O lar não será mais o mesmo. Nem o real, nem o virtual. Porque, afinal, tudo na vida muda. As palavras, os fatos, os atos, os sonhos (daqueles de guardar no travesseiro ou daqueles da padaria da esquina), a cama, a mesa, o banho, a companhia, os livros, os desejos e anseios.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
HEPATITE C - anti-HCV
,HEPATITE C - ANTI HCV
ANTI HCV
CBHPM 4.03.07.02-6 AMB 28.06.165-9/92
Sinonímia:
Anticorpos anti-HCV. Anti-HCV. HCVAb. Hepatite não-A, não-B. Anti VHC. Anti-HCV IgG.
ICTVdB 00.026.0.03.001
Fisiologia:
Taxonomia: Família Flaviviridae, Gênero Hepacivirus, Espécie Hepatitis C virus (Vírus da
hepatite C).
RNAvirus com envelope.
Genoma: ssRNA.
Incubação: 14 a 180 dias.
Transmissão: transfusão de sangue e derivados, hemodiálise, transplantes, uso de
medicamentos e drogas injetáveis, trabalho em hospitais, clínicas, laboratórios ou bancos de
sangue, exposição a parceiro(a) sexual ou convívio com pessoa portadora de história de
hepatite, baixo nível sócio-econômico, promiscuidade sexual, transmissão perinatal e fonte
desconhecida de infecção.
As hipóteses de transmissão percutânea como práticas de medicina popular, acupuntura,
tatuagem, "piercing" e por procedimentos em barbearias e salões de beleza e a inalação de
cocaína através de canudos contaminados, não foram confirmadas estatisticamente mas são
atualmente consideradas as vias mais importantes para a disseminação silenciosa e oculta da
doença.
Esquema estrutural do vírus da hepatite C.
Material Biológico:
Soro ou plasma com EDTA, heparina de lítio ou de sódio. Não usar sangue de cordão umbilical!
Coleta:
0,5 ml de soro ou de plasma.
Armazenamento:
Durante até 5 dias, refrigerar entre +2 a +8ºC Congelar a amostra a -20ºC para períodos
maiores.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Exames Afins:
Marcadores virais para Hepatite A, Hepatite B, TGO, TGP, Bilirrubinas.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
conjuntivite
Tratamento de Conjuntivite
O tratamento da conjuntivite é determinado pelo agente causador da doença. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Já, o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença. Qualquer que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
PIRIDOXINA VITAMINA B6
A piridoxina (também conhecida como vitamina B6) favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas. É absorvida no intestino delgado, mas diferentemente das outras do complexo não é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente, nos músculos.
Essa vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal e essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em niacina. Isto mostra a ligação que essas vitaminas tem umas com as outras.
A deficiência dessa vitamina é relativamente rara, no entanto, alguns medicamentos como a isoniazida, diminuem as concentrações plasmáticas da piridoxina.
Pessoas com quadro de alcoolismo e mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmsia ou eclâmpsia,podem apresentar deficiência dessa vitamina.
Estudos feitos, ainda não comprovaram, totalmente, sua eficiência na tensão pré-menstrual.
Na falta da Vitamina B6 pode ocorrer: dermatite, anemia, gengivite, feridas na boca e na língua, náusea e nervosismo........................................................
acidente vascular cerebral AVC.
AVC isquêmico
É o tipo de AVC mais comum, presente em cerca de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, levando ao sofrimento e enfarte do parênquima do sistema nervoso. Essa queda no fluxo sanguíneo pode ser decorrente de:
Uma obstrução arterial: um trombo ou, mais comumente, um êmbolo;
Queda na pressão de perfusão sanguínea, como nos estados de choque;
Uma obstrução na drenagem do sangue venoso, como na trombose venosa, causando dificuldade de entrada do sangue arterial no cérebro.
Nos primeiros momentos do AVC isquêmico não há morte de tecido cerebral, mas a falta de suprimento sanguíneo provoca a rápida degeneração do tecido cerebral, um tecido metabolicamente muito ativo e que demanda muito oxigênio e glicose para manter seus neurônios vivos. A área central do acidente vascular morre em pouco tempo, pois está praticamente sem nenhum fluxo de sangue. Todavia, existe uma região ao redor do infarto central que possui um fluxo de sangue reduzido, que se mantém viável por mais tempo. A essa área dá-se o nome de penumbra. É na penumbra, uma área parcialmente perfundida, mas ainda viável, que deve-se concentrar os esforços terapêuticos. É por isso também que o tempo do início do ataque vascular cerebral até a reversão da obstrução de sangue é importante na evolução do AVC isquêmico.
O AIT ou ataque isquêmico transitório pode ser considerado um tipo de AVC isquêmico. Corresponde a uma isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela. Ou seja, é um episódio súbito de deficit sanguíneo em uma região do cérebro com manifestações neurológicas que se revertem em minutos ou em até 24 horas sem deixar sequelas (se deixar sequelas por mais de 24 horas, passa a se chamar acidente isquêmico vascular por definição). Constitui um fator de risco muito importante, visto que uma elevada porcentagem dos pacientes com AIT apresentam um AVC nos dias subsequentes. É possível que a definição de AIT venha a sofrer alterações, pois com exames mais acurados já é possível identificar lesões/sequelas cerebrais antes imperceptíveis em alguns AITs e, além disso, estudos clínicos mostram que a maioria dos AITs dura menos de 1 hora. Assim, o AIT que dura mais de uma hora provavelmente será um AVC e talvez possa provocar uma lesão cerebral, mesmo que imperceptível.
Tomografia mostrando hemorragia intracerebral e intraventricular.
[editar]AVC hemorrágico
Ver também
É o acidente vascular cerebral menos comum presente em cerca de 20% dos casos, mas não menos grave. Ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano. O sangue em contato com o parênquima nervoso tem ação irritativa. Além disso, a inflamação e o efeito de massa ou pressão exercida pelo coágulo de sangue no tecido nervoso prejudica e degenera o cérebro e a função cerebral. Pode ser divido em dois tipos, O sangramento intraparênquimatoso ou a hemorragia subaracnóidea:
O sangramento intraparênquimatoso ocorre por ruptura dos aneurismas de Charcot-Burchard, pequenas formações saculares das artérias cerebrais na transição da substância branca com o córtex cerebral que se formam pela hipertensão arterial descontrolada ou não tratada.
A hemorragia subaracnóide ocorre por sangramento de aneurismas cerebrais(defeito ou formações saculares das artérias) no espaço licórico ou subaracnóideo. Eles tem provavelmente origem congênita.
[editar]Diagnóstico
[editar]Sinais e Sintomas
O diagnóstico do AVC é clínico, ou seja, é feito pela história e exame físico do paciente. Os principais sintomas são:[2]
Dificuldade de mover o rosto;
Dificuldade em movimentar os braços adequadamente;
Dificuldade de falar e se expressar;
Fraqueza nas pernas;
Problemas de visão.
Durante um exame pode-se pedir ao paciente que sorria, levante os dois braços e repita uma frase (como "trinta e três"). Diante desses sintomas, quanto mais rápido o socorro, menor a probabilidade de sequelas. Outros sintomas menos específicos, como queda do estado geral e coma, também elevam o risco de AVC.
[editar]Exames diagnósticos
Os médicos recomendam que a hipótese seja confirmada por um exame de imagem, tomografia computadorizada e ressonância magnética, que permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.[3]
A tomografia pode ser o exame inicial de escolha por sua disponibilidade e rapidez. Serve principalmente para diferenciar o AVC por entupimento/isquemia do hemorrágico, o que muda radicalmente a conduta médica. Uma tomografia normal dentro das primeiras 24 horas de um AVC isquêmico é algo esperado e confirma o diagnóstico, pois a maioria dos ataques isquêmicos não provoca lesões visíveis tão precoces nesse exame. Apenas lesões extensas ou mais antigas podem ser vistas na tomografia no AVC isquêmico ou, ainda, sinais indiretos de AVC como edema cerebral. Já o AVC hemorrágico costuma vir com imagem na tomografia indicando vazamento de sangue. Pode-se, ainda que menos comum, usar mão da retirada por punção lombar do líquor para o diagnóstico de AVC hemorrágico com tomografia
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
MAL DE PARKISON
O mal de Parkinson se desenvolve mais frequentemente depois dos 50 anos. É um dos distúrbios nervosos mais comuns dos idosos. Às vezes, o mal de Parkinson ocorre em adultos jovens. Ele afeta tanto homens quanto mulheres.
Esquema do sistema nervoso central no corpo humano
Em alguns casos, o mal de Parkinson é hereditário. Quando uma pessoa jovem é afetada, geralmente se deve a causas hereditárias.
As células nervosas usam uma substância química do cérebro chamada dopamina para ajudar a controlar os movimentos musculares. O mal de Parkinson ocorre quando as células nervosas do cérebro que produzem dopamina são destruídas lentamente. Sem a dopamina, as células nervosas dessa parte do cérebro não podem enviar mensagens corretamente. Isso leva à perda da função muscular. O dano piora com o tempo. A causa exata do desgaste destas células do cérebro é desconhecida.
O mal de Parkinson em crianças pode ocorrer porque os nervos não são tão sensíveis à dopamina. O mal de Parkinson é raro em crianças.
HEPATITE
Prevenção
A prevenção da hepatite B inclui o controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica; a vacinação contra hepatite B, disponível no SUS,conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de imunoglobulina humana Anti-Vírus da hepatite B também disponível no SUS, conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; o não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas; o uso de preservativos nas relações sexuais.
A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a melhoria das condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais de higiene. A vacina específica contra o vírus A está indicada conforme preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Saiba mais
Hepatite B pode não apresentar sintomas, mas causar câncer no fígado
Você sabe se proteger dos diferentes tipos de hepatite?
A vacina é a melhor forma de combate à Hepatite
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas de prevenção, como: triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para garantir a distribuição de material biológico não infectado; triagem de doadores de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim; triagem de doadores de córnea ou pele; cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais, laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise; tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado; abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição a outras substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como determinados medicamentos.
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Fontes e referências:
Ministério da Saúde
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
NOVA SUBSTANCIA PARA DEPRESSÃO MELATONINA
Essas glândulas endócrinas comandam as demais glândulas e as funções gerais do corpo, apesar de serem pequeninas, do tamanho de uma ervilha. Por estarem invaginadas no cérebro, elas o ajudam na produção de um hormônio conhecido como “melatonina”, que a Medicina Tradicional Chinesa chama de “secreção interna”, cujo nome científico é: N-acetil-5-metoxitriptamina. Este hormônio é sintetizado pela glândula Pineal, partindo de uma substância chamada triptofano, um aminoácido que é produzido nos intestinos e atua como regulador das atividades vitais do organismo juntamente com outros vinte e um compostos orgânicos que constituem as peças básicas da vida humana. O triptofano é encontrado em vários alimentos e frutas como: no abacaxi, como também nas sementes, nos legumes e nos cereais. Uma vez digerido pelo nosso organismo, o triptofano é convertido pela glândula Pituitária em um neurotransmissor chamado serotonina, enquanto dormimos,o qual, pelo processo biomolecular, é logo transformada pela glândula Pineal em melatonina. Pela manhã, com a penetração da claridade ou dos raios solares em nossos olhos, a glândula Pineal interrompe sua atividade e a partir deste momento a glândula pituitária, se encarrega de fazer a distribuição da melatonina para as demais glândulas endócrinas começando pela tireóide, passando em seguida pelo timo, depois pelas supra-renais e, finalmente, atinge as gônadas (Le Floc'h et al, 2003; Barrenetxe et al. 2004; Dias, 2010)
A melatonina não é apenas um hormônio; é também um remédio natural produzido pelo laboratório divino que existe no interior do nosso corpo. Dentre outras coisas, a melatonina previne e combate insônia, nervosismo, estresse, envelhecimento precoce, depressão, doenças cardíacas, câncer, catarata, impotência masculina e frigidez feminina, além de epilepsia, hipertrofia da próstata e doenças de pele, pois desse hormônio se origina a melanina que garante a pigmentação da pele (DIAS, 2010).
Alimentação equilibrada
A alimentação equilibrada é base de sustentação para uma vida saudável, a serotonina como um dos neurotransmissores mais importantes do cérebro é responsável pelo humor. Pessoas estressadas, distímicas e deprimidas devem evitar determinados alimentos por seu consumo afetar a serotonina, deixando as pessoas de mau humor, deprimidas e ansiosas. Indicaremos a seguir o que deve ser evitado e também o que deve ser consumido, por contribuir para aumentar o nível da serotonina, o nível de energia e a alegria de viver, propiciando sensível melhora, e em muitos casos a cura definitiva, esses alimentos agem no organismo mais ou menos da mesma forma que os antidepressivos (Le Floc'h et al, 2003).
Deve-se evitar alimentos que contenham cafeína como: café, chá mate, chá preto, chocolate e refrigerantes. Também churrasco, carne de porco, frituras, cerveja, abacate, figos, feijão, coalhadas, molho de soja, ovas de peixe, queijos curados, carnes de órgãos como o fígado, ginseng, açúcar branco, adoçante com aspartame, suplementos dietéticos de proteínas, conservas, molhos, pimentão, salame, certos vinhos, fermentos e feijões de fava.
Deve-se consumir alimentos, vitaminas e sais minerais que contenham:
Ácido Fólico: Encontrado no levedo de cerveja, laranja, maça, aspargo, couve de bruchelas, feijão branco e soja.
Vitamina B6: Sementes de gergelim, cereais integrais, alho, arroz integral, cará, levedo de cerveja, galinha, banana e atum, por serem ricos em vitamina B6 participam na produção de norepinefrina e serotonina.
Cálcio: É encontrado na dolomita, no cominho e nos vegetais da cor verde escuro como a couve, o espinafre e o agrião. O cálcio age no organismo reduzindo a irritabilidade e o nervosismo, regulariza também a pressão arterial e os batimentos cardíacos
Magnésio: Contribui para a da produção de energia, para as funções cardíacas, é encontrado no arroz integral, espinafre, aveia, tomate, tofu, caju, salmão e a soja .
Selênio: Peixes, castanha do Pará, amêndoas, nozes, sementes de girassol, trigo integral e atum são indicadas para pessoas depressivas, irritadas e ansiosas, por contribuírem para a melhoria do estado de humor.
Omega 3: Além de auxiliar na redução do colesterol, manter estável a pressão arterial, fortalece o sistema imunológico, auxiliando no combate à depressão, é encontrado nas sementes de linhaça, bacalhau, cavalinha, arenque, sardinha, atum, salmão, truta, e óleos de peixe.
Lecitina de Soja: Ativa a vitalidade de todo o corpo, suavizando a fadiga, é um excelente tônico para o cérebro e aumenta a capacidade de concentração e memória.
Mel: Além dos inúmeros benefícios à saúde como um todo, estimula a produção da serotonina.
Banana: Ajuda a diminuir a ansiedade e a garantir um sono tranqüilo. Ela tem poderes por ser rica, em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também dá maior pique porque possui vitamina B6, que produz energia.
Espinafre: A verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, o espinafre tem magnésio, fosfato e vitaminas A e C do complexo B que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o funcionamento do sistema nervoso.
Alface: Ótima para amenizar a irritação, o talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Além disso, é rica em fosfato. A falta desse elemento no organismo causa depressão, confusão mental e cansaço.
Jabuticaba: Rica em carboidratos fornecem energias, atua no combate a anemia por conter ferro, suas vitaminas do complexo B são antidepressivas e a vitamina C age no fortalecimento do organismo.
Referencias bibliográficas
Angers K, Haddad N, Selmaoui B, Thibault L. Effect of melatonin on total food intake and macronutrient choice in rats. Physiol Behav. 2003 Oct; 80(1):9-18.
Barrenetxe J, Delagrange P, Martínez JA. Physiological and metabolic functions of melatonin. J Physiol Biochem. 2004 Mar;60(1):61-72.,
Le Floc'h N, Otten W, Merlot E.. Tryptophan metabolism, from nutrition to potential therapeutic applications. Amino Acids. 2010 Sep 25. [Epub ahead of print]
Seraphim, PM., Sumid, D.H , Nishide, F.T , Lima, F.B. , Cipolla Neto, J., Machado, U.M. A Glândula Pineal e o Metabolismo de Carboidratos. Arq Bras Endocrinol Metab vol.44 no.4 São Paulo Aug. 2000
Outros artigos em Portugués
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
infarto agudo do miocardio
Antes de seguir com os sintomas do infarto, é importante explicar o que é angina. Angina de peito é a dor ou desconforto que ocorre quando o músculo do coração não recebe o suporte adequado de sangue. É uma dor tipicamente de isquemia (sugiro a leitura do texto AVE / AVC (acidente vascular encefálico/cerebral) para entender a diferença entre isquemia e infarto).
Imagine que um paciente tem uma obstrução parcial nas artérias coronárias. Quando está em repouso nada sente porque a demanda por sangue está baixa neste momento. Porém, quando se faz um esforço físico, os batimentos cardíacos aceleram e há uma necessidade de aumentar o aporte de sangue para o coração. Como existe uma obstrução ao fluxo, este sangue extra não chega na quantidade necessária, e na falta de sangue e oxigênio, ocorre a isquemia.
Existem 3 tipos de dor anginosa:
- Angina estável : É aquela causada pelo esforço físico. A obstrução não é grande o suficiente para causar dor em repouso. A dor dura poucos minutos e alivia alguns minutos após o repouso.
-Angina instável: É aquela que ocorre com mínimos esforços ou mesmo em repouso. A obstrução é grande o suficiente para que o fluxo de sangue seja inferior ao necessário em situações basais.
- Infarto agudo do miocárdio: É a obstrução total do fluxo, causando necrose (morte) do tecido e das células cardíacas que deveriam estar sendo irrigados pela artéria obstruída.
Quanto maior a área do coração privada de sangue, mais extenso é grave é o infarto. Infartos fulminantes são aqueles onde uma artéria importante é obstruída, levando a necrose de uma grande área de músculo cardíaco e como resultado, causando parada cardíaca (leia: INFARTO FULMINANTE | Causas e sintomas).
Leia o texto original no site MD.Saúde: SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO http://www.mdsaude.com/2009/02/sintomas-infarto-agudo-miocardio-angina.html#ixzz2D64O2OR6
Local:
Ilhabela - São Paulo, Brasil
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Morfina
Esta substância foi e é produzida em laboratórios, é usada para aliviar dores. Seu uso foi mais difundido a partir de 1853, com a invenção da seringa. É uma droga perigosa, pois pode causar dependência, por de seus sintomas colaterais citando, por exemplo, a euforia, e bem estar.
Também serviu para o tratamento alcoolismo e consumo de ópio, verificando-se mais tarde, que não existia efeito para estes tipos de tratamentos, e sendo altamente perigosos por levar uma nova dependência por esta droga, que poderia ocorrer com os que a utilizavam.
Na guerra Civil Americana, quatrocentos mil soldados, voltaram para suas casas com síndromes de dependência a Morfina, resultado de uso impróprio.
A morfina pode deixar o usuário dependente tanto psicológica quanto fisicamente. Como qualquer droga, os usuários precisam de doses cada vez maiores para poder chegar ao ápice.
Os principais efeitos úteis clinicamente da morfina são:
- Analgésica central com supressão nas dores físicas e emocionais;
- Anestesia para sedação;
- Co-adjuvante nos anestésicos gasosos, quando principal;
- Tratamentos de dores crônicas, e pós-operativa,
- Alivia dores agudas fortes.
Esta substância pode ser ministrada de várias formas, podendo ser via oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, epidural, intranasal ou transdérmica, sendo que estas três ultimas, são as menos utilizadas.
Os efeitos da morfina duram de 4 a 6 horas dentre os quais podemos citar:
- Alívio da dor e da ansiedade;
- Diminuição do sentimento de desconfiança
- Euforia;
- Tranqüilidade, sensação de bem-estar;
- Letargia, sonolência, depressão;
- Impotência;
- Incapacidade de concentração;
- Obstipação (prisão de ventre)
- Paralisia do estômago (sensação de saciedade)
- Amenorréia (ausência de menstruação)
-Contração da pupila;
O uso da morfina também pode levar o usuário ao coma, com perda de consciência, fraca oxigenação no sangue, queda da pressão arterial, que se não for socorrido rapidamente pode levar a morte
domingo, 4 de novembro de 2012
Como lidar com a esquizofrenia
Como Começa?
A esquizofrenia pode desenvolver-se gradualmente, tão lentamente que nem o paciente nem as pessoas próximas percebem que algo vai errado: só quando comportamentos abertamente desviantes se manifestam. O período entre a normalidade e a doença deflagrada pode levar meses.
Por outro lado há pacientes que desenvolvem esquizofrenia rapidamente, em questão de poucas semanas ou mesmo de dias. A pessoa muda seu comportamento e entra no mundo esquizofrênico, o que geralmente alarma e assusta muito os parentes.
Não há uma regra fixa quanto ao modo de início: tanto pode começar repentinamente e eclodir numa crise exuberante, como começar lentamente sem apresentar mudanças extraordinárias, e somente depois de anos surgir uma crise característica.
Geralmente a esquizofrenia começa durante a adolescência ou quando adulto jovem. Os sintomas aparecem gradualmente ao longo de meses e a família e os amigos que mantêm contato freqüente podem não notar nada. É mais comum que uma pessoa com contato espaçado por meses perceba melhor a esquizofrenia desenvolvendo-se. Geralmente os primeiros sintomas são a dificuldade de concentração, prejudicando o rendimento nos estudos; estados de tensão de origem desconhecida mesmo pela própria pessoa e insônia e desinteresse pelas atividades sociais com conseqüente isolamento. A partir de certo momento, mesmo antes da esquizofrenia ter deflagrado, as pessoas próximas se dão conta de que algo errado está acontecendo. Nos dias de hoje os pais pensarão que se trata de drogas, os amigos podem achar que são dúvidas quanto à sexualidade, outros julgarão ser dúvidas existenciais próprias da idade. Psicoterapia contra a vontade do próprio será indicada e muitas vezes realizada sem nenhum melhora para o paciente. A permanência da dificuldade de concentração levará à interrupção dos estudos e perda do trabalho. Aqueles que não sabem o que está acontecendo, começam a cobrar e até hostilizar o paciente que por sua vez não entende o que está se passando, sofrendo pela doença incipiente e pelas injustiças impostas pela família. É comum nessas fases o desleixo com a aparência ou mudanças no visual em relação ao modo de ser, como a realização de tatuagens, piercing, cortes de cabelo, indumentárias estranhas e descuido com a higiene pessoal. Desde o surgimento dos hippies e dos punks essas formas estranhas de se apresentar, deixaram de ser tão estranhas, passando mesmo a se confundirem com elas. O que contribui ainda mais para o falso julgamento de que o filho é apenas um "rebelde" ou um "desviante social".
Muitas vezes não há uma fronteira clara entre a fase inicial com comportamento anormal e a esquizofrenia propriamente dita. A família pode considerar o comportamento como tendo passado dos limites, mas os mecanismos de defesa dos pais os impede muitas vezes de verem que o que está acontecendo; não é culpa ou escolha do filho, é uma doença mental, fato muito mais grave.
A fase inicial pode durar meses enquanto a família espera por uma recuperação do comportamento. Enquanto o tempo passa os sintomas se aprofundam, o paciente apresenta uma conversa estranha, irreal, passa a ter experiências diferentes e não usuais o que leva as pessoas próximas a julgarem ainda mais que o paciente está fazendo uso de drogas ilícitas. É possível que o paciente já esteja tendo sintomas psicóticos durante algum tempo antes de ser levado a um médico.
Quando um fato grave acontece não há mais meios de se negar que algo muito errado está acontecendo, seja por uma atitude fisicamente agressiva, seja por tentativa de suicídio, seja por manifestar seus sintomas claramente ao afirmar que é Jesus Cristo ou que está recebendo mensagens do além e falando com os mortos. Nesse ponto a psicose está clara, o diagnóstico de psicose é inevitável. Nessa fase os pais deixam de sentir raiva do filho e passam a se culpar, achando que se tivessem agido antes nada disso estaria acontecendo, o que não é verdade. Infelizmente o tratamento precoce não previne a esquizofrenia, que é uma doença inexorável. As medicações controlam parcialmente os sintomas: não normalizam o paciente. Quando isso acontece é por remissão espontânea da doença e por nenhum outro motivo.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
CLIMATIZADOR UMIDIFICADOR DA CONSUL
Silencioso, funcional e prático para levar do quarto para a sala de estar. As aletas que se movimentam como um Ar condicionado Split são uma graça e funcionam perfeitamente para distribuir o ar climatizado, e quando desligado as aletas se fecham automaticamente se tornando mais higiênico pois não acumula aquela poeirinha de ventilador. E ainda existe um segundo jogo de aletas, mais interno, que circula o ar da direita para esquerda com a opção de ficarem paradinhas jogando o ar mais para ou lado ou para o outro, como você escolher. Vem com um controle remoto que é lindo é fácil de usar e com todas as opções do aparelho. O climatizador é muito fácil de limpar, utiliza um filtro parecido com o de um Ar condicionado Split, e o recipiente de água sai por completo como uma gaveta. Ventilador nunca mais. E mesmo para quem tem Ar condicionado mas gosta de uma certa umidade e uma brisa no quarto eu recomendo usar este climatizador. NÃO SUBSTITUI UM AR CONDICIONADO. Mas é muito mais eficiente que um ventilador. E para quem mora em cidades de clima seco é uma grande ajuda pois repõe a umidade. Re comendo para quem tem crianças pequenas e tem medo daquelas hélices de ventilador. Eu que tenho cabelos compridos sempre tive medo de me enrolar nessas hélices. Adorei, carrego o meu pela casa toda. Acho que vou acabar comprando mais um pelo menos., RECOMENDO A TODA A FAMILIA., CRIANÇAS QUE TEM PROBLMAS RESPIRATÓRIOS E ALERGIA COM FUNGOS O APARELHO É MUITO PRATICO., EM QUALQUER MAGAZINE LUIZA.
PUBLICADO POR CARLOS ALBERTO JACQUES.DIA 22/10/2012.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
LABIRINTITE - SINTOMAS
Labirintite – Existe tratamento ou cura e, sem remédios, para os sintomas de labirintite, tonturas, vertigem, zumbido no ouvido, dor de cabeça, enjoos e outros sintomas? Suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento.
Muitas pessoas (inclusive crianças), sofrem de sintomas de labirintite (como tonturas, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido), que também podem causar, sintomas de dores de cabeça, enjoos ou sensação de ouvido tampado, entre outros sintomas; mas não sabem, que esses sintomas, podem ter como origem, problemas musculares, ligamentares e de alguns outros componentes da face que, por não estarem na posição de conforto, acabam comprimindo a artéria que irriga o labirinto, levando a uma redução de seu volume sanguíneo, podendo ocasionar no paciente, sintomas relacionados ao labirinto.
Sintomas :
Nos pacientes, portadores de sintomas, chamados de labirintites, como nas tonturas, tonteiras, vertigem ou zumbidos no ouvido, com essa origem, podem ter:
Alterações visuais: enxergar tudo rodando, ter dificuldade de fixar o olho, em determinado ponto, possuir movimentos involuntários dos olhos, a vista escurecer, ter dificuldade de enxergar com nitidez, vista embaçada ou ter fotofobia (que é a dificuldade de enxergar, em ambientes claros - a luz incomoda, o que faz que o paciente prefira ficar, em ambientes mais escuros ou usar óculos de sol).
Alterações na percepção do movimento da cabeça e/ou do corpo: dificuldade de andar em linha reta, ao se levantar da cama, da cadeira; podem sentir sintomas de labirintites ao dirigir o carro, ao olhar para os lados ou para cima ou se agachar para pegar alguma coisa, no chão. Em alguns casos, eles têm a impressão, que estão pisando em falso ou sentem problemas de instabilidade do corpo, ao ficar parado ou ter sensações de desmaio. Também, nos portadores de sintomas de labirintite podem ocorrer enjoos (podendo levar a vômitos).
Problemas no ouvido como: zumbidos no ouvido, dor de ouvido, sensação de ouvido tampado, sensibilidade auditiva (o barulho incomoda) ou dificuldade de ouvir. Nos casos em que os sintomas de labirintites aparecem, sem que o paciente esteja se movimentando, é chamado de vertigem.
Além dos sintomas de labirintite (como tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido); esses problemas musculares, podem ocasionar diversos outros sintomas, como dores de cabeça, sensação de peso ou de pressão na cabeça, sensação de estar meio aéreo, dificuldade de se concentrar, em seus afazeres, dores na nuca, nos olhos, pescoço, ombro, braços, dores no peito (fazendo-nos pensar, em problemas cardíacos), sensação de aperto ou que alguma coisa está enroscada, na garganta, dores na face, entre diversos outros tipos de sintomas.
Obs: Um paciente pode apresentar um só sintoma ou vários outros sintomas, associados.
Às vezes, os pacientes com sintomas de tontura ou vertigem (chamadas de labirintites), sofrem durante meses e até anos, levado-os ao consumo de muitos remédios (com seus efeitos colaterais), passando por vários exames e tratamentos, sem resultados, sem saber que esses sintomas, podem ter como causa, problemas nos ligamentos e músculos, da cabeça. Sintomas de perda de equilíbrio, que aparecem ou pioram, ao se levantar da cama, andar, movimentar a cabeça, agachar, ou mesmo estando parado, sem se movimentar ou quando passam por situações de estresse.
Sintomas de tontura, tonteira, vertigem ou zumbido no ouvido (chamados de labirintite), interferem bastante, na parte emocional do paciente, podendo aumentar o seu estresse e a irritabilidade.
Sintomas de origem emocional (como labirintite, dor de cabeça, entre outros sintomas) são sintomas, que aparecem ou pioram em situações de estresse ou ansiedade (chamado de labirintite emocional, dor de cabeça emocional, tensional ou nervosa). Alguma pessoas, já procuraram tratamento psicológico, para conseguir uma melhora, desses sintomas mas, sem resultados, na redução ou melhora, de seus sintomas. Pode estar tendo uma “causa física, não emocional”, para que esses sintomas apareçam, nesses casos.
Tratamento:
“O tratamento das sintomatologias, como nas labirintites (tonturas, tonteira, vertigens ou zumbidos no ouvido), dores de cabeça ou outros sintomas, com essa origem, é efetuado sem o uso de remédio, restrições alimentares, exercícios fisioterápicos ou exames, que possam trazer algum incômodo, para o paciente”.
Obs: Segundo pesquisas recentes, o uso contínuo de certos medicamentos, para tratamento das tonturas, vertigens ou zumbidos (Labirintites), indicados para pessoas, acima de 40 anos, podem induzir sintomas, associados ao mal de Parkinson (falso mal de Parkinson). Esse problema pode ocorrer, com medicamentos do tipo flunarizina e cinarizina. Quais são os nomes comerciais, da cinarizina e da flunarizina? Cinarizina: Cinageron, Antigeron, Stugeron, Coldrin, Cronogeron, Exit, Vessel, Sureptil e Verzum. Flunarizina: Flunarin, Fluvert, Vertizine D, Sibelium, Flumax e Vertix. Essas drogas, são potenciais bloqueadoras de dopamina, uma das principais causas do Parkinson.
sábado, 13 de outubro de 2012
TRAMAL em que casos tomar
TRAMAL 50 mg
CÁPSULAS
Cloridrato de Tramadol
Leia atentamente este folheto antes de tomar o medicamento. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas.
Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto, informe o seu médico ou farmacêutico.
1. O QUE É TRAMAL E PARA QUE É UTILIZADO
Grupo farmacoterapêutico: Analgésicos estupefacientes
O Tramadol – substância activa de Tramal – é um analgésico opióide que actua sobre o sistema nervoso central. Este medicamento alivia a dor através da sua acção sobre células nervosas específicas na espinal-medula e no cérebro. Tramal é comercializado em embalagens de 20 cápsulas. Tramal está indicado no tratamento da dor moderada a intensa.
2. ANTES DE TOMAR TRAMAL
Não tome Tramal:
Se tem alergia (hipersensibilidade) à substância activa cloridrato de tramadol ou a qualquer outro componente de Tramal;
Se apresentar intoxicação aguda pelo álcool, por hipnóticos (medicamentos que induzem o sono), analgésicos ou fármacos psicotrópicos (fármacos que actuam sobre o humor e as emoções);
Se estiver a fazer tratamento simultâneo com inibidores da MAO (fármacos para o tratamento da depressão) ou quando estes medicamentos tenham sido tomados durante as duas semanas anteriores (“Tomar Tramal com outros medicamentos”);
Se tem epilepsia e as suas crises ainda não foram adequadamente controladas com o tratamento anti-epiléptico.
Em substituição de medicamentos para o tratamento de sintomas de privação; Tome especial cuidado com Tramal:
Se pensa estar dependente de outros analgésicos (opióides);
Se sofrer de perturbações do nível de consciência (sensação de desmaio);
Se estiver em choque (os suores frios podem ser um sinal deste estado);
Se sofrer de um aumento de pressão cerebral (possível após traumatismos cranianos ou doenças cerebrais);
Se sentir dificuldades em respirar;
Se sofrer de epilepsia, convulsões e ataques epileptiformes;
Se for portador de uma doença do fígado ou dos rins.
Nestes casos por favor consulte o seu médico antes de iniciar o tratamento com Tramal 50 mg cápsulas.
Deve ter em conta de que o uso prolongado de Tramal pode provocar dependência física e psíquica, diminuir o efeito obrigando à ingestão de doses mais elevadas (desenvolvimento de tolerância). Por isso, os doentes com tendência para o abuso ou dependência de medicamentos só devem tomar Tramal durante pouco tempo e sob rigorosa vigilância médica.
Deve também informar o seu médico, caso algum destes problemas ocorra durante o tratamento com Tramal ou tiver ocorrido em tratamentos anteriores.
Tomar Tramal com outros medicamentos:
Informe o seu médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
O efeito analgésico de Tramal pode ser reduzido e a duração de acção pode estar diminuída, se tomar medicamentos contendo
carbamazepina (para ataques de epilepsia);
pentazocina, nalbufina ou buprenorfina (analgésicos);
ondansetron (prevenção de náuseas).
O seu médico indicar-lhe-á qual a dose de Tramal que deverá tomar. O risco de efeitos adversos aumenta,
- Se tomar, conjuntamente com Tramal, medicamentos que também deprimam o sistema nervoso. Poderá sentir tonturas ou sentir que vai desmaiar. Se isto acontecer, por favor informe o seu médico. Estes outros medicamentos poderão ser tranquilizantes, medicação para dormir, outros medicamentos para o alívio da dor como a morfina e codeína (também usada como antitússico), e ainda substâncias como o álcool.
Se tomar medicamentos que possam causar convulsões, por exemplo medicamentos para o tratamento de doenças psiquícas (tal como certos antidepressivos). O risco de desenvolvimento de uma crise convulsiva pode aumentar se tomar conjuntamente Tramal. O seu médico indicar-lhe-á se Tramal é adequado ao seu caso.
Se tomar medicamentos inibidores da recaptação da serotonina (referidos muitas vezes como ISRS) ou inibidores da monoamino-oxidase (medicamentos para o tratamento da depressão). Tramal pode interagir e poderá ocorrer o denominado “síndroma serotoninérgico” em casos is
Dispneia - falta - de - ar
Dispneia ou falta de ar é o termo usado para designar a sensação de dificuldade para respirar, sentida por pacientes acometidos por diversas doenças e, até , em indivíduos sadios ou em condições de exercício físico intenso.
É um sintoma muito comum na prática médica, sendo particularmente referido por indivíduos com doenças dos aparelhos respiratório e cardiovascular. Esse sintoma é o principal fator limitante da qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes crônicos. Apesar de sua importância, os mecanismos envolvidos com seu surgimento ainda não são completamente conhecidos.
Causas
-Doenças pleuropulmonares:
Várias doenças da pleura e dos pulmões podem causar dispneia . Exemplos: derrame pleural , infecções pulmonares , asma brônquica , bronquite crônica , enfisema pulmonar , fibrose intersticial pulmonar , tromboembolismo pulmonar (embolia pulmonar) , câncer de pulmão , entre outras.
-Doenças cardíacas:
A maioria das doenças cardíacas que cursam com um quadro de insuficiência cardíaca, poderão cursar com dispneia. Exemplos: doença arterial coronariana crônica (cardiopatia isquêmica crônica) e aguda (angina instável e infarto do miocárdio), doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial (cardiopatia hipertensiva), doenças do músculo cardíaco (miocardites e miocardiopatias), arritmias cardíacas, doenças do pericárdio (derrame pericárdico, tamponamento cardíaco e pericardite constritiva crônica), cardiopatias congênitas, entre outras.
-Outras:
Descondicionamento físico, anemia, obesidade, gravidez , ansiedade, hipotireoidismo, entre outras.
Tipos de dispneia:
- Dispnéia aos esforços :
É o nome dado ao surgimento ou agravamento da sensação de dispnéia por atividades físicas. É uma queixa bastante comum e inespecífica entre portadores de doenças pulmponares e cardíacas.
- Ortopneia :
É a denominação dada ao surgimento ou agravamento da sensação de dispneia com a adoção da posição horizontal. O sintoma tende a ser aliviado, parcial ou totalmente, com a elevação da porção superior do tórax pelo uso de um número maior de travesseiros ou pela elevação da cabeceira da cama. Classicamente, a ortopnéia surge em pacientes portadores de insuficiência cardíaca do lado esquerdo do coração ( insuficiência ventricular esquerda).Associa-se com a ocorrência de congestão pulmonar ( acúmulo de líquido no pulmão ou edema pulmonar ).
Embora mais frequente em cardíacos, a ortopneia também pode ser observada em pacientes com asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica . Ela também é uma queixa característica de indivíduos portadores de fraqueza da musculatura diafragmática como, por exemplo, pacientes com doenças neuromusculares ( exemplo: esclerose lateral amiotrófica ).
- Dispneia paroxística noturna :
Neste caso o paciente tem seu sono interrompido por uma dramática sensação de falta de ar, levando-o a sentar-se no leito, ou mesmo levantar-se e procurar uma área da casa mais ventilada, visando obter alívio da súbita sensação de sufocação. Pode estar presente ainda sudorese intensa. A dispneia paroxística noturna é uma condição comum em pacientes portadores de insuficiência cardíaca do lado esquerdo do coração ( insuficiência ventricular esquerada ) . Nesses casos, admite-se que, durante o sono, a reabsorção do edema periférico (localizado das pernas ) e o aumento do retorno venoso, cause um agravamento da congestão pulmonar ( acúmulo anormal de líquido no pulmão ).
- Asma cardíaca :
É um termo inapropriado, usado para designar a queixa de chio no peito e a presença de sibilos em pacientes com insuficiência cardíaca esquerda do lado esquerdo do coração (insuficiência ventricular esquerada) e sintomas de dispneia. Os sintomas simulam uma crise de asma brônquica. Habitualmente, tais achados são encontrados em indivíduos com ortopnéia e dispneia paroxística noturna.
- Platipneia :
É o nome dado à sensação de dispneia que surge ou agrava-se com a adoção da posição de pé (posição ortostática). Classicamente, esse fenômeno ocorre em pacientes com quadros de pericardite aguda ou na presença de shunts direito-esquerdos (cardiopatias congênitas que aumentam o fluxo de sangue para os pulmões , como comunicação interatrial ou interventricular ).Nesta situação, pode vir acompanhada de ortodeoxia, ou seja, queda acentuada da concentração de oxigênio com a posição em pé.
- Trepopneia :
É a sensação de dispneia que surge ou piora em uma posição lateral, e desaparece ou melhora com o decúbito lateral oposto. É uma queixa não específica, podendo surgir em qualquer doença que comprometa mais um pulmão do que o outro. Exemplos dessa condição seriam a ocorrência de derrame pleural unilateral (acúmulo de líquido na pleura em um dos pulmões).
Ritmos respiratórios:
A observação dos pacientes durante o exame físico do tórax, pode revelar a presença de alterações do padrão do ritmo respiratório.Muito embora o surgimento de tais alterações não implique obrigatoriamente na presença de sintomas de desconforto respiratório e, portanto, na ocorrência de dispneia, é conveniente comentá-las devido à semelhança de muitos termos. Além disso, tais alterações podem associar-se com doenças específicas e receber denominações especiais.
-Taquipneia :
É o aumento do número de incursões respiratórias na unidade de tempo . Em condições fisiológicas de repouso, esse número habitualmente, gira entre 12 e 20. A denominação taquipneia, normalmente implica também na redução da amplitude das incursões respiratórias . Diversas condições podem cursar com taquipnéia, tais como doenças pulmonares , doenças cardíacas , febre, ansiedade, etc.
-Hiperpneia :
É um termo usado para designar não apenas ao aumento da frequência respiratória, como também o aumento da amplitude dos movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose metabólica, febre, ansiedade, etc.
-Bradipneia :
Designa a redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situações, tais como presença de lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas (opióides ou benzodiazepínicos), precedendo a parada respiratória em casos de fadiga dos músculos respiratórios, etc.
-Apneia e hipopneia:
Apneia é a interrupção total dos movimentos respiratórios por um período de tempo prolongado. A hipopnéia é uma respiração mais superficial. Assim , por exemplo, pacientes com diagnóstico de síndrome da apneia obstrutiva do sono podem permanecer sem respirar durante minutos, cursando com queda acentuada da oxigenação do sangue, e aumentos do surgimento de arritmias cardíacas e morte.
-Dispneia suspirosa :
Consiste na presença de respirações profundas, esporádicas, em meio a um ritmo respiratório normal. Costuma aparecer em indivíduos com distúrbios psicológicos ( ansiedade ) ou pela simples emoção.
-Ritmo de Cantani :
Caracteriza-se pelo aumento da amplitude dos movimentos respiratórios, de modo regular, secundariamente à presença de acidose metabólica, encontrada, por exemplo, na cetoacidose diabética ou na insuficiência renal.
- Ritmo de Kussmaul:
Caracterizado pela alternância seqüencial de apnéias inspiratórias e expiratórias. Também associa-se a acidose metabólica.
- Ritmo de Biot :
É o nome dado a um ritmo respiratório totalmente irregular, no tocante à amplitude das incursões respiratórias e à frequência. Aparece em pacientes com hipertensão intracraniana e lesões do sistema nervoso central.
- Ritmo de Cheynes-Stockes :
Caracteriza-se pela alternância de períodos de apneia, seguidos por hiperpneia crescente e decrescente, até a instalação de nova apnéia e, assim, sucessivamente. Esse ritmo respiratório ocorre mais comumente em pacientes com insuficiência cardíaca grave, podendo também estar presente em vigência de lesões do sistema nervoso central e hipertensão intracraniana. Nos casos de insuficiência cardíaca, sua gênese é explicada pelo aumento do retardo circulatório dos pulmões para o cérebro.
Investigação da dispneia :
A base para o diagnóstico correta da causa da dispneia é o exame clinico ( história clínica e exame físico ). Vários exames complementares podem ser solicitados para a investigação , como : exames de sangue ( exemplo: peptídeo cerebral natriurético ou BNP e a gasometria arterial ) , radiografia do tórax , prova de função pulmonar , eletrocardiograma , ecocardiograma , tomografia de tórax e outros.
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Categoria Sinais e Sintomas
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Parkinson - sintomas.
A Doença de Alzheimer é uma doença relacionada à idade; quanto mais idoso o indivíduo, maior a chance de desenvolver a doença. As estimativas norte-americanas dão conta que uma em cada 8 pessoas acima dos 65 anos têm Alzheimer. Ao avaliar apenas as pessoas com 85 anos ou mais, quase 50% manifestam a doença. Além disso, muitas pessoas que nunca exibiram sintomas de Alzheimer podem ter alterações na autópsia que sugerem que o problema já estava se desenvolvendo. Nos últimos anos, o conhecimento acerca do problema ter crescido muito e embora não tenhamos ainda medicamentos mais eficazes, acredita-se que a detecção precoce permitirá um melhor controle do problema. As esperanças da comunidade científica vão ainda além, com o desenvolvimento de métodos diagnósticos que reconhecem as alterações do Alzheimer antes dos primeiros sintomas, o objetivo será adiar a instalação clínica do Alzheimer e aumentar a expectativa de vida produtiva até nos que estão predispostos à patologia.
Nesse artigo, apresentamos uma tradução de um material elaborado e divulgado pela Alzheimer's Association nos Estados Unidos da América, com a finalidade de aumentar o conhecimento do público leigo para a detecção dos principais sintomas da doença.
Os Dez Sinais de Alzheimer: (veja o artigo original)
1- Perda de Memória que compromete as atividades da vida diáriaUm dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer é a perda de memória, especialmente o esquecimento de informações recentemente aprendidas. Outras incluem esquecer datas ou eventos importantes; perguntar a mesma coisa diversas vezes; depender de apontamentos ou ajuda da família para coisas que antes dava conta sozinho.Quais alterações são normais para a idade? Algumas vezes a pessoa pode se esquecer de nomes ou compromissos mas depois se lembra deles.
2- Dificuldade em planejamento ou resolução de problemasAlgumas pessoas podem manifestar alterações em suas habilidades de desenvolver ou seguir um plano ou trabalhar com números. Elas podem ter problemas para seguir uma receita conhecida ou se manter em dia com as contas do mês. Também podem ter dificuldade de se concentrar ou demorar muito mais do que antigamente para fazer coisas.Não é considerado doença, entretanto, ter alguns erros ocasionais para fazer o balanço do talão de cheque.
3- Dificuldade em completar tarefas usuais em casa, no trabalho ou no lazer.Pessoas com Alzheimer com frequencia acham difícial realizar as tarefas diárias. Algumas vezes, as pessoas têm dificuldade de dirigir para um local familiar, administrar o orçamento no trabalho ou se lembrar das regras de um jogo favorito.O que é típico de mudança relacionada à idade? Ocasionalmente precisar de ajuda para fazer a programação de um microondas ou gravar um programa de televisão.
asma - SULFATO DE TERBUTALINA
BRICANYL® Broncodilatador
sulfato de terbutalina
0,3 mg/ml
FORMAS FARMACÊUTICAS, VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÕES COMERCIALIZADAS
Xarope. Via oral. Embalagem com frasco contendo 100 ml.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada ml de BRICANYL contém:
sulfato de terbutalina..................................................0,3 mg
Excipientes q.s.p. ..........................................................1 ml
Excipientes: benzoato de sódio, hidróxido de sódio, ácido cítrico, edetato dissódico, álcool etílico, glicerol, mentol, sacarose, essência de lima-limão, essência de framboesa e água purificada.
Contém 268 mg de açúcar por ml.
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
1. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O uso de BRICANYL dilata as vias respiratórias facilitando a respiração.
O efeito de BRICANYL ocorre dentro de 30 minutos após o uso do medicamento e dura até 8 horas.
2. POR QUE ESTE MEDICAMENTO FOI INDICADO?
BRICANYL é indicado para o alívio de sintomas como falta de ar em pacientes com asma e outras condições semelhantes.
Este medicamento também é usado no tratamento regular para prevenir problemas respiratórios, mas não para aliviar um ataque agudo de asma já instalado.
3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Contra-indicações
Você não deve utilizar BRICANYL nas seguintes situações:
- Alergia a terbutalina ou a qualquer um dos componentes do medicamento.
Advertências
BRICANYL deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
- Em pacientes com problemas cardíacos, da tireóide ou diabetes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem
orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Para pacientes pediátricos seguir a dose apropriada de acordo com o peso corporal (kg) e conforme orientação do seu médico.
Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Atenção: este medicamento contém açúcar (268 mg/ml), portanto, deve ser usado com cautela e a critério médico em pacientes portadores de diabetes.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Precauções
BRICANYL não afeta a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Interações medicamentosas
BRICANYL deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:
- Se você estiver usando medicamentos beta-bloqueadores (medicamentos para pressão alta, algumas doenças cardíacas e alguns colírios), derivados de xantinas (como aminofilina), corticosteróides e diuréticos, eles podem reduzir o efeito de BRICANYL quando usados ao mesmo tempo. O uso associado de BRICANYL com outros medicamentos pode reduzir os níveis de potássio no sangue. Normalmente este fato não tem importância, mas em alguns casos pode haver efeitos sobre o ritmo dos batimentos do coração.
4. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Aspecto físico
BRICANYL é apresentado na forma de xarope incolor a levemente amarelado com cheiro e sabor predominante de menta e framboesa, devendo ser tomado, de preferência, no mesmo horário.
Características organolépticas
Ver aspecto físico.
Dosagem
A dose recomendada de BRICANYL é de:
Adultos: 3 - 4,5 mg (10-15 ml), 3 vezes ao dia, pela boca (via oral).
Crianças: 0,075 mg (0,25 ml)/kg, 3 vezes ao dia, pela boca (via oral) (ver tabela a seguir).
Dose apropriada:
Peso corporal (kg)
Dose
4
1 ml x 3
6
1,5 ml x 3
8
2 ml x 3
10
2,5 ml x 3
12
3 ml x 3
14
3,5 ml x 3
16
4 ml x 3
18
4,5 ml x 3
20
CONJUTIVITE - SINTOMAS
Sintomas
Em alguns casos a pessoa pode acordar com os olhos grudados devido á secreção, pois também pode ocorrer dor de garganta, febre e dores pelo corpo, é fundamental evitar ambientes fechados e é preciso evitar aglomeração de pessoas, lavarem regularmente as mãos e evitar coçar os olhos, trocar freqüentemente as fronhas dos travesseiros, toalhas de rosto e de banho, você não deve compartilhar delineadores, sombras, rímel e outros cosméticos.
Cuidados básicos
A higiene é fundamental para controlar a evolução e o contágio da infecção, você deve lavar o olho com água gelada, aplicar água com soro fisiológico e manter a limpeza com lenços de papel e aplicar colírio para aliviar os sintomas da conjuntivite, não use lentes de contato e evite o sol, o melhor tratamento é a limpeza constante do local. A conjuntivite se espalha facilmente de um olho para o outro e o tratamento pode demorar de uma semana até quinze dias, para aliviar os sintomas aplique gaze com soro fisiológico gelado sobre os olhos.
É muito importante evitar cumprimentar as pessoas para não transmitir a conjuntivite, usar somente lenço de papel para limpar os olhos e descartá-los depois. cuide com muita dedicação dos seus olhos, eles merecem cuidados especiais, todos os medicamentos devem ser indicados pelo oftalmologista.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
o que causa a esquizofrenia
O que causa?
Sobre a causa da esquizofrenia só sabemos duas coisas: é complexa e multifatorial. O cérebro, por si, possui um funcionamento extremamente complexo e em grande parte desconhecido. Essa complexidade aumenta se considerarmos, e temos de considerar, que o funcionamento do cérebro depende do funcionamento de outras partes do corpo como os vasos sangüíneos, o metabolismo do fígado, a filtragem do rim, a absorção do intestino, etc. Por fim, se considerando outras variáveis nada desprezíveis como o ambiente social e familiar, a complexidade se torna inatingível para os recursos de que dispomos. Provavelmente a esquizofrenia é resultado disso tudo. Na história da Medicina as doenças foram descobertas muitas vezes pelos grupos ou atividades de risco. As pessoas que passavam em determinado local e contraíam doenças comuns àquela região abriam precedentes nas pesquisas. Locais onde o solo era pobre em iodo, as pessoas adquiriam bócio; locais onde havia certos mosquitos as pessoas podiam adquirir malária, dengue, febre amarela. Locais infestados por ratos, adquirir leptospirose. Com a esquizofrenia, nunca se conseguiu identificar fatores de risco, exceto o parentesco com algum esquizofrênico. Este fato dificulta as investigações porque não fornece as pistas nas quais os pesquisadores médicos precisam se basear para pesquisar. Como não há pistas, somos obrigados a escolher um tema que por intuição pode se relacionar à esquizofrenia e investigá-lo. É isto que tem sido feito.
Teoria Bioquímica
A mais aceita em parte devido ao sucesso das medicações: as pessoas com esquizofrenia sofrem de um desequilíbrio neuroquímico, portanto falhas na comunicação celular do grupo de neurônios envolvidos no comportamento, pensamento e senso-percepção.
Teoria do Fluxo Sangüíneo Cerebral
Com as modernas técnicas de investigação das imagens cerebrais (Tomografia por Emissão de Pósitrons- TEP) os pesquisadores estão descobrindo áreas que são ativadas durante o processamento de imagens sejam elas normais ou patológicas. As pessoas com esquizofrenia parecem ter dificuldade na "coordenação" das atividades entre diferentes áreas cerebrais. Por exemplo, ao se pensar ou falar, a maioria das pessoas mostra aumento da atividade nos lobos frontais, juntamente a diminuição da atividade de áreas não relacionadas a este foco, como a da audição. Nos pacientes esquizofrênicos observamos anomalias dessas ativações. Por exemplo, ativação da área auditiva quando não há sons (possivelmente devido a alucinações auditivas), ausência de inibição da atividade de áreas fora do foco principal, incapacidade de ativar como a maioria das pessoas, certas áreas cerebrais.
A TEP mede a intensidade da atividade pelo fluxo sangüíneo: uma região cerebral se ativa, recebendo mais aporte sangüíneo, o que pode ser captado pelo fluxo sangüíneo local. Ela mostrou um funcionamento anormal, mas por enquanto não temos a relação de causa e efeito entre o que as imagens revelam e a doença: ou seja, não sabemos se as anomalias, o déficit do fluxo sangüíneo em certas áreas, são a causa da doença ou a conseqüência da doença.
Teoria Biológica Molecular
Especula-se a respeito de anomalias no padrão de certas células cerebrais na sua formação antes do nascimento. Esse padrão irregular pode direcionar para uma possível causa pré-natal da esquizofrenia ou indicar fatores predisponentes ao desenvolvimento da doença.
Teoria Genética
Talvez essa seja a mais bem demonstrada de todas as teorias. Nas décadas passadas vários estudos feitos com familiares mostrou uma correlação linear e direta entre o grau de parentesco e as chances de surgimento da esquizofrenia. Pessoas sem nenhum parente esquizofrênico têm 1% de chances de virem a desenvolver esquizofrenia; com algum parente distante essa chance aumenta para 3 a 5%. Com um pai ou mãe aumenta para 10 a 15%, com um irmão esquizofrênico as chances aumentam para aproximadamente 20%, quando o irmão possui o mesmo código genético (gêmeo idêntico) as chances de o outro irmão vir a ter esquizofrenia são de 50 a 60%.A teoria genética, portanto explica em boa parte de onde vem a doença. Se explicasse tudo, a incidência de esquizofrenia entre os gêmeos idênticos seria de 100%.
Teoria do Estresse
O estresse não causa esquizofrenia, no entanto o estresse pode agravar os sintomas. Situações extremas como guerras, epidemias, calamidades públicas não fazem com que as pessoas que passaram por tais situações tenham mais esquizofrenia do que aquelas que não passaram.
Teoria das Drogas
Não há provas de que drogas lícitas ou ilícitas causem esquizofrenia. Elas podem, contudo, agravar os sintomas de quem já tem a doença. Certas drogas como cocaína ou estimulantes podem provocar sintomas semelhantes aos da esquizofrenia, mas não há evidências que cheguem a causá-la.
Teoria Nutricional
A alimentação balanceada é recomendável a todos, mas não há provas de que a falta de certas vitaminas desencadeie esquizofrenia nas pessoas predispostas. As técnicas de tratamento por megadoses de vitaminas não têm fundamento estabelecido por enquanto.
Teoria Viral
A teoria de que a infecção por um vírus conhecido ou desconhecido desencadeie a esquizofrenia em pessoas predispostas foi muito estudada. Hoje essa teoria vem sendo abandonada por falta de evidências embora muitos autores continuem considerando-a como possível fator causal.
Teoria Social
Fatores sociais como desencadeantes da esquizofrenia sempre são levantados, mas pela impossibilidade de estudá-las pelos métodos hoje disponíveis, nada se pode afirmar a seu respeito. Toda pesquisa científica precisa isolar a variável em estudo.No caso do ambiente social não há como fazer isso sem ferir profundamente a ética.
Quando um filho tem Esquizofrenia
...quando um filho tem esquizofrenia, ele sofre e sofre também a família. Num primeiro movimento, tenta-se esconder a doença por causa do preconceito social. Quando a doença não passa, os sonhos se desfazem, a preservação da imagem não tem mais sentido porque a doença é mais grave que o preconceito. A desesperança surge junto com a tristeza e o sentimento de perda da vida, da perspectiva, do futuro daquele que adoeceu tem que ser superado. A doença não pede licença: impõe e obriga-nos a mudar de postura diante da vida, diante da dor. A esquizofrenia não pode ser encarada como uma desgraça: tem que ser vista como uma barreira natural para nossos planos e desejos pessoais. Quando alguém na família adquire esquizofrenia é necessário que toda a família mude, se adapte para continuar sendo feliz apesar da dor. Os artigos científicos não publicam, mas o ser humano é capaz de ser feliz apesar da doença.
A esquizofrenia é uma doença incapacitante e crônica, que ceifa a juventude e impede o desenvolvimento natural. Geralmente se inicia no fim da adolescência ou no começo da idade adulta de forma lenta e gradual. O período de conflitos naturais da adolescência e a lentidão de seu início confundem as pessoas que estão próximas. Os sintomas podem ser confundidos com "crises existenciais", "revoltas contra o sistema", "alienação egoísta", uso de drogas, etc.
PNEUMONIA
Tratamento da pneumonia.
O que são os alvéolos?
Para entender o que é a pneumonia é preciso antes conhecer um pouquinho a anatomia do pulmão.
Leia o texto e acompanhe a figura abaixo para entender melhor as explicações. O ar que respiramos entra pelo nariz e/ou boca e vai para a traqueia. A traqueia, ao chegar ao nível dos pulmões, bifurca-se, formando os brônquios principais, um para o lado esquerdo, outro para o direito; estes brônquios também se bifurcam, formando os bronquíolos, que por fim, acabam nos alvéolos. Cada vez que ocorre uma bifurcação, as estruturas vão se tornando progressivamente menores.
Anatomia dos pulmões (clique para ampliar)
Os alvéolos, que ficam no ponto final da árvore respiratória, são cavidades microscópicas que estão em contato com a corrente sanguínea. Através deles são feitas as trocas dos gases respirados (oxigênio e gás carbônico). O alvéolo entrega o oxigênio respirado para as hemácias (glóbulos vermelhos) no sangue e recebe delas o gás carbônico produzido pelas células do corpo. Portanto, como todos sabemos, inspiramos oxigênio e expiramos gás carbônico.
Na pneumonia, os alvéolos ficam cheios de secreções purulentas, impedindo a entrada e saída dos gases. Nestes alvéolos acometidos pela infecção não há troca de oxigênio por gás carbônico. Quantos mais alvéolos acometidos pela pneumonia, mais grave é o quadro. O paciente com pneumonia extensa pode apresentar insuficiência respiratória, precisando ser intubado e acoplado a um respirador artificial para conseguir manter o sangue adequadamente oxigenado.
Como se pega pneumonia?
A pneumonia pode ser causada, em ordem decrescente de frequência, por: bactérias, vírus, fungos e parasitas. Nenhum destes germes que causa pneumonia é contagioso.
A maioria das pneumonias são de origem bacteriana. As bactérias que mais habitualmente provocam pneumonia são: Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Staphylococcus aureus (leia: STAPHYLOCOCCUS AUREUS | Quais os riscos desta bactéria).
Na verdade, pegar pneumonia não é termo mais apropriado, uma vez que este passa a ideia de transmissão da doença entre indivíduos. A pneumonia não é uma doença contagiosa como a gripe ou tuberculose. Você pode entrar em contato com um paciente com pneumonia, que não haverá risco de contaminação.
Como então surge a pneumonia? Nossos pulmões são órgãos expostos constantemente a micróbios do ar e da nossa própria flora bacteriana da boca. Nós não ficamos doentes o tempo todo porque o pulmão tem seus próprios mecanismos de defesa, que o mantém livre de germes. Entre estes mecanismos podemos citar o reflexo de tosse, a presença de células do sistema imunológico ao longo de todo trato respiratório e a existência de microscópicos cílios na árvore brônquica que "varrem" os agentes invasores para fora das vias respiratórias.
O desenvolvimento da pneumonia depende da virulência do invasor, da quantidade de micróbios que conseguem chegar aos pulmões e das condições imunológicas do paciente. Em geral, uma pneumonia surge quando um germe agressivo consegue penetrar o trato respiratório e encontra o sistema de defesa comprometido.
Situações triviais podem reduzir as defesas do sistema respiratório. Por exemplo: pacientes que fumam apresentam um irritação constante de toda árvore brônquica e disfunção dos cílios protetores. As células de defesa pulmonar também são afetadas pelo cigarro e não funcionam tão bem. Tudo isso favorece o aparecimento de infecções respiratórias. Outro exemplo são os pacientes com gripe. A lesão que o vírus da gripe provoca do sistema respiratório também favorece a invasão de bactérias, que se aproveitam da redução da capacidade do paciente de combater os germes que chegam às partes mais interiores do sistema respiratório. Pessoas idosas naturalmente têm seu sistema imunológico mais fraco, o que as coloca sob maior risco de desenvolver pneumonias. Do mesmo modo, pessoas já debilitadas por outras doenças, como insuficiência cardíaca, alcoolismo ou diabetes, também apresentam maiores riscos.
Fatores de risco para pneumonia
Os principais fatores de risco para pneumonia são:
- Idade maior que 65 anos.
- Infecções respiratórias virais, como gripe.
- Tabagismo (leia: DOENÇAS RELACIONADAS AO CIGARRO / TABAGISMO).
- Doenças imunossupressoras ( HIV, transplante, câncer...).
- DPOC (bronquite crônica e enfisema pulmonar) (leia: DPOC | ENFISEMA E BRONQUITE CRÔNICA).
- Usuários de drogas (leia: COCAÍNA | CRACK | Efeitos e complicações).
- Doentes acamados.
- Pessoas com redução do nível de consciência.
- Hospitalizações prolongadas.
- Pacientes em ventilação mecânica (em uso de respirador artificial).
- Pacientes com outra doença pulmonar prévia (sequelas de tuberculose, bronquiectasias, fibrose cística, etc.)
Pneumonia por aspiração
Um tipo gravíssimo de pneumonia é a pneumonia por aspiração. Ocorre em pessoas que vomitam e logo após aspiram o seu conteúdo. É um tipo de pneumonia comum em pacientes com nível de consciência reduzido, que perdem a capacidade de tossir ou de engolir a própria saliva, fazendo com que as secreções da cavidade oral caiam nas vias respiratórias. A via aérea desta pessoa fica exposta a uma quantidade imensa de micróbios, muito maior do que o habitual, favorecendo o desenvolvimento de pneumonia. Um exemplo comum é alguém que bebeu muito e está em coma ou pré-coma alcoólico.
Sintomas da pneumonia
Os sinais e sintomas da pneumonia incluem tosse com expectoração, febre, calafrios, falta de ar, dor no peito quando se respira fundo, vômitos, perda de apetite, prostração e dores pelo corpo. Pode haver presença de sangue misturado ao escarro (leia: TOSSE E ESCARRO COM SANGUE). A febre da pneumonia é geralmente alta.
É muito comum a pneumonia surgir como complicação de uma gripe. Muitas vezes o paciente acaba atribuindo seus sintomas de pneumonia à gripe, demorando a procurar ajuda médica. É preciso ter atenção a quadros de gripe que não melhoram, ou até pioram progressivamente, principalmente se o paciente for idoso.
Pacientes acima de 60 anos ou com outras doenças, como insuficiência renal, insuficiência cardíaca, cirrose, HIV ou uso de drogas imunossupressoras, podem apresentar um quadro mais discreto, com pouca tosse e nenhuma febre. Às vezes, a pneumonia neste grupo se apresenta apenas com prostração e alterações mentais, como desorientação e confusão mental.
Uma das complicações possíveis da pneumonia é a formação de derrame pleural (leia: DERRAME PLEURAL | Tratamento, sintomas e causas), que colabora para o surgimento de cansaço e falta de ar.
Nas pneumonias extensas, quando grande parte do tecido pulmonar está acometido, o paciente pode entrar em insuficiência respiratória, sendo necessária a entubação orotraqueal, ventilação mecânica e internação em unidade de terapia intensiva (UTI) (leia: ENTENDA O QUE ACONTECE COM OS PACIENTES NA UTI).
Pneumonias atípicas
Existe um grupo de bactérias, entre elas Mycoplasma, Legionella e Clamídia, que causam as chamadas pneumonias atípicas. São formas que podem ter evolução mais lenta e com quadro não tão óbvio de pneumonia.
Diferenças entre pneumonia e tuberculose
Muitos pacientes que apresentam um quadro de tosse e expectoração ficam assustados com a possibilidade de terem tuberculose. A diferença está no tempo de evolução da doença. A pneumonia é um quadro agudo que evolui em horas. O paciente fica mal com pouco tempo de doença, procurando atendimento médico já nas primeiras 72 horas de doença. A tuberculose se apresenta como um quadro mais arrastado, com os sintomas piorando gradativamente e o paciente muitas vezes só procura atendimento médico várias semanas depois do início dos sintomas.
Para mais informações sobre tuberculose, leia: TUBERCULOSE | Sintomas e tratamento.
Diagnóstico da pneumonia
O diagnóstico da pneumonia é feito normalmente com exame físico e uma radiografia de tórax. Análises de sangue podem ajudar, mas não são imprescindíveis. Um bom médico é capaz de diagnosticar uma pneumonia apenas com a história clínica e o exame físico.
RX tórax - Pneumonia no pulmão direito
A radiografia, por ser um exame barato e amplamente disponível, é normalmente solicitada para confirmação do diagnóstico. Os alvéolos cheios de secreção aparecem como uma mancha branca à radiografia de tórax, como se pode ver na foto ao lado
O hemograma do paciente com pneumonia apresenta uma grande elevação do número de leucócitos, típico de infecções bacterianas (leia: ENTENDA OS RESULTADOS DO SEU HEMOGRAMA).
Nos pacientes mais graves, que necessitam de hospitalização, normalmente tentamos identificar qual é a bactéria responsável pela pneumonia. Podemos pesquisar a bactéria no sangue (através da hemocultura) ou no próprio escarro do paciente. Em casos selecionados pode ser necessária a coleta de secreções diretamente do pulmão, através da broncoscopia.
Tratamento da pneumonia
As pneumonias são divididas em comunitárias, quando adquiridas no dia-a-dia, e hospitalares, quando surgem em pacientes hospitalizados. A pneumonia hospitalar é mais grave e mais difícil de tratar, pois é normalmente causada por bactérias mais resistentes e acomete pacientes mais fragilizados.
O tratamento das pneumonias bacterianas é feito com antibióticos por no mínimo oito dias. As pneumonias comunitárias podem ser tratadas com antibióticos orais, porém, aquelas que evoluem mal necessitam de internação hospitalar e antibióticos venosos.
As principais drogas usadas para as pneumonias comunitárias são a amoxacilina, azitromicina, claritromicina, ceftriaxona, levofloxacino e moxifloxacino. Esperam-se sinais de melhora a partir do terceiro dia de tratamento.
Pneumonias podem facilmente levar à sepse ( leia: O QUE É SEPSE / CHOQUE SÉPTICO ?) e costumam ser importante causas de morte em idosos e pacientes imunossuprimidos.
Já existe vacina contra a pneumonia estreptocócica, causada pelo Streptococcus pneumoniae, o tipo mais comum. Ela está indicada em crianças e pessoas acima dos 50 anos, mas não evita pneumonias causadas por outros germes.
Pegar frio causa pneumonia?
A história do frio é muito difundida na população, mas apresenta apenas uma pequena parcela de verdade. Como eu já expliquei, para se ter pneumonia é necessário uma infecção bacteriana; não basta uma corrente de ar frio para nos infectar.
O que acontece é que no frio (no Brasil poucos lugares fazem realmente frio) o sistema de defesa, principalmente os cílios das vias aéreas, funcionam de modo mais lentificado, o que favorece a invasão de germes. No inverno as pessoas andam menos na rua e tendem a se aglomerar em locais fechados, favorecendo a transmissão de vírus como o da gripe (leia: DIFERENÇA ENTRE GRIPE E RESFRIADO). Como já referido, infecções respiratórias virais são fatores de risco, principalmente em idosos, para o aparecimento de pneumonia.
Agora, ninguém pega pneumonia porque abriu a geladeira com o corpo molhado ou porque pegou uma chuva saindo do trabalho ou do colégio. Felizmente, nosso sistema imune é suficientemente forte para lidar com situações triviais como estas.
Especialidade do assunto: Pneumologia e Infectologia
5/5
Autor: Dr. Pedro Pinheiro
Última revisão: 19 de Setembro de 2012
Vérsion en español: NEUMONÍA | Síntomas y tratamiento
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Autor do artigo
Pedro Pinheiro Médico formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002. Diploma reconhecido pela Universidade do Porto, Portugal. Título de especialista em Medicina Interna pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2005. Título de Nefrologista pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2007. Título de Nefrologista pelo Colégio Português de Nefrologia.
Marcadores: infecção, o que pneumonia, pneumologia, pneumonia, pneumonia bacteriana, pneumonia sintomas, pneumonia tratamento, pneumonia é contagiosa, pulmão, sintomas pneumonia, vacina pneumonia
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Showing 1-9 of 387 comments
Aline karolina
Minha filha esta com pneumonia e hoje é o terceiro dia que ela esta sendo medicada,mas não estou vendo melhora ela continua com febre alta,vomito e falta de apetite.O que eu faço doutor?
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hoje 02:32 PM
Sa-pinha
Sinto alguma dores nos peitos, de vez em quando e isso já faz um tempo, depois que tive catapora venho sentindo coisas estranhas no corpo, teve um dia que o meu coração disparo estava pulando muito, isso não veio mais a acontecer... mais continuo sentindo dores do pescoço pra baixo e as vezes começo a tossir do nada uma tosse cheia, pode ser sinal de pneumonia ou algo parecido?
... mostrar mais
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ontem 06:57 PM
Kadu
Muito bom o artigo.
Luiz Eduardo
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ontem 05:27 PM
Edina
Dr. Pedro, fui diagnosticada com pneumonia, estou tomando a 08 dias o levofloxasino, e continuo com muita tosse e catarro, falta de ar e muita dor de cabeça! É normal estar me sentindo ainda assim?
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ontem 02:56 PM
Daniella
Excelente artigo. Nós- vitimas do SUS, podemos "nos socorrer" atraves disto, ao estarmos mais informados... Obrigado Dr. Pedro
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10/07/2012 09:15 PM
Guest
Comentário removido.
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10/07/2012 09:29 AM
Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
Não, mas também não ajuda.
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10/09/2012 04:36 PM em resposta a Guest
Gabriel
Dr. por favor , minha mae ta com pneumonia.. ela tomo todas as medicação .. mais continua com falta de ar cansada e com tose.. e isso ja faz mais de 1 mes ! ela ja tomo 14 injeção e muitos remedios e continua um pouco doente , nao como antes.. mais ainda ta de cama.. oque fazer ?? ja foi varias vezes no medico
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10/05/2012 04:51 PM 1 Curtir
Eni
gostaria de saber se alguma batida forte no peito ou nas costas pode causar pneumonia
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10/04/2012 06:10 PM
Dr. Pedro Pinheiro - MD.Saúde
Não.
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10/04/2012 07:22 PM em resposta a Eni
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Leia o texto original no site MD.Saúde: PNEUMONIA | Sintomas e tratamento http://www.mdsaude.com/2009/02/quais-sao-os-sintomas-da-pneumonia.html#ixzz292GFBO6J
ENXAQUECAS EM MULHERES
Enxaqueca é mais comum em mulheres?
A enxaqueca uma doença muito comum. Ela afeta cerca de 1/5 da população. Nesse caso, estamos falando de uma estimativa de 35 milhões de brasileiros.
As mulheres são mais frequentemente acometidas do que os homens, numa proporção de 3 a 4 para 1. Já crianças apresentam enxaqueca em igual proporção (1 menino para 1 menina com enxaqueca). Após a menopausa, a proporção de mulheres para homens com enxaqueca volta a diminuir, em comparação com o período reprodutivo da vida.
A explicação está no desequilíbrio hormonal, tão frequente na mulher, e que favorece o aparecimento da doença. Expostas a hormônios externos, como a pílula anticoncepcional, anéis vaginais e implantes, além de uma série de substâncias que podem interferir com o equilíbrio hormonal, desde corantes para cabelo, passando por cosméticos e até detergentes, tudo isso aliado a uma incrível falta de informação sobre o assunto, as mulheres estão mais predispostas ao desequilíbrio hormonal. Daí a verdadeira epidemia de enxaqueca, TPM, retenção de líquido, acne, cistos ovarianos, depressão e ansiedade, no sexo feminino. A enxaqueca é a número um no ranking de causas de consumo de analgésicos.
DORES NO PEITO PODE SER INFARTO
O infarto agudo do miocárdio é a principal causa de mortes em todo o mundo e a segunda no Brasil. A incidência em homens abaixo de 40 anos é maior que entre as mulheres.
As dores no peito, porém, podem ter diferentes origens: no sistema cardiovascular (infarto), digestivo (refluxo, gases, gastrite ou úlcera) ou respiratório (embolia pulmonar).
Também podem apresentar causas musculares ou fundo psicológico/psiquiátrico (transtorno de ansiedade ou síndrome do pânico).
Por isso, é importante não confundir esses sintomas e, na dúvida, sempre procurar um médico. Essa foi a principal recomendação do cardiologista Roberto Kalil e do cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, ambos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Um mal súbito pode ser muito grave também em pessoas jovens, segundo Kalil. E a diferença entre a vida e a morte depende de socorro imediato, razão pela qual é sempre bom ter em mente o número do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu): 192.
acidentes com crianças
Crianças são mesmo desconcertantes. Em segundos, conseguem escapar do olhar vigilante dos adultos e aprontar alguma estrepolia que lhes põe em risco a vida. Nunca me esqueço de um filme a que assisti sobre o Paulinho da Viola. Num trecho, ele conta que estava lendo jornal, quando a mulher lhe pediu que olhasse o filho enquanto ela tomava banho. De repente, num desses pressentimentos que só as mães têm, do banheiro ela gritou que pegassem a criança que estava caindo na piscina. A explicação do Paulinho da Viola atônito com o incidente — “Criança é assim, está ali naquela hora e de repente não está mais” — exprimiu sua estupefação diante das coisas que as crianças são capazes de aprontar e da falta absoluta da noção do perigo a que se expõem.
Basta um pequeno descuido, e lá estão elas subindo em cadeiras para olhar pela janela, abrindo os armários da cozinha ou chegando perto do fogão aceso, arranjando um jeito de mexer nos produtos de limpeza ou nos remédios, apesar de terem sido colocados em prateleiras altas e aparentemente inacessíveis.
A consequência óbvia dessa característica do comportamento infantil é que elas se machucam a despeito dos cuidados e do olhar vigilante dos adultos. Muitas vezes, felizmente, tudo não passa de um susto. Há ocasiões, porém, em que os acidentes são graves e requerem assistência médica imediata.
TOMADAS E JANELAS
Drauzio – Qual a fase em que as crianças ficam mais sujeitas aos acidentes domésticos?
Denise Katz – A partir do momento em que começam a movimentar-se sozinhas. Quando aprendem a engatinhar, por exemplo, por volta de um ano de idade, as crianças estão “prontas para aprontar”, seja enfiando o dedo nas tomadas elétricas, puxando a toalha da mesa com tudo que tem em cima ou pegando objetos que podem feri-la.
Acidentes domésticos na infância podem ter consequências graves. Uma criança de três anos, por exemplo, que anda, corre, fala, já se veste sozinha e que todos acham esperta e independente, essa mesma criança não tem a menor noção de perigo e é capaz de amarrar uma toalha de banho no pescoço, subir no parapeito da janela e sair voando. Não é que o tenha feito por impulso suicida. Ela acredita que pode voar como os super-heróis da televisão ou como o personagem da historinha do livro que a vovó leu naquela tarde.
Drauzio – Quando começam a engatinhar, as crianças demonstram uma atração irresistível pelas tomadas elétricas e vire-e-mexe estão tentado enfiar os dedinhos nos buracos. Qual o risco que esses choques elétricos podem provocar?
Denise Katz – Embora esses choques elétricos sejam fortes, intensos, a maioria deles não causa grandes complicações. No entanto, em bebês de 10kg, 11kg , podem provocar uma arritmia cardíaca grave, porque a corrente elétrica que entrou pelo dedinho colocado no buraco da tomada, passa não só pelo braço, mas também pelo coração. Ora, como nosso coração funciona às custas de estímulo elétrico, essa descarga extra de eletricidade pode provocar uma desorganização no batimento cardíaco conhecida como a arritmia, às vezes fatal, e a criança morrerá eletrocutada.
Drauzio – Alguns pais não cobrem as tomadas achando que, se tomarem um choque, as crianças aprenderão a não colocar o dedo ali.
Denise Katz – Essa é uma atitude muito errada. É muito mais fácil ensinar um cachorrinho que está sendo domesticado do que um bebê, que está descobrindo o mundo, a não fazer coisas que podem provocar acidentes. A única solução é afastá-lo do perigo. Por isso, as tomadas elétricas devem estar sempre vedadas. Não com fita crepe ou outra fita adesiva, porque ele vai lá, acha o brinquedo interessante, tira a fita e enfia o dedinho no buraco. É preciso bloquear as tomadas de forma a torná-las seguras.
Drauzio – Da mesma forma, também é imprescindível colocar telas ou grades nas janelas.
Denise Katz – As telas de proteção são tão indispensáveis quanto afastar os móveis de perto das janelas. Mesmo o bebê de dez, doze meses que não anda sozinho, consegue empurrar uma cadeira e nela subir desde que encontre alguma maneira para apoiar-se. Não é que o faça porque não está sendo vigiado. Nada disso. Bastam dois minutos de descuido e ele despenca lá do alto.
NA COZINHA
Drauzio – Em geral é na cozinha que os acidentes com criança são mais graves. Como é possível preveni-los?
Denise Katz – A cozinha é um verdadeiro laboratório de acidentes. Por ser um lugar com muitas portas de armários que a criança adora abrir e fechar, desinfetantes e outros produtos cáusticos devem ser guardados em prateleiras bem altas e trancados com chave que não pode ficar a seu alcance. Só assim será possível evitar que uma criança maiorzinha, mais irrequieta e levada, suba num banquinho e consiga abrir a porta para mexer nos produtos ali colocados.
Drauzio – Crianças nunca deveriam entrar na cozinha e circular perto do fogão.
Denise Katz – Chegar perto do fogão é muito perigoso, porque nele há sempre vasilhas com água quente ou fogo aceso. Por isso, os cabos das panelas devem estar sempre voltados para dentro. Cabo virado para fora do fogão pode chamar a atenção da criança que resolve pegá-lo. Com ele vem a panela e o que tem dentro que cai sobre a criança, quase sempre provocando queimaduras graves.
Drauzio – Como os pais podem avaliar se a queimadura pode ser tratada em casa o
HEMORRAGIA.
HEMORRAGIAS
É tido como hemorragia todo derramamento de sangue do organismo humano para fora dos vasos sanguíneos. O sangue tem uma função vital e fundamental no organismo, além de transportar os nutrientes e o oxigênio para as células. Também leva o gás carbônico e outros resíduos e substâncias para os órgãos excretores do corpo.
O sangue tem funções nutritivas, excretoras e imunológicas essenciais ao nosso organismo, o que leva a concluir que a perda de tal elemento em nosso corpo é extremamente prejudicial e, dependendo da quantidade e do caso, mortal.
Uma hemorragia com muita perda de sangue não devidamente tratada pode levar a vítima a um estado de choque e, posteriormente, a óbito. Já em casos de hemorragias de menor proporção, pode trazer um quadro de anemia (falta de nutrientes, e baixa quantidade de glóbulos vermelhos no sangue).
Hemorragia externa: É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas. Pode ser contida, utilizando-se de técnicas de primeiros socorros.
Hemorragia interna: A hemorragia interna se dá nas camadas mais profundas do organismo com músculos, ou mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta ou exteriorizar-se através de algum hematoma (mancha arroxeada) na região da hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato de na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a dimensão e a extensão das lesões.
As hemorragias ainda têm um outro tipo de classificação que se dá quanto ao tipo de vaso sanguíneo rompido. Podem ser:
Hemorragia Arterial- quando uma artéria é rompida ou cortada e o sangramento ocorre em jatos intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo de hemorragia, apresenta uma coloração vermelha clara e brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais rápida de sangue.
Hemorragia venosa- É o sangramento que se dá em decorrência do rompimento ou corte de uma veia, e tem uma coloração vermelha escura, típica de um sangue rico em gás carbônico, tem um fluxo contínuo e mais lento que o da hemorragia arterial.
Hemorragia capilar- É um sangramento lento e com menos volume de sangue, que ocorre nos vasos capilares (encontrados na extremidade interna da pele), e é observado em arranhões e pequenos cortes superficiais.
Abaixo, um comparativo da quantidade de sangue perdida em uma hemorragia e as consequências e/ou sinais observados em cada estágio.
Quando se perde de 15 a 30% do sangue no organismo:
-Um estado de ansiedade;
-Observa-se o pulso fraco;
-Sede excessiva;
-Suor excessivo;
-Taquicardia (batimentos muito acelerados do coração);
-Respiração rápida.
Quando se perde de 30 a 50% do sangue no organismo:
-Taquicardia;
-Semiconsciência;
-Estado de choque.
Quando se perde mais de 50% do sangue do organismo:
-Dificilmente a pessoa que perde essa quantidade de sangue sobrevive sem uma imediata intervenção laboratorial (transfusão de sangue) realizada por um médico profissional.
Pedra nos Rins
Vou contar aqui como eliminei uma pedra dos rins que desceu e ficou parada em algum lugar, ureter, provavelmente, depois da primeira crise de cólica que tive. O intervalo entre a primeira crise até conseguir eliminar durou uma semana, entre idas e vindas do pronto-socorro. Os cálculos são formações firmes, duras, de vários tamanhos, presentes nos rins ou nas vias urinárias, formadas a partir de acúmulo de cristais existentes na urina quando fica muito concentrada, principalmente se pessoa ingere pouca água durante o dia.
Duas semanas atrás estava de plantão no laboratório quando começou uma daquelas cólicas horríveis, deve mesmo ser dor parecida com a do parto, realmente algo insuportável. Fiquei no pronto-socorro tomando soro e buscopan composto, mais tarde o plantonista me liberou, fui para casa.
Mas as dores não pararam, no outro dia, um domingo, quando era 4 horas da manhã, atacou outra cólica tenebrosa, peguei o carro e fui para o pronto-socorro novamente, nem sei como cheguei lá dirigindo. Fiquei tomando buscopan e soro, a dor passava um pouco e voltava novamente. Durante um destes epsódios a dor era tanta que o médico teve que passar tramal. Retorcia numa cama próxima ao banheiro, acho que me colocaram ali pensando que eu teria que usar este recinto várias vezes, e poderia colocaria a pedra para fora.
Geralmente quando a pedra é muito pequena pode ser eliminada sem grandes transtornos, mas quando são pedras maiores elas podem ficar presas no ureter, bexiga ou uretra, chegando a causar obstrução
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
ENXAQUECA COMO TRATAR.
Quando um médico especialista atende um paciente com enxaqueca, pode indicar dois tipos de tratamentos medicamentosos: o para a crise em si e o preventivo.
O primeiro medicamento é essencial para abortar a crise de dor. No caso do tratamento abortivo das crises, o princípio mais importante na enxaqueca já instalada é que o medicamento seja administrado assim que a dor se manifesta. Aguardar até as dores ficarem mais fortes exigirá doses mais altas dos medicamentos, e mais tempo para aliviar a dor. Podem ser utilizados como abortivos de enxaqueca medicamentos não específicos como analgésicos comuns e antiinflamatórios e medicamentos específicos para a enxaqueca.
Se for necessário o tratamento preventivo, o especialista pode prescrever um medicamento que deverá ser usado diariamente para tentar evitar as crises. O tratamento preventivo pode levar de quatro semanas a três meses para fazer efeito, e poderá durar de seis meses a dois anos. Em média, dois terços dos pacientes que recebem tratamento preventivo apresentam redução de 50% no número de crises.
Para a prevenção da enxaqueca, podem ser utilizados vários medicamentos, e de classes diferentes tais como antidepressivos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, medicamentos para labirintite etc. A medicação é escolhida de acordo com o perfil de cada paciente. É bom lembrar que a decisão pelo melhor tratamento, preventivo ou abortivo para a enxaqueca deve ser sempre tomada pelo médico. Nunca tome medicamento por conta própria.
Um papel fundamental do especialista é orientar sobre as mudanças nos hábitos de vida, introduzindo técnicas de relaxamento como a Ioga e o Biofeedback.
Outro recurso que tem sido utilizado com sucesso pelos médicos é fornecer ao paciente um diário no qual ele irá anotar todas as vezes que sentiu a dor, sua intensidade, frequência, o que pode ter desencadeado, entre outros detalhes. Com essas informações, é possível identificar os fatores desencadeantes, que podem variar em cada pessoa.
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