sem pulso, o choque não é indicado, cabendo ao resgatista manter a massagem cardíaca e as ventilações por 5 ciclos de 30 compressões e 2 ventilações ou por 2 minutos de RCP, até a chegada do suporte avançado de vida. Quando indicado, o choque inicial é aplicado de forma única, na energia máxima do DEA ou do desfibrilador manual disponível (360 J no aparelho monofásico ou 180 a 220 J no aparelho bifásico). No momento do choque, o socorrista deve se certificar de que ninguém está em contato com a vítima para evitar acidentes durante o atendimento. Após o choque, a RCP deve ser reiniciada imediatamente, sendo mantida por mais 2 minutos ou por mais 5 ciclos de 30 compressões intercaladas com 2 ventilações assistidas. Após este período, o desfibrilador irá novamente analisar o ritmo cardíaco. Caso a arritmia seja mantida, o aparelho indicará novo choque seguido de RCP por mais 2 minutos até que o ritmo seja revertido. Quando houver reversão do ritmo, o aparelho não indicará o choque e solicitará a checagem do pulso central (Figura 2). Se houver reversão da PCR, o paciente deve ser mantido em assistência ventilatória até que recobre a ventilação de forma espontânea ou até que o suporte avançado chegue ao local. O pulso central deve ser checado a cada 1 a 2 minutos durante esta fase de suporte ventilatório. Caso não haja pulso, é necessário continuar reanimando o paciente por mais 5 ciclos de 2 minutos de RCP, avaliando-se a indicação de novo choque nesses intervalos. A tecnologia do uso de onda bifásica desfibrilatória foi adicionada aos desfibriladores automáticos, nos quais se utiliza a energia de 150 a 220 J. O choque bifásico é superior ao monofásico somente em pacientes com alta impedância de caixa torácica, como os obesos. Figura 2. Algoritmo de suporte básico de vida (SBV). Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar Fonte: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science. Suporte avançado de vida Por mais avançados que sejam os recursos disponíveis para o atendimento da PCR, o suporte básico de vida é crucial para a manutenção da perfusão e da oxigenação cerebral e coronariana, sobre a qual a viabilidade clínica do doente se mantém. O suporte avançado de vida envolve a utilização de procedimentos terapêuticos como o uso de drogas, abordagem invasiva de via aérea e monitoração cardíaca. Algumas dessas atitudes são de autonomia e aplicação exclusiva do profissional médico, como a intubação traqueal, a desfibrilação elétrica com aparelho não automatizado e a prescrição de drogas intravenosas. No suporte avançado, a identificação do ritmo cardíaco é realizada pelas pás do desfibrilador/monitor cardíaco, cabendo ao médico a interpretação do ritmo encontrado. O emprego direto das pás tem o objetivo de poupar tempo durante o atendimento, permitindo a rápida desfibrilação, caso indicada. Com a identificação do ritmo cardíaco, é possível dividir a PCR em duas modalidades: PCR em fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso (FV/TV) e PCR não FV/TV (atividade elétrica sem pulso e assistolia). Parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso As formas mais frequentes de atividades elétricas iniciais na PCR extra-hospitalar são a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular sem pulso, encontradas em cerca de 80% dos casos no início. São as formas de melhor prognóstico para reversão. A FV é caracterizada por uma atividade elétrica caótica e desorganizada do coração, sendo o ritmo incapaz de gerar contração cardíaca eficiente, daí a ausência de pulso central nesse ritmo elétrico. A TV difere da FV por tratar-se de ritmo elétrico organizado, caracterizado por complexos QRS alargados, idênticos entre si, com frequência elevada e sem ondas P identificáveis ao traçado. Esse ritmo pode ou não gerar contração miocárdica eficaz (pulso). Na ausência de pulso, a TV deve ser tratada como FV. Identificada a FV/TV sem pulso, o tratamento inicial é a desfibrilação com choque único e imediato na energia máxima do aparelho (360 J, monofásico ou 180 a 220 J, bifásico). O correto posicionamento das pás, a aplicação de força sobre as pás e a utilização de gel condutor contribuem para uma melhor taxa de êxito na desfibrilação por determinarem redução da impedância torácica, determinando a chegada de quantidades de energia elétrica sobre o coração. Após o choque, as manobras de RCP são imediatamente retomadas, promovendo-se a aplicação de medidas de suporte avançado de vida que incluem o acesso venoso ou intraósseo, a aplicação de drogas, a abordagem invasiva da via aérea e a monitoração cardíaca contínua do paciente. O tubo endotraqueal não é mais utilizado como via de administração para algumas drogas, dando-se preferência ao acesso intraósseo enquanto não se tem o acesso intravenoso disponível. A intubação pode ser realizada durante a RCP, procurando não interromper as compressões torácicas; caso seja necessário para a IOT, as compressões podem ser interrompidas pelo menor tempo possível. Após a realização da intubação, procede-se à checagem primária da via aérea por meio da ausculta epigástrica para identificação rápida de intubação esofágica seguida da ausculta pulmonar (bases e ápices) para identificação de intubação seletiva. A utilização de capnógrafo neste momento é indicada para confirmar o correto posicionamento da cânula traqueal, além de possibilitar a aferição da qualidade da RCP, pois valores de EtCO2 acima de 10 mmHg estão relacionados ao melhor prognóstico da PCR. Quando valores abaixo de 10 mmHg são encontrados, deve-se melhorar a qualidade da RCP. Outros dispositivos de abordagem à via aérea durante a PCR, como o combitubo ou a máscara laríngea, também estão liberados para uso nessa situação. Caso o acesso venoso não esteja disponível, pode-se utilizar a via intraóssea para infusão de drogas durante a RCP. Os possíveis pontos de punção são a crista ilíaca anterior, o maléolo medial e 2 cm abaixo da tuberosidade da tíbia. Essa via para uso de drogas é quase tão efetiva quanto a via intravenosa. Dois acessos venosos calibrosos devem ser instalados assim que possível, de preferência em veias antecubitais. Na impossibilidade dessa abordagem, deve-se optar pela punção de veia jugular externa, veia femoral e flebotomia, nessa ordem. A colocação de acesso venoso profundo durante a PCR pode ser utilizada como última alternativa para infusão de drogas. Na FV/TV sem pulso, são utilizadas drogas vasopressoras e antiarrítmicas. A primeira droga a ser administrada em casos de FV/TV sem pulso é a epinefrina (1 mg a cada 3 a 5 min, IV/IO) ou a vasopressina em uma única dose de 40 UI. A vasopressina tem a vantagem inicial de ter meia-vida mais longa do que a epinefrina, permitindo que nenhum outro vasopressor seja necessário por até 10 minutos da primeira dose. Na sequência de drogas, a amiodarona é o primeiro antiarrítmico a ser utilizado (300 mg EV/IO), podendo ser aplicada a segunda dose (150 mg IV/IO), se não houver reversão da arritmia após o próximo choque. Em estudo recente, a amiodarona mostrou-se superior à lidocaína na FV/TV refratária, em atendimento extra-hospitalar, quanto à sobrevida na admissão hospitalar; no entanto, a mortalidade intra-hospitalar não foi diferente nos dois grupos. A lidocaína (nível de recomendação indeterminado) é aceita como antiarrítmico na dose de 1 a 1,5 mg/kg, na dose máxima de 3 mg/kg. O sulfato de magnésio (1 a 2 g EV/IO) pode ser benéfico quando há hipomagnesemia precipitando a arritmia. Na ausência de hipomagnesemia, o sulfato de magnésio não traz benefício ao doente. A introdução das drogas durante a PCR ocorre durante os ciclos de 2 minutos de RCP, de acordo com a prioridade e o intervalo das drogas. Nesta condição, após a primeira desfibrilação, epinefrina ou vasopressina é administrada; no próximo ciclo, há tempo para emprego da amiodarona e assim por diante. Entre os ciclos de RCP, é obrigatória a checagem do ritmo elétrico e os ciclos são mantidos até haver mudança de ritmo ou suspensão das manobras de RCP. Se houver mudança do ritmo, a presença de pulso central deve ser avaliada. Se estiver ausente, os ciclos de RCP são continuados. Se houver a presença de pulso, a PCR foi revertida. Quando ocorrer a reversão da arritmia e o pulso central estiver presente, uma dose de manutenção do último antiarrítmico utilizado pode ser administrada por 12 a 24 horas, para evitar a recidiva da arritmia até que os fatores desencadeantes da PCR estejam controlados ou a critério do julgamento clínico (Tabela 2). Tabela 2. Antiarrítmicos usados na FV/TV sem pulso Dose de droga Dose de ataque Manutenção Amiodarona 300 mg 1 mg/min/6h e 150 mg (2ª dose) 0,5 mg/min/18h Lidocaína 1 a 1,5 mg/kg 2 a 4 mg/min Sulfato de magnésio* 1 a 2 g 1 a 2 g/h * Em caso de hipomagnesemia. FV/TV: fibrilação ventricular/taquicardia ventricular. Parada cardiorrespiratória em atividade elétrica sem pulso ou assistolia A PCR determinada por assistolia ou atividade elétrica sem pulso (AESP) recebe tratamento muito semelhante. Durante a PCR, após a colocação das pás no tórax da vítima, a identificação de qualquer atividade elétrica regular e sustentada diferente de FV/TV sem pulso ou assistolia define uma PCR em atividade elétrica sem pulso (AESP). A AESP é caracterizada por um ritmo elétrico (atividade elétrica miocárdica) que deveria estar associado a um pulso central (contração miocárdica efetiva). São várias as atividades elétricas englobadas nessa definição (dissociação eletromecânica, pseudodissociação eletromecânica, ritmo idioventricular e outros), mas o tratamento é o mesmo para esses ritmos. A PCR é determinada pelo impedimento do acoplamento entre a atividade elétrica organizada do miocárdio e a contração muscular eficaz que deveria resultar dessa atividade elétrica. Existem várias causas de AESP e são as mesmas causas de assistolia (Tabela 3). A PCR em assistolia é a forma de PCR de pior prognóstico, consistindo na ausência de atividade elétrica no coração, cujas principais causas são as mesmas descritas para a PCR em AESP. Tão importante quanto o tratamento da assistolia é a sua confirmação diagnóstica, pois há situações nas quais o médico enganosamente diagnostica, por vários motivos, a assistolia como o ritmo da PCR quando o ritmo real é de FV/TV sem pulso ou AESP. Para o correto diagnóstico de assistolia, deve-se proceder ao protocolo da linha reta, que consiste em checar a conexão dos eletrodos, aumentar o ganho do monitor cardíaco e, por fim, checar o ritmo em duas derivações contíguas. Todo cuidado na identificação desse ritmo é pouco, pois o ritmo de base verdadeiro é a FV em até 10% dos ritmos identificados como assistolia pelas pás. Isso pode ocorrer porque o eixo elétrico resultante da FV pode ser perpendicular à derivação da monitoração pelas pás, gerando um ritmo isoelétrico no monitor (assistolia), bem como por cabos ou eletrodos desconexos. O aumento do ganho do sinal no monitor também deve ser realizado para permitir a identificação de FV fina. Na identificação de PCR em AESP ou assistolia, o tratamento imediato é a compressão torácica, pois a desfibrilação é contraindicada nesta situação, uma vez que poderá desorganizar o ritmo elétrico na AESP e não gerará ritmo se aplicada na assistolia. A sequência seguinte de tratamento é a mesma da FV/TV sem pulso, ou seja, 5 ciclos de RCP ou 2 minutos interrompidos para verificação do ritmo e presença de pulso central, associados às medidas de suporte avançado de vida. A intubação, a obtenção de um acesso para infusão de drogas e a pesquisa e tratamento de possíveis causas associadas são essenciais para a reversão do quadro. Para os ritmos bradicárdicos na AESP e para a assistolia, a atropina não é mais recomendada por ser considerada medida fútil, assim como o marca-passo transcutâneo para a assistolia. As doses de epinefrina e vasopressina são as mesmas explicadas anteriormente, assim como os seus intervalos de aplicação. O término dos esforços deve ser considerado com a análise de diversos fatores, como tempo de PCR até o primeiro atendimento, tempo de atendimento da PCR, prognóstico do paciente, idade da vítima, causa associada e outros. Apesar disso, na assistolia, não havendo reversão da PCR após as medidas terapêuticas cabíveis, o término dos esforços deve ser considerado, pois o ritmo de assistolia em PCR carrega consigo um péssimo prognóstico. A Figura 3 representa o algoritmo para suporte avançado de vida na PCR. Uma atitude clínica importante no tratamento da AESP e da assistolia é a determinação da causa do evento e a aplicação do seu tratamento específico. São 10 as causas reversíveis e é possível nominá-las de forma simples para memorização como 5H e 5T. O tratamento das causas da AESP é o principal fator determinante da reversão do quadro. Caso não se encontre uma dessas causas durante o atendimento, a chance de reversão da PCR fica muito diminuída. O tratamento de cada uma das causas é descrito na Tabela 3. Tabela 3. Causas de atividade elétrica sem pulso e assistolia Causa Tratamento Hipovolemia Volume Hipoxia Oxigênio (intubação endotraqueal) Hipo/hipercalemia Cloreto de potássio/bicarbonato de sódio 1 mEq/kg H+ (acidose metabólica) Bicarbonato de sódio 1 mEq/kg Hipotermia Reaquecimento Tamponamento cardíaco Punção pericárdica (Marfan) Tromboembolismo pulmonar Volume + reversão da PCR Trombose dcoronariana Volume + reversão da PCR Pneumotórax hipertensivo Punção torácica de alívio Tóxicos (drogas) Antagonista específico A principal causa de AESP é a hipovolemia, a qual deve ser sempre tratada com provas de volume, assim como a assistolia. A hipoxia é controlada com a administração de oxigênio pela intubação. A acidose metabólica que determina uma PCR deve ser controlada com bicarbonato de sódio na dose de 1 mEq/kg, assim como a hipercalemia. A hipocalemia deve ser corrigida na PCR com a infusão de 40 mEq/L de KCl 19,1% em 1 hora de infusão. A hipotermia deve ser revertida com medida de reaquecimento, como infusão de soro aquecido, nebulização com ar aquecido e outras disponíveis. O tamponamento cardíaco é revertido pela punção pericárdica. A trombólise não é indicada durante a RCP no diagnóstico ou em caso de forte suspeita clínica de infarto agudo do miocárdio ou tromboembolismo pulmonar, pois não agrega benefício ao doente. O pneumotórax hipertensivo é controlado com drenagem ou punção de tórax. Dentre os agentes presentes nas intoxicações exógenas e que diretamente deprimem o miocárdio, os bloqueadores de canais de cálcio, betabloqueadores e antidepressivos tricíclicos são os mais frequentes. Seus antagonistas são, respectivamente, o cálcio iônico, o glucagon e o bicarbonato de sódio. Figura 3. Algoritmo de suporte avançado de vida (ACLS). Clique na imagem para ampliar Clique na imagem para ampliar AESP: atividade elétrica sem pulso; FV/TV: fibrilação ventricular/taquicardia ventricular; IO: intraósseo; IV: via intravenosa; PCR: parada cardiorrespiratória; RCP: reanimação cardiopulmonar. Fonte: 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science. Cuidados após a reanimação Após a reversão da PCR, alguns cuidados são necessários para impedir a deterioração da vítima e possibilitar a melhor condição possível para a sua recuperação. A reabordagem do ABC deve ser realizada periodicamente, sobretudo após o menor sinal de deterioração clínica do doente. A verificação do correto posicionamento da cânula e da adequação das ventilações assegura a boa oxigenação do paciente. Após a reversão da PCR, o paciente pode ser colocado em ventilação mecânica. A colocação de um oxímetro de pulso permite avaliar a adequação da oxigenação. A verificação do correto funcionamento do acesso venoso disponível e dos dados vitais – pressão arterial por meio de um monitor de pressão arterial não invasiva e da monitoração da FC e do ritmo de base – permite avaliar e manipular a condição hemodinâmica do paciente com infusão de volume, drogas vasoativas e antiarrítmicos, quando necessários. Após a estabilização do paciente, pode-se providenciar o seu transporte para recursos mais adequados (unidade de terapia intensiva, sala de hemodinâmica etc.). O controle glicêmico, a estabilidade hemodinâmica e evitar hiperoxia são medidas que contribuem para um melhor prognóstico, assim como a intervenção hemodinâmica precoce para os pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento de ST. Outra medida terapêutica que deve ser aplicada no período pós-PCR é a hipotermia induzida (temperatura central de 32 a 34 °C) por 12 a 24 horas. Os pacientes que se beneficiam são aqueles com sinais e sintomas de encefalopatia anóxica grave após recuperação da circulação espontânea (postura patológica ao estímulo doloroso, coma arreativo, midríase fixa, crises convulsivas, ausência de reflexos de troco encefálico) e aqueles que já demonstram recuperação neurológica significativa (movimentação espontânea, abertura ocular, resposta a ordens, localização de estímulo doloroso). Quando iniciada até a 6ª hora após o restabelecimento da circulação espontânea, a hipotermia determina melhor prognóstico neurológico, bem como de mortalidade, por alterar a evolução natural da lesão cerebral associada à hipoxia, além de ser a única medida que reduz a mortalidade dos sobreviventes à PCR. Referências 1. Guidelines 2000 for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care – International Consensus on Science. Circulation 2000; 102(8 suppl). 2. Dorian P, Cass D, Schwartz B. et al. Amiodarone as compared with lidocaine for shock –resistant ventricular fibrillation. New England Journal Medicine 2002; 46:884-90. 3. Larkin GL. Termination of resuscitation: the art of clinical decision making. Current Opinion Critical Care 2002; 8(3):224-9. 4. Xavier L, Kern K. Cardiopulmonary Resuscitation Guidelines 2000 update: what’s happened since? Current Opinion Critical Care 2003; 9:218-21. 5. Rea T, Paredes V. Quality of life and prognosis among survivors of out-of hospital cardiac arrest. Current Opinion Critical Care 2004; 10(3):218-23. 6. Holzer M, Bernard S, Idrissi S. et al. Hypotermia for neuroprotection after cardiac arrest: systematic review and individual patient data meta-analysis. Critical Care Medicine 2005; 33(2):414-8. 7. Koko A, Thwe H. Vasopressin for cardiac arrest: a systematic review and metanalysis. Archives Internal Medicine 2005; 165:17-24. 8. 2010 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science 2010; 122(Issue 18 suppl 3). 9. Stub D, Bernard S, Duffy SJ et al. Post cardiac arrest syndrome: a review of therapeutic strategies. Circulation 2011; 123:1428-35. Comentários Por: Atendimento MedicinaNET em 08/05/2013 às 12:07:20 "Prezada Regiane, Como pode verificar, o conteúdo foi atualizado. Agradecemos o contato. Atenciosamente, Atendimento MedicinaNET" Por: REGIANE NORIKO YAMASHITA MARIANO em 23/04/2013 às 09:00:37 "Observo que o suporte basico de vida ainda continua desatualizado." Por: Osvaldo Camata em 13/08/2012 às 09:46:00 "Já existe um Guideline da AHA disponível para BLS de 2010. Nas referências não vejo ele, e lá em cima fala que a ultima revisão do assunto foi feita em 2011. De fato o suporte básico de vida continua desatualizado." Por: Atendimento MedicinaNET em 17/01/2012 às 14:29:55 "Prezado Daniel, O site passou por uma grande reestruturação e a atualização de conteúdo é um dos itens prioritários para essa nova fase. Além de diversos conteúdos novos, os já publicados serão todos revistos e atualizados. Agradecemos seu comentário." Por: Daniel Carlos Amorim Gadelha em 14/01/2012 às 04:15:35 "Por favor, procure fazer atualizações dos artigos com frequência."

COMO PREVENIR DOENÇAS ALERGICAS NO INVERNO , BRONQUITE E ASMA

Hoje vamos falar um pouco sobre como prevenir crises alérgicas, asma e bronquite no inverno. Para isso, gostaria de compartilhar com você um testemunho pessoal. Com certa frequência eu era acometido por crises alérgicas de intensidade variável. Não podia sequer auxiliar minha esposa varrendo a casa ou tirar o pó de algum móvel que no mesmo instante começavam a se manifestar aqueles sintomas desagradáveis. As regiões internas das narinas ficavam irritadas, inchavam, produziam muco, desenvolvendo, muitas vezes, uma inflamação na faringe. A fim de regredir e voltar ao estado normal, infelizmente tive que fazer muitas visitas a médicos especialistas. Os medicamentos eram praticamente sempre os mesmos: corticoides e antialérgicos. Certa vez, movido por um ímpeto de curiosidade, pedi ao médico que me explicasse a razão de repetidas crises alérgicas. Em resposta, ele disse que se tratava de uma hipersensibilidade do meu próprio organismo e que a própria alergia era também uma doença autoimune. Desde então, comecei a observar o que poderia estar contribuindo e/ou sendo a causa para tal hipersensibilidade. Considerando que somos regidos por leis naturais, destinadas a regular nosso ser como um todo e tendo em vista o seu bom funcionamento quando estamos em harmonia com suas leis, notei que meu quadro alérgico tinha por gatilho acionador não somente o tão suspeito “pó ou poeira”, mas, principalmente, desequilíbrios em três das cinco dimensões que compõem nossa natureza. Assim sendo, havia problemas nas seguintes dimensões: Ambiental, Biológica e Psicológica. Observe: Ambiental: além de eu entrar em contato com agentes patogênicos presentes no pó que subia com o movimento da vassoura, eu também me privava do contato com o ar puro, tão essencial ao bom funcionamento do sistema respiratório. Para ter ideia, antes de dormir eu fechava toda a janela e porta do meu quarto. Durante os dias frios de inverno evitava abrir as janelas de casa. E quando saía de carro ou ônibus, procurava também manter as janelas bem fechadas. Biológica: meus hábitos alimentares, em vez de auxiliarem meu organismo no sentido de fortalecê-lo a fim de resistir às investidas das crises alérgicas, cooperavam para facilitar cada vez mais a manifestação das mesmas. Na ocasião, minha dieta era composta pelos seguintes alimentos: leite de vaca, bolos, doces, bebidas achocolatadas, chocolates, produtos industrializados, refrigerantes, frituras, etc.; além de não ingerir água pura e na frequência correta. Psicológica: por sofrer repetidas crises alérgicas, cheguei a pensar que jamais haveria solução para meu problema. Pensando dessa forma acabei condicionando meu cérebro a crer nessa mensagem como sendo verdadeira; enquanto eu recusava a aceitar a mensagem realmente verdadeira, pois tinha que ver com meu desregrado estilo de vida. Eu não desejava mudar coisa alguma do meu estilo de vida. Para mim, a causa do problema era o pó e a poeira, somente. E por assim pensar, recusava fazer qualquer tipo de atividade que tivesse ligação com esses elementos. - See more at: http://www.tudoparavegetarianos.com.br/materias/alimentacao/como-prevenir-crises-alergicas-asma-e-bronquite-no-inverno-por-adriano-santos/#sthash.iPMXBjLQ.dpuf

INFARTO NO INVERNO

QUANDO CAI A TEMPERATURA, AUMENTAM AS MORTES, CAUSADAS POR INFARTO, PRINCIPALMENTE SE OS TERMOMETROS ESTIVEREM ABAIXO 14 GRAUS, ISSO PORQUE, O FRIO PODE ELEVAR A PRESSAO E ROMPER AS PLACAS, GORDURA DAS ARTERIAS. PESSOAS OBESAS, QUE FUMAM OU TENHAM COLESTEROL ALTO, DEVEM SE AGASALHAR, BEM E EVITAR, AS MUDDANÇAS BRUSCAS TEMPERATURA. DIABETICOS E HIPERTENSOS, CORREM AINDA MAIS RISCOS, LUVAS E GORROS, SAO IMPORTANTES, CONSUMA BEBIDAS, QUENTES COMO CHA, E PRATIQUE EXERCIOS FISICOS COMO A NATAÇAO, E MAIS IMPORTANTE: BEBA DE 2 A 3 LITROS DE AGUA TODOS OS DIAS.

sábado, 3 de maio de 2014

BRONQUITE

A bronquite é uma inflamação dos brônquios que gera sintomas como tosse e falta de ar e o seu tratamento pode ser feito com o uso de remédios broncodilatadores e expectorantes receitados pelo pneumologista. A bronquite pode ser classificada como sendo: Bronquite asmática: É a inflamação dos brônquios com acúmulo de secreção causada por uma alergia respiratória. Ela nem sempre tem cura mas pode ser controlada com o uso de remédios receitados pelo médico e os remédios caseiros também podem ser úteis. Bronquite crônica: É a inflamação dos brônquios com acúmulo de secreção que dura mais de 3 meses, mesmo com o tratamento aparentemente adequado. Ela pode ser tratada com os remédios receitados pelo pneumologista, mas o tratamento fisioterapêutico e o uso de remédios naturais como os chás de efeito expectorante podem ajudar a libertar as secreções e facilitar a respiração. Há maiores chances de cura quando não há doença pulmonar obstrutiva crônica envolvida. Bronquite alérgica: Esta intimamente relacionada a uma alergia respiratória e não é contagiosa. Ela nem sempre tem cura, mas o uso de vacinas pode ser útil para controlar a reação alérgica, o que pode representar a cura da doença, para alguns pacientes. Sintomas de Bronquite Os sinais e sintomas de bronquite incluem: Tosse; Catarro branco, ou amarelado se houver infecção; Falta de ar ou dificuldade para respirar; Ruídos ao respirar; Lábios e pontas dos dedos arroxeados ou azulados; Inchaço nas pernas devido à piora do trabalho cardíaco; Pode haver febre; Cansaço; Falta de apetite. Na persistência dos sintomas, é comum que o paciente desenvolva uma pneumonia e, para diagnosticar a complicação, uma radiografia torácica se faz necessária. Tratamento para Bronquite O tratamento da bronquite pode ser feito com o uso de remédios broncodilatadores, anti-inflamatórios, corticoides, expectorantes ou mucolíticos, receitados pelo médico pneumologista após o correto diagnóstico da doença. Algumas dicas que podem ser úteis para o tratamento da bronquite são: Repousar e beber bastante líquidos, como água ou chás, para fluidificar as secreções, facilitando sua retirada; Fazer exercícios físicos, como a natação, para ajudar a mobilizar e retirar as secreções, facilitando a respiração. Mas deve se ter o cuidado de estar numa piscina com pouca quantidade de cloro; Realizar sessões de fisioterapia para aumentar a capacidade respiratória do indivíduo e eliminar as secreções, por meio de técnicas manuais, uso de aparelhos respiratórios e exercícios respiratórios.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

LORAZEPAM 2MG

Lorazepam - Bula para o Paciente COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? O Lorazepam é um medicamento do grupo dos benzodiazepínicos. Como todo benzodiazepínico, o mecanismo de ação de Lorazepam permanece desconhecido. Acredita-se que age em diversos receptores específicos em diferentes locais do sistema nervoso central, diminuindo, assim, a geração do estímulo nervoso dos neurônios (células do sistema nervoso), melhorando a ansiedade. A ação do medicamento inicia, aproximadamente, 30 minutos após sua ingestão. Este medicamento está indicado no controle da ansiedade. Não está indicado no tratamento da depressão primária e de doenças psiquiátricas. POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO? Este medicamento é indicado para: 1.Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da ansiedade ou da ansiedade associada com sintomas depressivos. A ansiedade ou tensão associadas ao estresse da vida cotidiana não requer, usualmente, tratamento com um ansiolítico. Seu médico deve, periodicamente, reavaliar a utilidade da droga, considerando cada paciente individualmente. 2.Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando estiver indicada terapia adjuvante. 3.Como medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? CONTRAINDICAÇÕES O Lorazepam está contraindicado para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos ou a qualquer componente de sua fórmula. ADVERTÊNCIAS Informe seu médico sobre o diagnóstico ou tratamento de glaucoma agudo, caso seja de seu conhecimento. Em pacientes idosos ou debilitados, a dose diária inicial não deve exceder 2 mg, para evitar sedação excessiva ou falta de coordenação dos movimentos do corpo. Há relatos de perturbação da memória associados ao uso de benzodiazepínicos. PRECAUÇÕES O uso de benzodiazepínicos pode causar dependências. Portanto, este medicamento só deve ser utilizado sob rigorosa orientação médica. Indivíduos propensos ao abuso tais como os dependentes de drogas ou álcool, devem evitar o uso de benzodiazepínicos, incluindo Lorazepam, devido a sua predisposição para desenvolvimento de dependência. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Os benzodiazepínicos, incluindo Lorazepam, aumentam o efeito de sedação de bebidas alcoólicas, barbitúricos e outros medicamentos que produzam depressão do Sistema Nervoso Central, quando necessário. Os pacientes em tratamento com Lorazepam devem evitar ingestão alcoólica. O uso de medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central, quando necessário, deve ser feito com cautela e em doses reduzidas, de acordo com a orientação do médico responsável. Não deve ser utilizado durante a gravidez e amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento. Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. “Este medicamento é contraindicado na faixa etária menor que 12 anos de idade”. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? ASPECTO FÍSICO Lorazepam 1 mg: comprimido circular, branco Lorazepam 2 mg: comprimido circular, amarelo CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS Veja Aspecto físico. Tratamento Procurar um hospital imediatamente após a ingestão dos comprimidos de Lorazepam. Não se recomenda a indução de vômitos caso haja risco do paciente colocar o conteúdo do vômito para o pulmão. Pode haver indicação de lavagem gástrica se esse procedimento for realizado logo após a ingestão ou em pacientes sintomáticos. Porém, isso só seria feito em hospital e por um médico. ONDE E COMO DEVO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO? Este produto deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC) e protegido da umidade. O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem externa do produto. Em caso de vencimento, não utilize o medicamento. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. DOSAGEM POSOLOGIA E MODO DE USAR Este medicamento deve ser administrado por via oral. Os benzodiazepínicos, incluindo o Lorazepam, devem ser utilizados na menor dose e menor prazo possível, de acordo com estrita orientação de seu médico. Como acontece com outros benzodiazepínicos, a interrupção do uso deste medicamento deve ser feita gradualmente. Somente seu médico deve aumentar a dose ou interromper o tratamento. A dose média diária para tratamento da ansiedade é 2 a 3 mg, administrada em doses divididas. Entretanto pode-se chegar a limites compreendidos entre 1 e 10 mg ao dia. Para insônia devida à ansiedade ou distúrbio situacional transitório, uma única dose diária de 1 a 2 mg pode ser administrada, geralmente ao deitar. Para pacientes idosos ou debilitados, recomenda-se uma dose inicial de 1 ou 2 mg/dia (em doses divididas), que será ajustada segundo as necessidades e a tolerância do paciente. Como medicação pré-operatória, recomenda-se uma dose de 2 a 4 mg de Lorazepam na noite anterior à cirurgia e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico. A dose diária é estabelecida pelo seu médico, segundo necessidade de cada paciente. O período de tratamento não deve ser prolongado sem uma reavaliação da necessidade da manutenção do tratamento. COMO USAR Este medicamento deve ser administrado por via oral conforme a prescrição de seu médico. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR? Este medicamento pode causar reações desagradáveis tais como: - Mais comuns: sedação, cansaço, sonolência, alteração do caminhar, confusão, depressão, tontura, fraqueza muscular. - Menos comuns: reações alérgicas, Síndrome da Secreção Inadequada do Hormônio Antidiurético, diminuição do sódio no sangue, temperatura corporal baixa, pressão arterial baixa, queda da pressão arterial, náusea, intestino preso, aumento de enzimas produzidas pelo fígado, diminuição de plaquetas, ausência de granulócitos no sangue e diminuição de hemácias, plaquetas e leucócitos conjuntamente, tremores, vertigem, distúrbios visuais (incluindo visão dupla e visão turva), fala arrastada, dor de cabeça, convulsões/crises convulsivas, amnésia, desinibição, euforia, coma, tentativa/ideação suicida, ansiedade, agitação, excitação, hostilidade, agressão, raiva, distúrbios do sono/insônia, excitação sexual, alucinações, alteração do desejo sexual, impotência, orgasmo diminuído, depressão respiratória, falta de ar, falta de ar durante o sono, piora de doença pulmonar obstrutiva, reações alérgicas da pele e queda de cabelo. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA GRANDE QUANTIDADE DESTE MEDICAMENTO DE UMA SÓ VEZ? Na experiência pós-comercialização de medicamentos com Lorazepam, ocorreu superdosagem com este fármaco predominantemente em administração concomitante a álcool e/ou outros medicamentos. Sintomas Os sintomas podem variar em termos de gravidade e incluem sonolência, confusão mental, vagarosidade, dificuldade para falar, alteração do caminhar, depressão do Sistema Nervoso Central, corpo amolecido, hipotensão, depressão respiratória, diminuição do batimento cardíaco, coma e morte. Data da bula

terça-feira, 8 de abril de 2014

FENERGAN

Clique e veja o preço com desconto na loja indicada Laboratório de Fenergan Sanofi Apresentação de Fenergan compr. 25 mg cx. c/ 20 un. sol. inj. 50 mg cx. c/ 25 amp. de 2 ml Informações sobre Fenergan A prometazina é um anti-histamínico de uso sistêmico que age em nível do sistema respiratório, do sistema nervoso e da pele. A prometazina é um derivado fenotiazínico de cadeia lateral alifática, que possui atividade anti-histamínica, sedativa, antiemética e efeito anticolinérgico. A ação geralmente dura de quatro a seis horas. Como um antihistamínico, ele age por antagonismo competitivo, mas não bloqueia a liberação de histamina. A prometazina se caracteriza por apresentar: • Efeito sedativo acentuado de origem histaminérgica e adrenolítica central, nas doses habituais; • Efeito anticolinérgico que explica o aparecimento dos efeitos indesejáveis periféricos; • Efeito adrenolítico periférico, que pode interferir na hemodinâmica (risco de hipotensão ortostática). Os anti-histamínicos apresentam em comum a propriedade de se opor, por antagonismo competitivo mais ou menos reversível, aos efeitos da histamina, principalmente sobre a pele, os vasos e as mucosas conjuntival, nasal, brônquica e intestinal. Indicações de Fenergan Fenergan é indicado no tratamento sintomático de todos os distúrbios incluídos no grupo das reações anafiláticas e alérgicas. Graças à sua atividade antiemética, é utilizado também na prevenção de vômitos do pós-operatório e dos enjôos de viagens. Pode ser utilizado, ainda, na pré-anestesia e na potencialização de analgésicos, devido à sua ação sedativa. Contra Indicações de Fenergan Absolutas: Fenergan não deve ser administrado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à prometazina ou outros derivados fenotiazínicos ou a qualquer componente da fórmula, assim como aos portadores de discrasias sanguíneas ou com antecedentes de agranulocitose com outros fenotiazínicos, em pacientes com risco de retenção urinária ligado a distúrbios uretroprostáticos, e em pacientes com glaucoma, por fechadura do ângulo. Relativas: Associação ao álcool e sultoprida (Ver item Interações Medicamentosas). Em mulheres durante o aleitamento (Ver item Gravidez e Lactação). A prometazina é contra-indicada para o uso em crianças menores de dois anos (ver item Advertências). Advertências sobre o uso de Fenergan Advertências: Em caso de persistência ou de agravamento dos sintomas alérgicos (dispnéia, edema, lesões cutâneas, etc.) ou de sinais associados de infecção viral, deve-se reavaliar o paciente e as condutas adotadas. Deve-se, se possível, identificar a causa de insônia e de possíveis fatores subjacentes tratados. A persistência de insônia depois de 5 dias de tratamento pode indicar uma doença subjacente, e o tratamento deve ser reavaliado. A prometazina não deve ser utilizada em crianças menores de dois anos devido ao risco de depressão respiratória fatal. Precauções: Fenergan deve ser usado com precaução em pacientes que estejam em tratamento com tranquilizantes ou barbitúricos, pois poderá ocorrer potencialização da atividade sedativa. A vigilância clínica e, eventualmente, eletroencefalográfica, deve ser reforçada em pacientes epilépticos devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptogênico dos fenotiazínicos. Fenergan deve ser utilizado com cautela nas seguintes situações: - Indivíduos (especialmente os idosos) com sensibilidade aumentada à sedação, à hipotensão ortostática, e às vertigens; em pacientes com constipação crônica por causa do risco de íleo paralítico; em eventual hipertrofia prostática. Nos indivíduos portadores de determinadas afecções cardiovasculares, por causa dos efeitos taquicardizantes e hipotensores das fenotiazinas. Em casos de insuficiência hepática e/ou renal grave por causa do risco de acúmulo. - Como as demais drogas sedativas ou depressoras do SNC, Fenergan deve ser evitado em pacientes com história de apnéia noturna. - Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool devem ser evitados durante tratamento com Fenergan. DURANTE O TRATAMENTO, O PACIENTE NÃO DEVE DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS, POIS SUA HABILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS. Para Fenergan comprimidos: ATENÇÃO: ESTE MEDICAMENTO CONTÉM AÇÚCAR, PORTANTO, DEVE SER USADO COM CAUTELA EM PORTADORES DE DIABETES (açúcar pulverizado amiláceo 24 mg/comprimido). Considerando os efeitos fotossensibilizantes das fenotiazinas, a exposição à luz solar ou à luz artificial é desaconselhada durante o tratamento. O uso de prometazina deve ser evitado em crianças e adolescentes com sinais e sintomas sugestivos da Síndrome de Reye. A injeção intravenosa deve ser aplicada com extremo cuidado para evitar o extravasamento ou injeção intra-arterial inadvertida, que pode causar necrose e gangrena periférica. Em caso do paciente se queixar de dor durante a injeção intravenosa, interromper a injeção imediatamente, pois isto pode ser um sinal de extravasamento ou injeção intra-arterial inadvertida. A injeção intramuscular também deve ser aplicada com precaução para evitar a injeção subcutânea inadvertida, que pode levar a necrose local. Uso na Gravidez de Fenergan Não há dados suficientes sobre a teratogênese da prometazina em animais. Não foram observados efeitos fetotóxicos nem malformações em recém-nascidos de mães que receberam o produto, em um pequeno número de mulheres, até o momento. No entanto seriam necessários estudos complementares para avaliar as consequências da administração da prometazina durante a gestação. Nos recémnascidos de mães tratadas com doses elevadas de anti-histamínicos anticolinérgicos tal como a prometazina, foram descritos raramente sinais digestivos ligados às propriedades atropínicas das fenotiazinas (distensão abdominal, íleo paralítico, atraso na eliminação de mecônio, dificuldade para se alimentar, taquicardia, efeitos neurológicos, etc.). Por isso, durante a gravidez Fenergan só deve ser usado apenas sob orientação médica, avaliando-se sempre a relação risco-benefício. Um ligeiro aumento do risco de malformações cardiovasculares tem sido colocado em evidência na espécie humana. Por consequência, recomenda-se que não seja utilizado durante os três primeiros meses de gestação. No final da gestação, em casos de tratamento materno prolongado, há possibilidade de ocorrer sonolência ou hiperexcitabilidade no recém-nascido. Considera-se justificável manter o recém-nascido em observação quanto às funções neurológicas e digestivas, em caso de administração da prometazina à mãe no final da gestação. Lactação Não se sabe se a prometazina é excretada no leite humano. Considerando a possibilidade de sedação ou de excitação paradoxal do recém-nascido, e também dos riscos de apnéia do sono causadas pelos fenotiazínicos, o uso deste medicamento é desaconselhado durante a lactação. Interações Medicamentosas de Fenergan ASSOCIAÇÓES DESACONSELHADAS A associação com álcool aumenta os efeitos sedativos dos anti-histamínicos H1. A alteração da vigilância pode tornar perigosa a condução de veículos e operação de máquinas. Por isso recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool durante o tratamento. A associação com sultoprida apresenta um risco maior de alterações do ritmo cardíaco ventricular, por adição dos efeitos eletrofisiológicos. ASSOCIAÇÓES A SEREM CONSIDERADAS A ação sedativa da prometazina é aditiva aos efeitos de outros depressores do SNC, como derivados morfínicos (analgésicos narcóticos e antitussígenos), metadona, clonidina e compostos semelhantes, sedativos, hipnóticos, antidepressivos tricíclicos e tranquilizantes. Portanto, estes agentes devem ser evitados ou, então, administrados em doses reduzidas a pacientes em uso de prometazina. A associação com atropina e outras substâncias atropínicas (antidepressivos imipramínicos, antiparkinsonianos, anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida, neurolépticos fenotiazínicos) pode resultar em efeitos aditivos dos efeitos indesejáveis atropínicos como a retenção urinária, constipação intestinal e secura da boca. Evitar o uso com IMAO, pois estes prolongam e intensificam os efeitos anticolinérgicos da prometazina.

terça-feira, 18 de março de 2014

DIABETES.....

O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulação da glicemia (glicemia: nível de glicose no sangue). Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina (tirosina quínase) que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células. Visando manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio antagônico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, mais glucagon é secretado visando restabelecer o nível de glicose na circulação. O glucagon é o hormônio predominante em situações de jejum ou de estresse, enquanto a insulina tem seus níveis aumentados em situações de alimentação recente. Como a insulina é o principal hormônio que regula a quantidade de glicose absorvida pela maioria das células a partir do sangue (principalmente células musculares e de gordura, mas não células do sistema nervoso central), a sua deficiência ou a insensibilidade de seus receptores desempenham um papel importante em todas as formas da diabetes mellitus. Grande parte do carboidrato dos alimentos é convertido em poucas horas no monossacarídeo glicose, o principal carboidrato encontrado no sangue. Alguns carboidratos não são convertidos. Alguns exemplos incluem a frutose que é utilizada como um combustível celular, mas não é convertida em glicose e não participa no mecanismo regulatório metabólico da insulina / glicose; adicionalmente, o carboidrato celulose não é convertido em glicose, já que os humanos e muitos animais não têm vias digestivas capazes de digerir a celulose. A insulina é liberada no sangue pelas células beta (células β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível, para a conversão em outras moléculas necessárias, ou para armazenamento. A insulina é também o sinal de controle principal para a conversão da glicose (o açúcar básico usado como combustível) em glicogênio para armazenamento interno nas células do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose resultam em níveis reduzidos de secreção de insulina a partir das células beta e na conversão reversa de glicogênio a glicose quando os níveis de glicose caem. Níveis aumentados de insulina aumentam muitos processos anabólicos (de crescimento) como o crescimento e duplicação celular, síntese proteica e armazenamento de gordura. Se a quantidade de insulina disponível é insuficiente, se as células respondem mal aos efeitos da insulina (insensibilidade ou resistência à insulina), ou se a própria insulina está defeituosa, a glicose não será administrada corretamente pelas células do corpo ou armazenada corretamente no fígado e músculos. O efeito dominó são níveis altos persistentes de glicose no sangue, síntese proteica pobre e outros distúrbios metabólicos, como a acidose. Quando a concentração de glicose no sangue está alta (acima do limiar renal), a reabsorção de glicose no túbulo proximal do rim é incompleta, e parte da glicose é excretada na urina (glicosúria). Isto aumenta a pressão osmótica da urina e consequentemente inibe a reabsorção de água pelo rim, resultando na produção aumentada de urina (poliúria) e na perda acentuada de líquido. O volume de sangue perdido será reposto osmoticamente da água armazenada nas células do corpo, causando desidratação e sede aumentada. Quando os níveis altos de glicose permanecem por longos períodos, a glicose causa danos ao sistema circulatório da retina, levando a dificuldades de visão conhecidas como retinopatia diabética. A visão borrada é a reclamação mais comum que leva ao diagnóstico de diabetes; o tipo 1 deve ser suspeito em casos de mudanças rápidas na visão, ao passo que o tipo 2 geralmente causa uma mudança mais gradual.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Bronquite Asmatica

O que é: A bronquite asmática é a inflamação dos brônquios pulmonares, que são locais por onde o ar passa, causada por uma alergia e por isso muitas vezes ela também é chamada de bronquite alérgica. A bronquite asmática é uma doença que não se "pega" pois ela não é transmissível de um indivíduo para o outro. Suas causas estão relacionadas a alergia respiratória. Sintomas da bronquite asmática Os sintomas da bronquite asmática podem ser: Dificuldade para respirar; Pode haver tosse com catarro; Pode haver febre, mas isto não é muito comum; Sons audíveis quando o indivíduo respira; As pontas dos dedos e a boca podem ficar arroxeadas devido a falta de oxigênio no organismo. Os sintomas da bronquite asmática podem surgir em qualquer momento e em qualquer idade e, por isso, é importante seguir o tratamento com o uso dos remédios receitados pelo médico. O diagnóstico da bronquite asmática pode ser feito pelo pneumonologista através da observação dos sintomas, ausculta dos pulmões e através do teste de espirometria e do teste de alergia. Bronquite asmática tem cura? A bronquite asmática pode ter cura quando a alergia que causa a bronquite consegue ser eliminada e isto pode ser conseguido com a toma de determinadas vacinas indicadas pelo médico pneumologista. No entanto, em muitos casos, como a alergia não pode ser curada, a bronquite asmática pode não ter cura. Tratamento da bronquite asmática O tratamento para bronquite asmática pode ser feito com o uso de medicamentos que fluidificam as secreções, desinflamam a região e facilitam a passagem do ar, receitados pelo médico pneumologista. Alguns exemplos de remédios para bronquite asmática são o Ventilam e o Symbicort, que são uma espécie de "bombinha" que o indivíduo deve levar para todos os lugares para onde for e usar sempre que sentir falta de ar. A fisioterapia também pode ser um recurso para o tratamento da bronquite asmática, sendo útil para melhorar a capacidade respiratória e eliminar as secreções. Os exercícios respiratórios fortalecem os músculos envolvidos na respiração, expandindo a capacidade pulmonar e por isso pode ser útil dentro e fora da crise. A bronquite asmática na gravidez também pode ser tratada da mesma forma, com o uso dos medicamentos que a mulher já utiliza habitualmente para tratar a asma. Links úteis: Remédio caseiro para bronquite asmática Tratamento da asma Truques para lidar com a asma

AÇUCAR FAZ MAL A TUA SAUDE

O açúcar faz mal à saúde pois além de estar intimamente relacionado à diabetes, para digeri-lo o organismo utiliza vitaminas e minerais de outros alimentos ou de reservas do próprio corpo. O açúcar refinado contém uma grande quantidade de calorias, que contribui para o acúmulo de gorduras, especialmente na barriga. Ele pode até irritar a mucosa do tubo digestivo e gerar doenças crônicas como diabetes, doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos, e formação de cálculos na vesícula biliar. A trombose coronariana, problemas de estômago, cáries, varizes, hemorróidas e distúrbios emocionais são outras doenças causadas pelo consumo excessivo do açúcar branco refinado. A prisão de ventre e outros problemas intestinais ocorrem devido à alta concentração de sacarose e à falta de vitaminas, fibras e minerais no açúcar. A maior parte do açúcar consumido está "escondido" em refrigerantes, sobremesas, cereais matinais e nas receitas doces. Quando o indivíduo observa estes alimentos sente desejo em ingeri-los porque quando eles chegam ao estômago são absorvidos e levam a que o cérebro liberte dopamina, uma substância que provoca um efeito viciante, como o sentido em casos de droga. Assim, o ideal é ir diminuindo gradativamente a quantidade de açúcar pouco a pouco para uma reeducação do paladar e cerebral, de modo que seja possível eliminá-lo completamente da alimentação e optar por alimentos em sua condição natural, sempre que possível.

SININHO ATIVISTA MCC

“Sininho”, como vocês sabem, é o apelido, assim, chuca-chuca, “tinker bell”, de uma mulher de 28 anos chamadas Elisa de Quadros Pinto Sanzi (acima, em foto de Gabriel de Paiva, da Agência Globo). É aquela jovem sem ocupação conhecida — parece não precisar de emprego… — que se oferece, assim, para ser uma espécie de porta-voz, melhor amiga e relações-púbicas dos black blocs. A nossa imprensa a chama de “ativista” — o contrário, creio, deve ser “passivista”. Os pobres do Rio não simpatizam com ela, mas ela quer falar em nome deles. Ontem, tentou pegar um ônibus, mas os passageiros não permitiram a entrada da “patricinha hipócrita” (leia post na home), embora ela ostentasse a palavra “favela” na camiseta. Leio o seguinte trecho em de Sérgio Ramalho e Rubem Berta, no Globo Online: (…) Sininho acumula fichas na polícia desde o início das manifestações, em junho do ano passado. A última delas aconteceu em 19 de janeiro, quando foi levada à 5ª DP (Mem de Sá) sob acusação de ter chamado de “macaco” um policial militar durante discussão na Lapa. Antes desse episódio, onde acabou indiciada por desacato e foi liberada, Sininho já havia sido presa outras duas vezes por formação de quadrilha. A ativista é natural de Porto Alegre e afirmou, ao ser presa em 2013, que não trabalhava. Mesmo assim tem dois endereços no Rio: um em Copacabana e outro no Rio Comprido. A Polícia Civil também descobriu que a ativista possui duas carteiras de identidade, com números diferentes. O cinegrafista Santiago Andrade, de 49 anos, teve morte cerebral anunciada nesta segunda-feira. Ele foi atingido na última quinta-feira por um rojão lançado por manifestantes durante um protesto no Centro. Foi o primeiro caso de morte entre jornalistas atacados durante os protestos que, desde junho de 2013, acontecem no Rio e em outras cidades do país.

quarta-feira, 5 de março de 2014

HEPATITE C

A hepatite C é uma doença infecciosa do fígado que pode causar sintomas miseráveis, incluindo fadiga, falta de apetite, dor abdominal, náuseas e vômitos. Causada por um vírus, a hepatite C afeta cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Somente nos EUA, de um a dois por cento da população está infectada. Esta doença infecciosa não somente pode causar cicatrizes no fígado, cirrose e eventualmente insuficiência hepática, [...]

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Veja o restante do artigo acessando o site.... OLX ACRE CARROS, MOTOS E IMÓVEIS À VENDA

Anunciar no OLX está sendo a melhor forma de vender tudo aquilo que você tem em casa e não usa mais. E não importa o que seja, podendo ser uma roupa, esteira, instrumento musica, enfim, se você tem... Veja o restante do artigo acessando o site....

DETRAN PI IPVA 2014 | TABELA DE PAGAMENTO PARA PAGAR OS VALORES DO IPVA 2014 Posted: 04 Mar 2014 12:37 PM PST

O IPVA deve é pago todos os anos por milhares de proprietários de veículo, em todo o país. O valor do imposto sofre uma variação dependo do tipo de veículo e o modelo que a pessoa tiver. Além disso,... Veja o restante do artigo acessando o site....

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

ESTEATOSE HEPATICA

A esteatose hepática, também chamada de fígado gorduroso, é uma doença, como próprio nome diz, provocada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado. A esteatose hepática é uma doença geralmente benigna, mas que pode, em certos casos, evoluir para esteato-hepatite, uma forma de hepatite provocada pelo acúmulo de gordura no fígado. A esteato-hepatite é uma forma de acumulação de gordura mais grave que esteatose hepática, pois pode levar, a longo prazo, à destruição do tecido hepático, à formação de cicatrizes no fígado e ao desenvolvimento de cirrose. Várias são as causas de esteatose hepática e esteato-hepatite, sendo o consumo excessivo de álcool, a obesidade e o diabetes as principais. Neste artigo iremos abordar apenas o tratamento e a dieta mais recomendada para os pacientes com fígado gorduroso. Para saber mais detalhes sobre a esteatose hepática, incluindo causas, sintomas e meios diagnósticos, acesse o link: ESTEATOSE HEPÁTICA . História natural da esteatose hepática A esteatose hepática é um problema que, se não controlado adequadamente, pode evoluir para esteato-hepatite e, posteriormente, para cirrose. Porém, felizmente, só uma minoria dos pacientes com esteatose hepática acaba desenvolvendo cirrose. Leia também: CIRROSE HEPÁTICA SINTOMAS DO FÍGADO Por ser uma doença silenciosa, que não provoca sintomas, o número exato de pessoas que sofrem acúmulo de gordura no fígado acaba ficando subestimado. Acredita-se que até 1 em cada 3 pessoas possa ter esteatose. A falta de um número exato de pessoas com a doença torna difícil estimar qual o percentual destas acaba evoluindo para cirrose a longo prazo. Em geral, menos de 10% dos pacientes com esteatose acabam evoluindo para esteato-hepatite. Destes, 20% irão evoluir para cirrose. Portanto, apesar da esteatose ser uma doença benigna na grande maioria dos casos, se não tratada, é possível que a doença evolua de forma desfavorável. Portanto, todo paciente diagnosticado com esteatose hepática e, principalmente, esteato-hepatite deve iniciar tratamento especializado para tentar reverter esse acúmulo de gordura. Tratamento da esteatose hepática e da esteato-hepatite Múltiplos tratamentos têm sido investigados para o controle da esteatose hepática. Porém, poucos apresentam resultados cientificamente comprovados. Vamos resumir as principais medidas que podem ser tomadas para tratar a esteatose. Perda de peso Leia também: POR QUE E COMO PERDER BARRIGA DIETA PARA EMAGRECER CALORIAS PARA EMAGRECER A medida mais eficaz para controlar a esteatose hepática é a perda de peso. Estudos mostram que uma redução de apenas 7% no peso corporal pode ser capaz de trazer excelentes resultados. Portanto, uma pessoa obesa ou com sobrepeso, que pesa ao redor de 80 quilos, precisaria perder cerca de 5 quilos para conseguir apresentar regressão do acumulo de gordura hepática. Em geral, sugerimos a prática de atividade física e um controle do consumo de calorias de Leia o texto original no site MD.Saúde: DIETA E TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA - MD.Saúde http://www.mdsaude.com/2014/02/tratamento-esteatose-hepatica.html#ixzz2uZGpOVJF AVISO: Ao reproduzir este texto, favor não retirar os links do mesmo.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

CIRROSE HEPATICA

O que é a cirrose hepática? Cirrose é o nome genérico que se dá à patologia que transforma as células originais do tecido de um órgão em tecido fibroso. É um processo cicatricial e acontece em virtude da ação de diversos elementos agressores. Com isso, o órgão perde sua especificidade funcional, porque o tecido fibroso não desempenha qualquer função fisiológica. Geralmente o termo cirrose, sem adjetivação, é utilizado para designar a fibrose do fígado porque esse é, de longe, o tipo mais comum de cirrose. A cirrose hepática surge devido a um processo crônico e progressivo de inflamações, que resultam numa fibrose difusa, na formação de nódulos, e frequentemente, necrose celular. Esse processo estrangula a circulação do sangue que chega ao fígado através da veia porta (grande tronco venoso que drena o sangue vindo do sistema digestivo para o fígado), provocando um aumento de pressão no interior desta veia e a uma insuficiência hepática progressiva que pode terminar numa falência total do fígado. Quais são as causas da cirrose hepática? O álcool é apenas a causa mais conhecida de cirrose hepática, mas toda inflamação que afete o fígado pode levar a ela. Assim, as diversas formas de hepatites, virais ou não, doenças metabólicas, distúrbios vasculares, colangites, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência congênita de ductos intrahepáticos, etc., podem levar a esta condição. Há, também, uma cirrose criptogênica, de causa desconhecida. A cirrose é considerada uma doença terminal do fígado e para ela convergem diversas doenças diferentes, levando a complicações decorrentes da destruição de suas células, da alteração da sua estrutura e do processo inflamatório crônico. Quais são os sintomas da cirrose hepática? Durante um bom tempo praticamente não há sintomas, porque a parte saudável do fígado consegue compensar as funções das partes afetadas. Mais tarde podem surgir sinais e sintomas devidos ao aumento de pressão na veia porta, como ascite, esplenomegalia e hemorragia digestiva, entre outros, e de insuficiência hepática, desnutrição, hipoproteinemia, icterícia, ginecomastia, encefalopatia hepática. Outros sintomas podem ocorrer, na dependência do grau de evolução e da natureza da doença como, por exemplo, aranhas vasculares na pele, cãibras, síndrome hepatorrenal, eritema palmar, unhas abauladas em forma de baquetes, fraqueza, adinamia, fadiga, anorexia, náuseas, irregularidades menstruais. Como o médico diagnostica a cirrose hepática? O diagnóstico precoce é difícil, porque durante muito tempo a parte sadia do fígado compensa a parte lesada, mas o diagnóstico de cirrose deve ser suspeitado toda vez que existam indícios clínicos e laboratoriais de insuficiência hepática. Na dependência da gravidade da enfermidade esses sinais podem ser muito discretos (como fadiga ou hipoalbuminemia, por exemplo) ou muito intensos (como hemorragias por varizes, por exemplo). Exames de imagem podem ajudar no diagnóstico, mas a confirmação deve ser feita pela biópsia hepática. Quando a cirrose já está estabelecida, as provas de funções hepáticas geralmente são muito alteradas. O médico procurará, também, pela causa da cirrose que, em alguns casos, não conseguirá determinar. Como é o tratamento da cirrose hepática? O único tratamento definitivo e eficaz para a cirrose hepática é o transplante de fígado, mas também pode haver melhoras se for possível suspender o agente agressor que tenha originado a doença. E isso porque a capacidade regenerativa do fígado é muito grande: é possível ao órgão perder mais de dois terços da sua estrutura e a porção restante voltar a crescer até praticamente o tamanho normal. É algo semelhante ao que ocorre no transplante, em que o receptor recebe apenas uma porção do fígado do doador, que depois cresce. Como o transplante só está indicado em casos muito graves, nos outros casos deve-se tentar a detecção precoce e o tratamento das complicações, procedendo-se às intervenções necessárias. Como evolui a cirrose hepática? Se possível, as doenças que lesam o fígado devem ser tratadas antes que a cirrose se estabeleça. O diagnóstico precoce pode lentificar a progressão da cirrose ou até mesmo impedir o aparecimento dela. A cirrose instalada causa sérias limitações físicas, alimentares e medicamentosas e pode evoluir para complicações graves como hemorragias digestivas, ascite, encefalopatias etc., e em casos graves pode terminar em morte. ABC.MED.BR, 2013. Cirrose Hepática: definição, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e evolução. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2014.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

figado gorduroso

FÍGADO GORDUROSO Doença gordurosa do fígado é o acúmulo de gordura nas células do fígado. É comum em pessoas com excesso de peso, diabéticos, com níveis de triglicérides e colesterol elevados, e sedentários. Possivelmente é doença do fígado que mais frequentemente acomete a população mundial (30% da população), tanto crianças quanto adultos. Esteatohepatite não alcoólica - é a fase mais adiantada da doença gordurosa do fígado, podendo o paciente evoluir para cirrose e câncer do fígado. Na maioria das vezes é um exame de imagem de rotina (ultrassom, tomografia, ressonância) que chama a atenção para a possibilidade de existir gordura no fígado. Este achado não deve ser menosprezado. Cabe ao especialista a confirmação da existência da doença gordurosa do fígado ou do diagnóstico de outras patologias que também levam a um maior acúmulo de gordura neste órgão. Após esse diagnóstico, o paciente deve iniciar o tratamento. Não podemos esquecer que muitos pacientes que evoluíram para o fracasso do fígado e ou ao câncer sofriam de doença gordurosa e poderiam ter sido tratados, com melhores resultados quanto mais precoce o diagnóstico e a instituição do tratamento.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O PÃNCREAS E A DIABETES

O pâncreas O pâncreas é o órgão do seu corpo (localizado atrás e ligeiramente abaixo do estômago) que produz uma hormona chamada insulina. Uma hormona é uma substância química que é produzida naturalmente pelo corpo, sendo transportada pelo sangue para um determinado tecido, no qual exerce um efeito específico. Nas pessoas com diabetes, o pâncreas deixa de funcionar adequadamente, pelo que já não é produzida insulina suficiente para satisfazer as necessidades do seu corpo. Diabetes: basicamente existem dois tipos Diabetes tipo 1 Na diabetes tipo 1, o pâncreas deixa de funcionar muito subitamente em apenas algumas semanas ou menos. Geralmente, as pessoas desenvolvem diabetes tipo 1 enquanto crianças, adolescentes e ocasionalmente, na fase adulta. Uma vez diagnosticada a diabetes, as pessoas precisam administrar insulina para o resto das suas vidas. Diabetes tipo 2 Na diabetes tipo 2, o pâncreas deixa de funcionar mais lentamente e, de um modo geral, esta forma de diabetes é diagnosticada numa fase mais tardia da vida, embora possa ser diagnosticada em pessoas mais jovens. As pessoas com diabetes tipo 2, sofrem geralmente, de resistência à insulina. A resistência à insulina acontece quando o corpo humano deixa de responder adequadamente à insulina que é produzida. O pâncreas responde à resistência produzindo mais insulina. Mas este trabalho extra faz com que o pâncreas se esgote e deixe de conseguir funcionar adequadamente. Quando o pâncreas já não consegue produzir insulina suficiente, as pessoas com diabetes tipo 2 precisam começar a tomar medicamentos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CHA VERDE.

Oriundo da planta Camellia sinensis, a mesma que origina os chás preto e branco, o chá verde tem suas folhas colocadas sob vapor e depois, secas, por isso contém propriedades diferentes. Desta forma previne-se oxidação dos ingredientes e preservam-se os nutrientes. Entre os derivados da erva, esse é o chá mais popular no Brasil e foi alvo de mais estudos do que seus "irmãos". Estima-se que a bebida corresponde entre 80 e 90% da produção de chá chinês, terra natal dessa planta, que hoje é cultivada em todo o mundo. Há uma lenda na mitologia chinesa para o chá verde. No ano de 2737 a.C, o imperador Shen Nung costumava tomar água fervida para ter longevidade e uma vida mais saudável. Em uma tarde, enquanto ele fervia sua água de sempre, algumas folhas voaram e caíram em seu pote. Ele experimentou e adorou o sabor, batizando esse chá de "bebida dos céus". Para o paladar de hoje, porém, o gosto do chá é considerado amargo. Não existe uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois a variação de nutrientes na folha depende muito da forma como essa erva foi plantada, adubada e tratada. Até a região em que a Camellia sinensis é plantada interfere em sua composição nutricional. Por isso que ao comparar tabelas nutricionais de diferentes marcas de chá verde, você pode encontrar diferenças, já que elas correspondem a todos esses fatores. Porém, sabe-se que ele é rico em flavonoides chamados catequinas, fitoquímicos responsáveis pela maior parte de suas propriedades para a saúde. O chá também é rico em cafeína, a quantidade pode variar de 10 a 86 mg por folha. A quantidade máxima de chá verde indicada é de 4 xícaras ao dia, ou 600 ml. Mais do que isso é passível de efeitos colaterais. Benefícios do chá verde Atua na composição de gorduras do corpo Alguns estudos preliminares apontam que umas das catequinas mais presentes no chá verde, a epigalocatequina galato (EGCG), estimula diversas enzimas que controlam o metabolismo das gorduras, inclusive incentivando a quebra delas. Isso faz com que elas sejam mais bem usadas pelo nosso organismo, não ficando apenas paradas no tecido adiposo. Além de promover o emagrecimento, as pessoas que tomam o chá verde obtém uma melhor composição adiposa no organismo, o que reduz as chances de diversas doenças aparecem, como diabetes e hipertensão. Porém, são necessários mais estudos que comprovem mesmo essa ação. Saiba mais Chá de hibisco combate a gordura Você sabe usar o chá a favor da dieta? Traz saciedade Outras pesquisas indicam que as catequinas interagem com os receptores da leptina, hormônio relacionado à sensação de saciedade do nosso organismo. Ou seja, o consumo do chá nas quantidades recomendadas evita que você coma mais do que o necessário para seu organismo. Acelera o metabolismo O chá verde também é conhecido por seu efeito termogênico. Mas ele pode ir além, um artigo publicado em 2011 no jornal científico Obesity Reviews sugere que os polifenois do chá inibem a ação de uma enzima, dessa forma agindo junto com a cafeína, aumentando sua ação de termogênese e a oxidação das gorduras. O primeiro mecanismo faz com que o metabolismo funcione mais rapidamente, o que queima mais energia do nosso corpo, evitando que ela se torne gordura e se acumule. Já o último faz com que a gordura seja utilizada e reduz seu acúmulo também. É um potente antioxidante As catequinas do chá verde tem o poder de combater os radicais livres em nosso organismo. Por isso mesmo a bebida atua na prevenção e/ou tratamento de doenças crônicas como câncer, doenças cardiovasculares e diabetes, além de ajudarem no antienvelhecimento da pele. Alguns especialistas chegam a mensurar que o poder antioxidante desses nutrientes é maior do que a vitamina C ou E. Um estudo feito na China em 2003, por exemplo, revelou que mulheres que consomem chá verde tem menor risco de adquirirem um câncer de mama. Combate o colesterol Mais uma vez, o prêmio vai para as catequinas EGCG. Uma pequena fração do colesterol que temos é produzido no corpo, mas a maior parte vem da alimentação. As EGCG reduzem a absorção desse nutriente no nosso intestino, reduzindo assim sua quantidade em nosso corpo. Porém os estudos mostram mais sua ação na redução do LDL, considerado o colesterol ruim, e não no aumento do HDL, o mocinho da história. Além disso, outros polifenois chamados de taninos também estão relacionados a essa redução do LDL, de acordo com alguns estudos. Melhora o humor Existe um aminoácido no Chá Verde chamado L-teanina que é exclusivo dessa planta e deve consistir em cerca de 2% do seu peso. Quando ele é liberado em nosso corpo, vai para o cérebro e lá aumenta a produção de dopamina e serotonina, neurotransmissores que estão ligados à sensação de bem-estar. Ele também aumenta a produção de ondas alfa no cérebro, o que eleva a sensação de relaxamento, de acordo com um estudo feito no Japão em 2005. Como se tudo isso não bastasse, os flavonoides modulam a noradrenalina, hormônio que também está relacionado com a ansiedade. Por fim, a vitamina C, presente no chá mesmo que em baixas quantidades, atua no hormônio cortisol, que sempre é produzido no corpo em situações de estresse e está envolvida na produção da serotonina. Vale a pena consumir o chá, portanto, com sucos de frutas cítricas. Otimiza a digestão Mas a ação do chá verde é diferente dos outros chás digestivos, que trabalham aumentando os sucos gástricos! Sua atução nesse processo ocorre, possivelmente, devido a alguns compostos bioativos que ele traz em sua composição, e que estimulam a microbiota do intestino, também conhecida como flora intestinal. Essas bactérias são responsáveis por ajudar no trabalho de digestão, principalmente de algumas vitaminas. Como um benefício extra, estimular as bactérias do organismo também melhora a imunidade. Protege nossa cognição Ainda não é 100% certo, mas alguns estudos têm demonstrado que o consumo de chá verde pode afastar doenças relacionadas ao declínio da mente, como Alzheimer. Um estudo realizado na Austrália revelou que a bebida pode proteger o cérebro de certos tipos de demência, pois os compostos polifenóis presentes no chá podem apresentar propriedades neuroprotetoras, principalmente contra duas substâncias danosas nessa doença: o peróxido de hidrogênio e uma proteína chamada beta-amiloide. Porém, mais estudos precisam ser feitos antes de darem o veredito final sobre esse benefício. Compare o chá verde com outros alimentos Chá verde é rico em catequinas, substâncias antioxidantes Como não há uma tabela nutricional oficial do chá verde, pois sua composição depende de diversas condições de plantio e terra, é mais difícil comparar os valores nutricionais do chá verde com outros alimentos. Porém, é possível confrontarmos alguns valores e propriedades já conhecidos, confira: As propriedades digestivas do chá verde são diferentes de qualquer outro chá, como hortelã, menta, hibisco, psilium, cáscara-sagrada, zedoária e fucus. Isso porque, enquanto esses atuam estimulando os sucos gástricos, o chá verde parece melhorar a atividade das bactérias boas do intestino, conhecidas como microbiota intestinal, apesar de não haverem comprovações científicas ainda. A quantidade de cafeína no chá verde é semelhante ao café. Enquanto o último têm 73 mg de cafeína em 60 ml, bem menos do que uma xícara, o chá verde pode conter até 80 mg do nutriente a cada 150 ml, ou seja, uma xícara de chá. Uma quantidade bem maior, e ainda com a vantagem de trazer outras propriedades benéficas para saúde e um efeito calmante que se equilibra com a cafeína. Porém, lembre-se que consumir o chá verde logo após as refeições, como fazemos com o cafezinho, pode prejudicar a absorção do ferro, pois ele contém uma quantidade baixa de taninos, como todo já, que se prende ao mineral dificultando sua absorção. Quantidade recomendada de chá verde Descubra seu peso ideal Saiba se você está acima ou abaixo do peso. Ex: 75,5kg, 1,70m Botao Descobrir Os estudiosos se dividem quanto à quantidade ideal de chá verde ao dia. Alguns comentam para se consumir entre três a quatro xícaras, outros para consumir até seis. Como a partir de 600 ml de ingestão diária começam alguns efeitos colaterais, o melhor é não ultrapassar essa quantidade, que equivale a quatro xícaras de chá por dia. A vantagem de seguir essa quantidade é reduzir um pouco a diurese excessiva provocada pela ingestão dessa bebida. Riscos Quando consumido em altas doses, o chá verde pode sim fazer mal. A grande quantidade de cafeína pode causar insônia, apesar dos efeitos calmantes do chá, e também levar à gastrite, por aumentar a secreção gástrica. Ultrapassar a ingestão recomendada de 600 ml também pode reduzir a absorção de diversos nutrientes, como o ferro e cálcio, sendo que a ausência do último é perigosa para mulheres na menopausa. Por isso, mesmo consumindo apenas essa quantidade, é muito importante não tomar o chá verde durante as refeições. Contraindicações Gestantes devem evitar tomar o chá verde, pois ele pode reduzir o fluxo da sangue para a placeta, dificultando o desenvolvimento do feto. Pessoas com hipertireoidismo também devem evitar o chá, já que elas estão mais propensas à aceleração do metabolismo, devido a maior produção de hormônios da tireoide. Também é contraindicado a hipertensos, pessoas com glaucoma e irritações gástricas. O chá verde também pode ter interações medicamentosas com remédios que estimulam o sistema nervoso simpático, portanto ele não é indicado para quem os ingere. Vale consultar seu médico antes de começar a tomar. Como consumir o chá verde O chá verde pode ser encontrado em pó, saquinhos e até mesmo cápsulas. Mas nenhuma dessas versões preserva os nutrientes originais e mais importantes do chá como as folhas da erva, que deve ser preparada em forma de infusão. Mas é preciso tomar alguns cuidados ao preparar seu chá verde em casa. Ao fazer a infusão é muito importante não deixar a água ferver. Coloque a água no fogo e espere formar as primeiras bolhas. Então, acrescente duas colheres de sopa na água, desligue o fogo e deixe por cinco a dez minutos, abafando. Para reduzir o efeito estimulante, experimente descartar essa primeira água e então repetir o processo. Depois de pronto, ele deve ser conservado em um recipiente de vidro na geladeira ou em garrafa térmica, e suas propriedades permanecem intactas por apenas 24 horas. Onde encontrar Saiba mais Conheça os benefícios dos chás Veja os chás que ajudam na digestão O chá verde pode ser encontrado em lojas de produtos naturais, supermercados e ervanários. Mas é preciso tomar muito cuidado com a procedência, principalmente se você for comprar a erva natural. Receitas com chá verde Suco verde energizante feito com o chá verde é uma forma de amenizar o gosto amargo Quer começar a aproveitar o chá verde desde já? Se você não está com coragem de tomá-lo puro, devido ao sabor amargo e adstringente, experimente algumas receitas que melhoram o gosto e acrescentam ingredientes também muito nutritivos. Receita de chá verde com maçã e hortelã Suco verde energizante com chá verde Vídeo: Receita de suco de limão, com chá verde e couve Fontes consultadas Nutricionista Juliet Marzalek, de Curitiba Nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional, em São Paulo Nutrólogo Roberto Navarro (CRM SP 78.392), membro da Sociedade Brasileira de Nutrologia (Abran) Faça sua avaliação de peso. É rápida e gratuitaSeu peso dos sonhos é o ideal para você? descobrir agora Responda a avaliação e descubra se seu peso atual e sua meta de emagrecimento são saudáveis. Este conteúdo ajudou você? 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domingo, 2 de fevereiro de 2014

SIGNIFICADO DA PALAVRA OM

Desenvolvido por Ricardo Venturaricardo.ventura777@hotmail.com O Significado do símbolo Om Om é uma palavra muito bonita de uma sílaba. Na Kathopanishad é dito: sarve veda yatpadamamananti tapamsi sarvani ca yadvadanti yadicchanto brahmacarya caranti tatte padam sagrahena bravimyomityetat Os Vedas falam sobre aquele objetivo: para conhecê-lo as pessoas entregam-se a uma vida de estudo e disciplina. Aquele, eu lhes direi resumidamente. Aquele é Om." Então, desejando isto, as pessoas entregam-se a uma vida estudiosa, contemplativa e disciplinada, sacrificando muito. E o que é isto? Om. Você não pode ser mais sucinto. Significado lingüístico Em sânscrito, o significado de Om é avati ou rakshati. Rakshati significa "aquilo que protege, sustenta". Portanto, aquilo que sustenta tudo é Om e o que sustenta tudo é o que nós podemos ver como a ordem. Podemos ir mais adiante; esta ordem é a realidade de tudo. A própria ordem é uma realidade. E então, a essência da própria ordem é Om. Isto significa que Om é o nome do Senhor que permeia o seu ser, que preserva tudo no mundo na forma de niyati, a forma da ordem que sustenta. Vamos ver como. Quando dizemos que a ordem está por trás de tudo, isto não quer dizer "atrás" de alguma coisa que está aqui. É a própria coisa. Isto é um copo. O que o faz um copo? Qual é o material do copo? Por que ele aparece nessa forma particular? Por que ele não tem outra forma? Por que este material, aço inoxidável não enferruja? Por que outro aço enferruja - aquele que é ferro-gusa? Isto tudo é ordem e esta forma é conservada pela ordem. É a ordem que faz uma coisa como ela é. O fato de cadeira ser cadeira é por causa da ordem. Tudo que está aqui é permeado por esta ordem. Esta ordem é Íshvara. O que você vê é o objeto e o fato de você poder ver é a ordem. No próprio objeto há ordem, por isso você não está buscando "atrás" do objeto para encontrar a ordem. Hoje isto é copo de aço, amanhã você poderá chamá-lo um copo de aço, portanto isso está em ordem. Se amanhã não for copo de aço, ainda assim estará em ordem. Isto também é visto. Hoje vemos a forma de uma flor, amanhã nós descobriremos que a flor se foi e há um fruto, isto também é ordem. Ordem significa a maneira como as coisas são como são. Tudo o que existe é mantido pela ordem chamada niyati. Este niyati é Ishvara, o Senhor. sarvam omkarah eva yadbhutam yadbhavishyatam "O que aconteceu antes, o que existe agora e o que existirá mais tarde - tudo isso é Om". O ensinamento aqui é conectar aquele significado a esta palavra. Se o significado está em minha cabeça, quando levo esta visão para você, há então a transação total ou comunicação. Isto é ensinamento. Uma palavra ou objeto, abhidhanam e seu significado abhidheyam são uma única e mesma coisa. Quando eu peço a você para trazer um pote, você não escreve "P - O - T - E" e traz para mim. O nome e o objeto são idênticos, no sentido de que você não pode pensar na palavra sem pensar no significado. Se você não conhece o significado, então não é uma palavra - ela torna-se somente um grupo de sons. Um vez que você saiba que para este grupo de sons existe este significado, então, sem pensar no significado, você não consegue pensar na palavra. Assim, Om é um nome do Senhor e o que Ele significa, a verdade do Senhor. Om não é, como se diz, o som primordial. Isto é uma tolice. Om é o nome do Senhor que é tudo. Quando eu digo a palavra Om, você vê o significado. Significado vêdico do Om Om é também usado como um símbolo (pratika em sânscrito) para tudo, o universo inteiro, porque Om sustenta tudo. O universo inteiro significa não somente o universo físico, mas também a experiência dele. Este é o significado que os Vedas depositam neste símbolo. Sendo uma tradição oral, os Vedas explicam Om como feito de três partes. São partes fonéticas deste som Om e cada uma dessas partes carrega um certo significado. Isto é chamado superimposição, adhyasa. Você superimpõe um significado sobre estes sons. No OM, há "A", há "U", há "M". "A" é uma vogal, "U" é uma vogal, "M" é a consoante. Então este "A" mais "U" mais "M" juntos tornam-se "OM". "A" mais "U" tornam-se "O", um ditongo. Se você percebe como "A" e "U" são pronunciados, como uma combinação no sthana, o local de onde o som vem, então você verá que "A" mais "U" só pode ser "O". E com "M" no final, ele se torna "OM". O vocábulo "A" representa todo o mundo físico de sua experiência. O experienciador, a experiência e o experienciado, todos três são cobertos pelo som "A". Quando você está acordado você está ciente de seu corpo físico e deste mundo físico - conhecido e desconhecido. Você está também ciente da experiência do mundo físico. Ao mesmo tempo você está ciente do experimentador - que é você. Todos estes três dos quais você está ciente são "A". O vocábulo "U" é o mundo de pensamento que é distintamente experienciado como diferente do mundo físico. Um mundo de pensamento, que é distintamente experienciado, como seu sonho, como sua imaginação e como abstrato ou sutil, sukshma, é representado por "U". O mundo de pensamento, o objeto do mundo de pensamento e sua experiência são o significado do som "U". Em seguida há "M". Ele representa a experiência que você tem no sono profundo, a condição não manifesta. O que existiu antes e depois da criação é o significado do som "M". Então, aquele que dorme e a experiência do sono, o sonhador e a experiência do sonho, o acordado e a experiência do acordado, todos estes três constituem o que nós chamamos como tudo o que existe. Todos estes três juntos representam Om. Om é completo: vidim aviditam sarvam oàkarah Nós vimos que o que existiu antes, o que existe agora e o que existirá mais tarde, tudo é OM. Igualmente, tudo que é desconhecido, o que é experienciado, a experiência e o experienciador é também OM. Isto é o Senhor, Bhagavan ou Ishvara. Significado não lingüístico do Om Todo o jagat, o mundo manifestado, é visto como um, mas nós podemos dizer, diversamente, que ele tem muitas formas. Você pode olhar cada uma delas como uma coisa, mas se você olhá-las diferentemente, descobrirá que é uma combinação de outras coisas. Cada uma tem uma forma, para a qual damos um nome. Mesmo este corpo físico é um, mas diversamente, ele tem variadas formas. Nós temos duas mãos, duas pernas e em cada parte há muitas células. As células são diferentes também. Se nós tomamos as células, há muitos tipos delas: células do fígado, células do cérebro, etc. Além disso há componentes da célula, DNA, etc. Portanto, você descobre que vai continuamente usando novas palavras porque há diferentes formas dentro de cada forma. Todos os nomes e formas não estão separados do Senhor. Mas, eu desejo dar um nome para o Senhor; assim, eu posso relacionar-me com Ele ou ver seu significado e então comunicar-me com Ele. Então, que nome eu deveria dar - um nome que incluísse todas as formas? Quando eu digo "pote", não é "cadeira", não é "mesa", não é "árvore", nem "tapete"; "pote" é somente pote. Mas o Senhor é pote, cadeira, mesa, tapete .... tudo, Então o que eu devo fazer? Nós temos que recitar o dicionário inteiro! Mas isto não é suficiente. Você tem que fazê-lo em cada idioma! Cada idioma, cada dialeto, tem seus próprios nomes e formas. Há uma quantidade de objetos no mundo que não são ainda conhecidos e nós continuamos inventando novos fatos para os quais nós descobrimos novos nomes. Quando você vai ao idioma sânscrito há um outro problema. O dicionário é uma apologia ao idioma sânscrito. Dicionário no idioma sânscrito não é em absoluto um dicionário, porque o idioma sânscrito é cheio de palavras compostas e você pode fazer palavras compostas o tempo todo e quando você faz uma composição, ela é uma palavra que é válida mas não está no dicionário. Então, em sânscrito não pode haver um dicionário completo e abrangente. As possibilidades das palavras são infinitas. Lingüisticamente, dar um nome ao Senhor - que é todos os nomes e formas - é uma tarefa impossível. Portanto, nós abandonamos os idiomas . Assim, nós temos outra explicação para o OM, que não é lingüística. Não olhe para ele como uma palavra. Olhe para ele como algo que é puramente fonético. Todos os nomes são somente palavras. Todas as palavras são somente letras e todas as letras são somente sons. Letras e alfabeto também diferem. Em inglês você tem de "A" a "Z"; em latim começa com "Alpha" e termina com "Omega"; em Sânscrito ele vai do "A" ao "H". Descobrimos que as letras são específicas para cada idioma. Portanto, vamos além das letras onde todas as particularidades dos idiomas são ultrapassadas. Além das letras, um nome se torna um grupo de sons. O francês, o árabe, o membro de uma tribo africana, um erudito em sânscrito ou um brahmin de Boston, todos emitem alguns sons. Especificamente, quando não conheço a língua escuto somente sons. Em cada idioma, certos sons se repetem, o que constitui a característica única daquele idioma. Mas, se um francês ou um indiano ou qualquer pessoa abrisse a sua boca para fazer um som, o que seria? Quando você abre sua boca e faz um som, o som que é produzido é A. Se você fecha sua boca e faz um som, esse som é M. Você não produz nenhum outro som posteriormente. Todos os outros sons estão entre os sons A e M, sejam eles consoantes ou vogais. Entretanto, há um som que pode representar todos os outros sons, no sentido de completar todos os sons, você o faz arredondando seus lábios. Ele é U. Agora posso combinar esses três sons que representam todos os sons: A + U + M e fazer uma única palavra que se tornará Om, o nome do Senhor. Uma vez que você diz Om, você diz tudo. Quando você conhece o significado, Om torna-se o nome do Senhor para você. Então você pode chamá-lo, invocá-lo e orar para Ele. É por isto que muitas preces, cânticos e mantras começam com Om. Publicado originalmente na edição de março/abril de 1999 do Informativo Vidya Mandir, do Vidyamandir - Centro de Estudos de Vedanta e Sânscrito, Rio de Janeiro, e digitado por Cristiano Bezerr

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

VENCER O CALOR COM AR CONDIONADO EXIGE CUIDADOS.

Em um dos verões mais quentes da história, o ar condicionado tem sido o principal aliado daqueles que buscam driblar o calor, sobretudo, na hora de dormir. Se durante o dia tem sido complicado suportar as altas temperaturas, o mais difícil mesmo é conseguir ter uma boa noite de sono com os termômetros marcando 30 graus ou até mais depois das 19 ou 20 horas. Para aqueles que não contam com o equipamento, é necessário dar um "jeitinho". E é o que muitos têm feito. Uma pesquisa feita por A Tribuna On-Line mostra como as pessoas usam a criatividade para evitar uma noite mal dormida. "Antes de comprar ar para a casa toda nós chegávamos a nos enrolar em toalhas molhadas pra tentar dormir. Era o apocalipse", disse Andreia Lamaison. Claudia Mossa aposta na brisa da própria natureza "Dormir com a janela aberta e esquecer que existem mosquitos, mariposas, morcegos e receber a brisa que vem do mar juntamente com uma garrafa de água gelada com limão sem açúcar pra não suar", afirmou. Luci Correa Tomo não consegue vencer plenamente o calor, mas usa de artifícios para amenizá-lo. "Tomo um banho frio antes de dormir, e durmo sobre um colchonete no chão com o ventilador ligado no cômodo que estiver menos quente. É desconfortável e durmo bem pouco, mas é o único jeito". Muitos chegam a dizer que "rezar" é a única opção. Outros brincam que a única opção é "fazer a dança da chuva". E mesmo aqueles que possuem ar condicionado, se sentem incomodados com as consequências que a máquina pode gerar na saúde. "Durmo no ar, porém ao amanhacer estamos todos com rinite e tossindo. Ainda assim, é melhor do que dormir só com ventilador", mencionou Rafael Costa. Esse é o problema. Apesar do ar condicionado ser, aparentemente, a melhor opção para se refrescar, é preciso ter cuidado e atenção aos males que ele pode causar à saúde. Um dos principais alertas feito pelo infectologista Marcos Caseiro refere-se à limpeza do aparelho. "A limpeza, sobretudo, do filtro, deve ser feita periodicamente. Se o uso for continuado, o ideal é a cada 15 dias, pois o ar pode agregar uma bactéria grave, a legionella, que muitas vezes se multiplica e pode causar casos graves de pneumonia", orientou o especialista. Outra questão levantada por Caseiro é o ressecamento das vias respiratórias superiores provocado pelo equipamento. "Colocar um bade de água ou toalha molhada no ambiente pode ajudar a garantir a umidade relativa do ar. Também é importante manter a hidratação. Existem, por exemplo, trabalhos que indicam maior incidência de cálculo renal, já que permanecem muito tempo no ar-condicionado". A mudança brusca de temperatura também foi mencionada pelo médico. "Essa mudança do quente para o frio diminui a imunidade da mucosa e gera, mais frequentemente, quadros de resfriado comum, ronquidão, lacrimejamento".

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

NA SIRIA NÃO HA SESSAR FOGO

O Governo de Bashar Al-Assad está a fazer gestos de boa vontade nas vésperas da segunda conferência internacional sobre a paz na Síria, marcada para 22 de Janeiro. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Walid al-Moualem, disse nesta sexta-feira que entregou à Rússia um plano de cessar-fogo para a cidade de Alepo e que está pronto a trocar prisioneiros com a oposição que desde 2011 tenta derrubar o regime de Damasco. “Espero que este plano tenha sucesso, se todas as partes cumprirem com as suas obrigações”, disse Moualem,citado pela AFP em Moscovo, onde se reuniu com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. Sabe-se pouco deste plano, mas o jornal americano The New York Times falava num cessar-fogo acompanhado de entrega de alimentos em troca da entrega das armas pesadas na posse dos rebeldes e do hastear da bandeira síria nos edifícios governamentais de Alepo, devidamente filmadas pelos media estatais. O jornal citava rebeldes e residentes em Alepo dizendo que há muita desconfiança sobre este plano, pois vêem nele um padrão usado pelo regime de Damasco: usar um cessar-fogo para encobrir uma operação futura, que dê ao exército de Assad uma vitória que não conseguiria de outra forma. Lavrov tem sido um dos eixos das movimentações diplomáticas que visam criar um clima de confiança entre as duas principais partes nesta guerra civil — oposição e Governo —, que leve a um processo de pacificação e à entrada e circulação segura de ajuda humanitária na Síria. A primeira ronda de negociações decorreu em Genebra e a segunda, Genebra II, será na cidade suíça de Montreaux. “Gostariamos que [este plano] servisse de exemplo para outras cidades”, disse o ministro sírio sobre o projecto de cessar-fogo para Alepo, uma cidade que já foi o grande centro económico da Síria e é agora o centro dos combates mais violentos. Na quinta-feira, Lavrov reuniu em Moscovo os ministros dos Negócios Estrangeiros sírio e iraniano, Mohamad Yavad Zarif — a Rússia mantém que a participação do Irão nas negociações é vital. O russo sublinhou que, apesar deste encontro, “não há um projecto tripartido para a Síria”. “Não há aqui uma agenda escondida”, disse. Teerão quer participar na conferência promovida pela Rússia e pelos Estados Unidos, mas não recebeu ainda o convite oficial do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. “Se nos convidarem, participaremos; se não, não iremos”, disse Zarif. A Arábia Saudita já recebeu esse convite. “Ninguém se deixará enganar” Parte considerada essencial nesta conferência é a oposição, que não tomou ainda uma decisão sobre a sua ida a Montreaux no dia 22. Em Istambul, na Turquia, a Coligação da oposição síria no exílio iniciou esta sexta-feira uma derradeira reunião para decidir se participa ou não na conferência da ONU. O encontro à porta fechada prometia arrastar-se noite dentro. "Tomar uma decisão sobre a nossa participação não é fácil" avisou Munzer Aqbiq, conselheiro do presidente da Coligação Ahmad Jarba. "O direito, a justiça, o bem e o mal estão perfeitamente identificados no dossier sírio, por isso para nós fazer compromissos será muito doloroso". A estes, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, garantiu que o mundo não se deixará “enganar” pelo regime sírio e voltou a insistir que o objectivo da conferência da ONU é iniciar uma transição política no país. “Ninguém se deixará enganar”, disse Kerry em Washington, confrontado pelos jornalista a propósito de uma carta da diplomacia de Damasco enviada à ONU, em que o regime de Assad avisava que, no seu entender, o objectivo da conferência na Suíça era lutar contra “o terrorismo” e não falar de “transição política” Kerry acusou o regime sírio de “revisionismo” ao tentar desviar-se do objectivo traçado pela comunidade internacional. Damasco pode “protestar e deformar as coisas, mas o essencial é que vamos para Genebra II para aplicar Genebra I [avançar com a transição política na Síria] e se Assad não fizer isso, ele abre a porta a uma resposta mais forte”, disse o secretário de Estado, repetindo que Washington dispõe de várias “opções” em relação ao conflito sírio. 4 RECOMENDADOS YouTube: Mísia - Cha cha cha em Lisboa Lima e Santos longe dos líderes no Qatar Masters Rui Machete admite "hub" humanitário nas Lajes Deputados do PSD contestam forma como direcção geriu proposta de referendo COMENTÁRIOS Comentar Inicie sessão ou registe-se gratuitamente para comentar. Caracteres restantes: Critérios de publicação Aleximandros Setúbal 17/01/2014 19:14 “Ninguém se deixará enganar” Durante dois anos a dita "oposição síria" andou a enganar meio-mundo encobertos de "combatentes da liberdade e da democracia", com grande apanágio dos média dos EUA e UE e de muitos bons demo-cratas e vira-latas de todas as espécies... Agora, após terem destruido mais de metade do Pais ainda "têm medo de ser enganados"? Haja vergonha! Responder Carlos Humberto Carvalho 17/01/2014 20:29 Concordo plenamente com você, e vou te dizer uma coisa, tenho um enorme receio da volta desses terroristas mercenários a Europa pois muita coisa ruim pode vim acontecer no nosso lindo continente com a volta desses muçulmanos terroristas. Master 17/01/2014 15:20 Ólha prós amiguinhos! Como podem estar a celebrar quando a síria está destruída? Estão a celebrar o quê? O cúmulo da estupidez talvez? Responder Carlos Humberto Carvalho 17/01/2014 20:24 Estão a celebrar talvez o fim do banho de sangue que seus amados Yankes e Sionistas patrocinam na Síria. Podem também estar a celebrar a derrota do complô que a sua amada Israel e seu amado EUA arquitetaram para a Síria. NOS BLOGUES Twingly logoTwingly procura de blogue Se comentar este artigo no seu blogue, o link aparecerá aqui. Efectue o ping do seu blogue no Twingly para nós o encontrarmos. 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